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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

JORNAL COMENTADO 11


tony pachecO *

6:24 – 04.12.2012 – terça-feira

“Mercado de Santa Bárbara fica sem caruru este ano”
(A Tarde on line)

“Demissões da Azaleia têm impacto devastador em 6 municípios”
(A Tarde on line)

Duas notícias díspares. Aparentemente. A nossa querida Prefeitura Municipal do Salvador “não conseguiu” recursos suficientes para que os barraqueiros do Mercado Santa Bárbara pudessem dar, hoje, o mais tradicional caruru da Bahia, uma festa de décadas de existência. As pessoas que comandam o poder municipal simplesmente IGNORAM a importância de certas coisas para a História da Bahia e é por isso QUE OS TURISTAS NÃO VÊM MAIS AQUI. Salvador não é mais um destino turístico de primeira. Ponto.
Já a Azaleia/Vulcabras vai reduzir a “ossos de minhoca” a economia dos municípios de Caatiba, Firmino Alves, Iguaí, Ibicuí, Potiraguá, Itarantim, Itororó, Itambé e Macaraní, conforme leio na coluna de Clécio Max no “Correio”, que lista NOVE municípios e não seis, como “A Tarde”. Sabe o que é isso? A maioria no Governo do Estado da Bahia nem se toca sobre a importância social e econômica destas fábricas distribuídas pelo interior. Aliás, alguns administradores deste estado que tive oportunidade de conhecer pessoalmente (as pessoas e o estado hehehhehehehe) sequer abriram, um dia, O MAPA DA BAHIA para conhecer, pelos nomes, os municípios que, teoricamente, governam.
E é aí que surge o saudosismo de tantas e tantas pessoas: sob o comando do falecido senador Antonio Carlos Magalhães este caruru e este desemprego ocorreriam?
É por isso que numa roda de cervejeiros na Ponta do Humaitá, neste último domingo, uma amiga nossa disse: “Poxa, Neto podia assumir, simultaneamente, tanto a Prefeitura quanto o Governo do Estado...”

“SUS: paciente morre na fila para
agendar consulta de oncologia”
(Correio)

E lá se foi dona Edinalva, aos 57 anos, morta de câncer por não conseguir sequer AGENDAR uma consulta no SUS. Este mesmo SUS que o ex-presidente Lula chamou de “sistema de saúde de Primeiro Mundo”. Lula teve um câncer e, claro, não se tratou por este “sistema de saúde de Primeiro Mundo” de seu governo. Tratou-se no milionário Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Como diz o sertanejo chic, “de Land Rover é fácil, é mole, é lindo, quero ver pegar a gata no fundo da Fiorino”. Mais ou menos isso. Lula deve saber melhor que eu.
Olhem o que a “The Economist” diz sobre o SUS do “seu” Lula: "Apesar da determinação constitucional, cerca de 60% de todo o gasto em saúde no Brasil é privado – percentual maior que a maiora dos países latino-americanos e ainda maior que a dos Estados Unidos", diz The Economist.
A revista ressalta que os gastos privados dão cobertura a "uma minoria rica e jovem" e que os gastos com o SUS correspondem a apenas 3,1% do PIB brasileiro.
E nós, que vivemos criticando os EUA por terem um péssimo sistema público de saúde, aprendemos, hoje, que o Brasil tem um sistema MAIS PRIVATIZADO que o dos EUA.
É isso aí: “País Rico é País sem Miséria”. Por aí... kkkkkkkkkkkkkkkkkk

* Tony Pacheco tem formação acadêmica em Economia, Jornalismo, Radialismo e Psicanálise.

2 comentários:

  1. Eu gostei desta sacada sobre o sistema de saude americano. Realmente fui no google e vi que é isso mesmo. eu não sabbia. Mas acho que voces cometem um equívoco, quando abordam o sistema americano comparando com o brasileiro. Já vivi nos estados unidos e sei que o sistema deles, para quem interssa a eles é muito bom. Claro que existe uma quantidade de clandestinos no país e muitos negros e hispanicos que sãi pobres. Isso aí estamos falando em 60 ou 70 milhões de pessoas. Estes não tem saúde mesmo. Mas os outros mais de 200 milhões de brancos dominantes ou negros ricos têm uam saúde impecável, com o melhor da tecnologia mundial, os tratamentos mais avançdos. A maioria dos maericanos só morre se for o dia deles mesmo, por falta de atendmento não. Aogra há um monte de gente pobre que morre igual aos pobres daqui,só que os pobres daqui é que são a maioria. Faltou voces dixerem isso.

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  2. Vocês se esqueceram que os hospitais americanos recebem 11.000 prováveis defuntos, atingidos por armas de fogo todo ano... é muita gente, mais pobres e negros que outra coisa.

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