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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

"FOGO AMIGO" QUEIMA MAIS DO QUE OS TUCANOS...

"SIMPLES" DOMÉSTICO: DE COMO UM GOVERNO INCOMPETENTE TRANSFORMA DIREITOS SOCIAIS EM INFERNO SOCIAL

toNY pACheco



A intenção parece ser desmoralizar o Governo Dilma. Se Você tem empregado doméstico sabe do que estou falando. Jolivaldo Freitas, hoje, no jornal "Correio" (da Bahia) mostra isso na página 2. Os burocratas incompetentes conseguiram transformar a inscrição dos domésticos brasileiros no SIMPLES a coisa MAIS COMPLICADA do mundo. Seria simples assim: a Receita Federal tem todos os dados de todos os empregadores domésticos do Brasil e, como, agora, administra o INSS, também tem todos os dados das empregadas domésticas. Automaticamente, era só gerar uma guia única para cada doméstica e os empregadores retirariam sua guia para pagar FGTS e INSS digitando apenas seus CPFs. Não é simples? Não para burocratas incompetentes que querem destruir o GOVERNO DILMA ROUSSEFF. Ah, criaram uma parafernália que nem com PhD em Harvard se decifra!!! Dona Dilma, este povo quer derrubá-la, mesmo. Não é o PSDB não. QUEM QUER DERRUBAR A SENHORA SÃO SEUS PRÓPRIOS EMPREGADOS NADA DOMESTICADOS.


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A RAPOSA, O GALINHEIRO E A PETROBRAS


ALEX FERRAZ


Nem me lembro quantas vezes já iniciei meu comentário com a expressão "uma vergonha" ou "escandaloso". Mas sejam tantas quanto forem essas vezes, cabe mais uma: o resultado da CPI do Petrolão ultrapassou todos os limites. Explico: acabar em pizza, uma CPI, vinha sendo considerado normal. No entanto, ninguém esperava que, diante do quadro de absoluto descrédito em relação aos poderes executivo e legislativo, neste País, com tanta gente envolta em inexplicáveis tramamóias de corrupção,  haveria coragem dos parlamentares de transformar uma investigação num patético manifesto de isenção para seus pares, em detrimento, repito, de todas as provas contundentes.
Vejamos: a CPI do Petrolão, ou da Petrobras, inocentou TODOS os políticos, TODOS que dirigiram a Petrobras, inclusive a presidente Dilma, que, à época, presidia o conselho da estatal, e condenou apenas os empresários. Que  corromperam e foram corrompidos, não parece haver dúvida, tanto que muitos deles continuam atrás das grades.
No entanto, é IMPOSSÍVEL admitir que todo o esquema tivesse sido urdido sem a participação indispensável dos políticos, já que, como se sabe, esta foi MAIS uma forma de afanar o dinheiro público em prol de um projeto de PODER que deveria durar décadas (ainda deve vir por aí o escândalo dos fundos de pensão. Aguardem!).
Há nomes como os de Renan Calheiros, Collor de Mello, Eduardo Cunha e, mesmo, do próprio Lula, nitidamente envolvidos nesta imensa falcatrua. Mas os políticos da CPI optaram, claro, por isentá-los e criar uma corrupção sem corruptores, ou, pior, sem corrompidos.
Para piorar a situação, a CPI, como tantas outras, envolveu gastos milionários, tudo pago pelo Estado (leia-se: nosso dinheiro) que hoje nos arrocha com o pretexto de economizar. Por exemplo,  houve a suspeitíssima contratação da empresa Kroll, encarregada de espionar e investigar supostos envolviodos no escândalo. Ela levou quase 1,2 milhão de reais para nada, absolutamente nada.
Uma palhaçada incrível - mas nunca diria sem precedentes -, com meia dúzia de parlamentares fazendo poses para as TVs oficiais da Câmara e Senado, muitos discursos vagos, "depoimentois" secretos, e, claro, alguns depoimentos contundentes, que, obviamente, não foram levados a sério.
Não há muito mais o que falar, mas sinto-me na obrigação de lembrar que, mais uma vez, a opinião pública brasileira foi engabelada. Pior: os políticos ratificaram sua intenção nata de MENTIR, enganar, e fazer crer a todos que o que eles decidem é a verdade.
Lamentável, senhora presidente, senhor presidente da Câmara e senhor presidente do Senado, que os senhores continuem a cavar a cova das instituições brasileiras, a troco de milhões em suas contas e de nenhum decoro nem responsabilidade para com o País. E alguém acha que isso vai mudar? Hum, esperem sentados...


Alex Ferraz é jornalista, colunista diário da Tribuna da Bahia. Texto publicado na coluna Raio Laser de 23.10.2015.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

POR QUE BARRAM HÁ 60 ANOS A ENTRADA DA TURQUIA NA UNIÃO EUROPEIA?

"Alemanha promete apoiar entrada da Turquia na União Europeia"
(coluna GiraMundo, programa CBN Notícias, rádio CBN Salvador)

toNY PACHEco

Ouça a coluna "GiraMundo" usando o link abaixo ou leia a coluna.
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E voltamos ao ar com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, prometendo que se a Turquia impedir que os refugiados do Oriente Médio cheguem até a Europa, apoiará a entrada desta nação islâmica na União Europeia. E daí surge a pergunta da semana: por que há 60 anos barram a Turquia, que é um país com parte do seu território na Europa?
As questões óbvias são: 1º) os turcos são 75 milhões de muçulmanos e se entram na União se tornariam tão importantes como a Alemanha; 2º) o número de islamitas na Europa é de 45 milhões: com a Turquia, os maometanos passariam a ser 120 milhões. Isto é, de cada 5 europeus, um seria muçulmano. O problema principal é que enquanto os cristãos europeus querem seus governos cada vez mais longe da religião, os islamitas, mesmo os mais jovens, querem seguir leis religiosas e dentro da Europa praticam desobediência às leis locais que entram em choque com seus costumes, como o desprezo pelos direitos das mulheres, vistas por eles como cidadãos de segunda classe.
Por outro lado, a Europa é um continente que está envelhecendo, o que paralisa a economia. A entrada de 75 milhões de turcos, a maioria jovens, daria uma guinada vigorosa na economia continental, com a massa frenética de consumidores  e trabalhadores baratos. A Europa poderia experimentar um renascimento econômico radical com a entrada turca.

Resposta da pergunta da semana: se a Europa aceitar a Turquia, terá uma revolução econômica e uma séria crise cultural para administrar. Se não aceitar, pode estar fadada a se tornar um continente morto. É o famoso: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Tony Pacheco para a CBN Salvador.