Filmes Comentários

sábado, 28 de abril de 2012

1º de Maio de 1913 - A Voz do Trabalhador

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Há 100 anos atrás os Trabalhadores já homenageavam os Mártires de Chicago, através da Imprensa Operária, no Primeiro de Maio. Terça-Feira publicaremos aqui também um texto colocando nossa opinião sobre esta data.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A tristeza dos pais não terá fim


As vítimas da tragédia. Muito provavelmente, a verdadeira natureza destas mortes nunca seja estabelecida, para desespero permanente dos familiares.

toNY pacheCO

A mãe de uma das vítimas da tragédia ocorrida no Sul da Bahia, que matou cinco jovens vindos do Espírito Santo, disse que não foi um acidente e que passou à Polícia dados sobre pessoas que poderiam ter planejado o que aconteceu. Verdade ou não a suspeita desta mãe, tenho algumas questões a colocar:
1) Conheço aquela região, passo sempre por ali, e acho engraçadíssimo que a Polícia baiana diga que é um “local” perigoso. Ora, mas é a BR-101, o segundo mais importante corredor rodoviário do Brasil, depois da Rio-Bahia, a 116. Liga o Extremo Sul do País ao Nordeste, passando por todos os mais importantes e ricos estados da Federação. Então, se a Polícia sabe que é um local “infestado de ladrões”, porque nem a Polícia Rodoviária Federal nem a Polícia baiana tomam qualquer providência? É a pergunta que não calará;
2) As primeiras declarações das autoridades já nos apontam o que teremos ao final das “investigações”: os parentes das vítimas correm o sério risco de nunca saberem o porquê das mortes. Serão atormentados pela dúvida, já que nossas autoridades são completamente incompetentes e não investigam e nem têm vontade e nem têm expertise para investigar nada. Já devem ter invadido a área do acidente, corrompido, poluído, violado, maculado as provas. Aqui as polícias nem têm as fitas para isolar o local dos acidentes ou crimes. Aqui só tem dinheiro pra comprar Land Rover Evoque e helicóptero, nada mais. Pobres familiares!
3) Num caso destes, pode ter havido assassinato por conspiração, como supõe uma das mães de vítima; pode ter havido imperícia do motorista; pode ter ocorrido ingestão de droga ou álcool; pode ter sido problema na rodovia; alguém pode ter vindo no sentido contrário e ter ameaçado os jovens, obrigando-os a sair da pista; quadrilhas podem tê-los ameaçado, obrigando-os a correr e se acabarem se acidentando; pode ter havido sonolência ao volante ou uma briga entre os ocupantes do Punto. Enfim, há “n” possibilidades que só uma polícia técnica competente, tipo um CSI, poderia chegar a uma solução do mistério. Mas, aqui, na Terra Brasilis, onde um metrô de 6 km não consegue ficar pronto em 12 anos, nunca saberemos o que aconteceu com os jovens.
Pobres jovens, pobres familiares!

Sobre impostos e drogas


Depois do Escândalo Cachoeira, fique atento, Você pode estar contribuindo com milhões para uma organização criminosa chamada Estado.

Tony pachECO

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Um Pouco de Desobediência Civil

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Aproveitando a "bela" discussão travada em alguns comentários de posts anteriores a este largo aqui alguns trechos, escolhidos por mim, da bela (sem aspas) obra de Henry David Thoreau, escrita pela primeira vez em 1848. Os títulos dos trechos são meus.

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Sobre o Governo

Aceito com entusiasmo o lema "O melhor governo é o que menos governa"; e gostaria que ele fosse aplicado mais rápida e sistematicamente. Leva­do às últimas conseqüências, este lema significa o seguinte, no que também creio: "O melhor governo é o que não governa de modo algum"; e, quando os homens estiverem preparados, será esse o tipo de governo que terão. O governo, no melhor dos casos, nada mais é do que um artifício conveniente; mas a maioria dos governos é por vezes uma inconveniência, e todo o governo algum dia acaba por ser in­conveniente. As objeções que têm sido levantadas contra a existência de um exército permanente, numerosas e substantivas, e que merecem prevalecer, podem também, no fim das contas, servir para pro­testar contra um governo permanente. O exército permanente é apenas um braço do governo permanente. O próprio governo, que é simplesmente uma forma que o povo escolheu para executar a sua vontade, está igualmente sujeito a abusos e perversões antes mesmo que o povo possa agir através dele. Prova disso é a atual guerra contra o México, obra de um número relativamente pequeno de indivíduos que usam o governo permanente como um instrumento particular; isso porque o povo não teria consentido, de início, uma iniciativa dessas.
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Sobre os Servidores do Governo

Desta forma, a massa de homens serve ao Esta­do não na sua qualidade de homens, mas sim como máquinas, entregando os seus corpos. Eles são o exército permanente, a milícia, os carcereiros, os polícias, posse comitatus, e assim por diante. Na maior parte dos casos não há qualquer livre exercício de escolha ou de avaliação moral; ao contrário, estes homens nivelam-se à madeira, à terra e às pedras; e é bem possível que se consigam fabricar bonecos de madeira com o mesmo valor de homens desse tipo. Não são mais respeitáveis do que um espantalho ou um monte de terra. Valem tanto quanto cavalos e cachorros. No entanto, é comum que homens assim sejam apreciados como bons cidadãos. Há outros, como a maioria dos legisladores, políticos, advogados, funcionários e dirigentes, que servem ao Estado principalmente com a cabeça, e é bem provável que eles sirvam tanto ao Diabo quanto a Deus - sem intenção -, pois raramente se dispõem a fazer distinções morais. Há um número bastante reduzido que serve ao Estado também com a sua consciência; são os heróis, patriotas, mártires, reformadores e homens, que acabam por isso necessariamente resistindo, mais do que servindo; e o Estado trata-os geralmente como inimigos. Um homem sábio só será de fato útil como homem, e não se sujeitará à condição de "barro" a ser moldado para "tapar um buraco e cortar o vento”; ele preferirá deixar esse papel, na pior das hipóteses, para as suas cinzas.
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Sobre os Impostos

É apenas uma vez por ano, e não mais do que isso, que me encontro cara a cara com este governo norte-americano, ou com o governo estadual que o representa: é quando sou procurado pelo coletor de impostos; essa é a única instância em que um homem na minha situação não pode deixar de se encontrar com esse governo; e ele aproveita a oportunidade e diz claramente: "Reconheça-me". E não há outra forma mais simples, mais efetiva e, na conjuntura atual, mais indispensável de lidar com o governo neste particular, de expressar a sua pouca satisfação ou seu pouco amor em relação a ele: é preciso negá-lo, naquele local e momento. O coletor de impostos é meu vizinho e concidadão, e é com ele que tenho de lidar porque afinal de contas estou lutando contra homens, e não contra o pergaminho das leis, e sei que ele voluntariamente optou por ser um agente governamental. Haverá outro modo de ele ficar sabendo claramente o que é e o que fiz enquanto agente do governo, ou enquanto homem, a não ser quando forçado a decidir que tratamento vai dar a mim, o vizinho que ele respeita como tal e como homem de boa índole, ou que ele considera um maníaco e desordeiro? Será ele capaz de superar esse obstáculo à sua sociabilidade sem um pensamento ou uma palavra mais rudes ou mais impetuosos a acompanhar a sua ação? Disso estou certo: se mil, ou cem, se dez homens que conheço - apenas dez homens honestos ou até um único homem honesto do Estado de Massachusetts, não mais sendo dono de escravos, decidisse pôr fim ao seu vínculo com o Estado, para logo em seguida ser trancado na cadeia municipal, estaria ocorrendo nada menos do que a abolição da escravatura nos Estados Unidos da América. Pois não importa que os primeiros passos pareçam peque­nos: o que se faz bem feito faz-se para sempre. 

O texto original e na totalidade pode ser encontrado no link:

domingo, 22 de abril de 2012

Por essas e outras não voto mais

Alex Ferraz


Charge do Alpino (Yahoo)

Collor e fichas-sujas vão compor CPI do Cachoeira

Pneumonia ou Infecção hospitalar


                                                                     Dr. Mengele


Ricardo Líper


Recentemente um filho de um cantor famoso,  internado por outra coisa,  adquiriu pneumonia. O número de pessoas que morrem de pneumonia nos hospitais é muito grande. Perguntas aos ingênuos: por que não temos as estatísticas ou, se existem, por que não são divulgadas? Observe: pneumonia em UTI e relação com idosos internados. Será que você nunca ouviu falar do vizinho, do parente, das pessoas idosas queridas que são internadas para fazer qualquer coisa, uma perna engessada e morrem, repentinamente, de infecção respiratória? Já contou nos dedos essas mortes Ingênuo da Silva Santos? Ouve-se muita coisa sobre câncer. Sobre ataques cardíacos. Mas pneumonia, não. Fica até parecendo uma gripe mais forte que tem cura certa. Mas será mesmo? Qual a sujeira, a safadeza, o gangsterismo que gera a negligência e causa a morte que está por detrás disso? Será que a pneumonia, Ingênuo da Silva Santos, não dá o dinheiro como o câncer e a cardiologia faz vários segmentos mengelianos embolsar? Oh, Marx! Como você acertou nisso. Talvez não souberam resolver o social e o político no socialismo, mas que a vontade de acumular o capital é fundamental para se fazer vilanias, certamente é. Qual a relação de UTI e Semi UTI e infecções hospitalares e a penumonia hospitalar? Será que só vender antibiótico com receita médica, dando aos médicos mais poder sobre a população é que pode?  Ah, Foucault! Como você nos faz falta. Será que não vender penicilina vai ou está resolvendo a mortandade de pessoas internadas que morrem de infecção respiratória como moscas, sendo torturadas de forma que causaria inveja ao Dr. Mengele, nos hospitais desse país-inferno que é o Brasil? Será que já é epidêmica? Isso se você não perder a ingenuidade, Ingênuo da Silva Santos, quem sabe você não será a próxima vítima de uma assassinato onde os culpados jamais conhecerão Nuremberg?!



sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dia do Basta - 21.04.2012

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Veja Online o que acontece no Dia do Basta


   

Manifestação em Salvador - Bahia

FAROL DA BARRA AO CRISTO. horário: concentração as 15h saída as 16. http://www.facebook.com/events/171371729640653/

terça-feira, 17 de abril de 2012

De mensalões e cachoeiras...

tonY pacHeco


Ninguém tem mais dúvidas: é agora ou nunca. Ou vai ou 


racha. Tem que haver julgamento já do Mensalão e tem que 


haver a CPI do Cachoeira, que não vai pegar só DEMóstenes, 


pois, pelo que se sabe, até Lula teria, supostamente, 


recebido 1 milhão de reais para sua campanha vinda do 


rapaz da queda d'água. Portanto, veremos nos próximos dias 


do que somos feitos: se um rebanho de merdas ou mulheres 


e homens de verdade.

domingo, 15 de abril de 2012

Sala de Aula: Que Espaço é Esse ? (Resenha)

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Carlos Baqueiro
cbaqueiro@terra.com.br

Está claro para mim que a sala de aula é, realmente, um pequeno local da sociedade. Mas é ali aonde podem se iniciar grandes processos de mudança. Sinto que seja isto que estejam pretendendo nos dizer os autores dos textos do livro “Sala de Aula: Que Espaço é Esse ?”[1].

Mas vejo nessa visão algumas questões práticas e teóricas, ao mesmo tempo.

Até, talvez, meados da década de 80 os projetos de mudança social perpassavam pelas grandes instituições: teríamos que mudar os Partidos, as Igrejas, os Modos de Produção, o Estado, etc, se quiséssemos ter uma verdadeira transformação social. Alguns poucos, somente, iam de encontro a estas perspectivas.

Na área social estas perspectivas vêm mudando desde lá. Sociólogos, filósofos, historiadores, vêm mudando seus paradigmas, desconstruindo visões de mundo seculares, tentando entender o mundo de uma forma menos ambiciosa do que todos os positivistas e filhos dos positivistas que conhecemos tão bem. Ver um mundo mais próximo ao que realmente é o ser-humano. Um ser relativo, ao tempo e ao espaço em que vive. Um ser em construção e não um filho de Demiurgo, pronto e absoluto.

Michel Foucault, Paul Feyerabend, Wilhelm Reich, Pierre Clastres, e tantos outros, participaram desta busca. E hoje, conhecendo-os somos impelidos a entender o mundo como eles.

Mas um paradoxo ainda está vivendo em nosso redor. Enquanto tantas áreas do conhecimento humano se reciclam, a área de educação não consegue retirar os velhos obstáculos a sua frente. Há até uma piada se referindo a homens que fariam uma viagem do passado para o futuro, e o único profissional que não teria problemas de adaptação seria o professor.

É claro que houve aqueles que tentaram as mudanças. Ivan Illich[2], acreditando em um mundo sem escolas; Paulo Freire[3], desejando uma escola que não fosse legitimadora do poder constituído; A.S.Neill[4], construindo a Escola de Summerhill na Inglaterra, e acreditando que melhor seria educar um futuro carpinteiro feliz, do que um engenheiro neurótico.

Mas a maioria dos educadores, inclusive mestres e doutores, parecem se prender a amarras, a correntes, como escravos que não desejam fugir do engenho.

O livro “Sala de Aula...” tem um sabor de reaver grande parte da discussão que envolve academicismo versus simplicidade, com o intuito de rebuscar os problemas e questões observados acima. Através de uma “tribuna livre”, nos próprios termos da apresentação de Regis de Morais, se discute as transformações possíveis dentro daquele pequeno espaço público, onde se encontram diariamente professores e alunos.

Debate-se ali sobre os possíveis rituais dentro da sala de aula. O que eles têm de benéfico e maléfico para a aprendizagem. O que eles podem produzir ao serem compartilhados por alunos e professores. Mas o debate não se dá de forma intransigente. O próprio Regis de Morais nos conduz a acreditar que não podemos traduzir a vida em “isto ou aquilo”, mas “isto e aquilo”[5]. Não podemos sufocar a criatividade dentro da sala de aula, mesmo a pretexto do amor, da felicidade, ou da compaixão, e muito menos da competição, ou de uma verdade construída artificialmente, como o são todas as verdades[6].

Não podemos reduzir um espaço humano a um espaço simplificado tornando-o insustentável[7]. Não devemos nos esquecer, como observa um dos autores, que todas as vicissitudes humanas tem que ter lugar dentro da sala de aula. E, é ali, onde devem ser privilegiadas a autonomia e autodisciplina.

E assim, se também compreendemos que a sala de aula é um dos palcos privilegiados das intenções das classes dominantes quanto ao mascaramento das relações de exploração e dominação[8], podemos elaborar uma prática que além de desmascarar, se interponha contra aquelas relações. Ação esta que além de pedagógica se torna também política. E nesta ação se irá lançar toda teorização alternativa para a prática, e sabemos que isto é possível porque as relações em qualquer meio social não são homogêneas, e portanto a ideologia hegemônica sofre antagonismos, e é através destes, que as brechas da inovação podem ser abertas.

A mudança, a inovação, as alternativas, desejadas e praticadas por poucos, há séculos, são possíveis. As mentes deste final/início de século, como vemos em diversas publicações atuais, parecem estar mais abertas às transformações. E, crendo nelas, podemos lutar, afastando as soluções grandiosas e generalizadoras que não se estão em condições de orientar no sentido libertário, preferindo as soluções viáveis, que o local em que vivemos e atuamos exige.

E mesmo que todas as batalhas não sejam vencidas, nunca é demais relembrar Oscar Wilde: “Um mapa do mundo que não inclua a Utopia não merece nem ser olhado, pois deixa de fora o país no qual a Humanidade está sempre a desembarcar”[9].

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[1] MORAIS, Regis de (Org.). Sala de Aula: Que Espaço é Esse ?. Papirus. São Paulo. 2001.
[2] ILLICH, Ivan. Um Mundo Sin Escuelas. Editorial Nueva Imagen. Mexico. 1979.
[3] GADOTTI, Moacir. Convite a Leitura de Paulo Freire. Scipione. São Paulo. 1991.
[4] NEILL, A.S. Liberdade sem Medo. IBRASA. São Paulo. 1990.
[5] MORAIS, Pg 28.
[6] NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Nietzsche - Coleção Os Pensadores - Volume 1. Nova
Cultural. SP. 1987.
[7] NOVASKI, Augusto J.C. In MORAIS. Pg 11.
[8] SANFELICE, José Luis. In MORAIS. Pg 90.
[9] WILDE, Oscar. A Alma do Homem sob o Socialismo. Iniciativas Editoriais. Portugal.1975. Pg
35.

sábado, 14 de abril de 2012

Atestado de Veado

Ricardo Líper


Novo conto. Não sou eu que acho que todas as pessoas são hipócritas. Não sou eu que quero destruir a moral da família brasileira. São as pessoas que vivem insistindo em serem farsantes e comediantes. Às vezes me pergunto se o que escrevo é baseado em fatos reais. Talvez, em alguns momentos, sim. Eu digo sempre não e aí pergunto: você já soube de alguma coisa semelhante? A resposta é sempre a mesma: já. Parece até que você estava lá. Bem, se não tem nada a fazer ou a esconder leia sem apreensão mais uma página da comédia humana que Balzac não escreveu. Espere aí, não estou me comparando a Balzac, sou apenas um debochado que gosta de brincar com a maneira das pessoas praticarem o humano, o demasiadamente humano.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Venda de carros zero continua DESPENCANDO

Carro zero no buraco. Como diz o povo: "Nóis num qué mais crédito, qué carro mais barato". 


tOny pachecO


Sairam os dados sobre vendas de carros zero no Brasil do primeiro trimestre de 2012. Foram 50 mil veiculos a menos que em 2011 no mesmo periodo. 
Pode ser que sim, pode ser que não, mas a campanha na Internet ZERO CARRO ZERO está dando certo. Brasileiro, devagarzinho ou devagarinho, está notando que paga pelos mesmos carros TRÊS VEZES MAIS do que um americano paga. O DOBRO do que um mexicano paga. E 40% A MAIS do que argentinos e chilenos. Somos os CONSUMIDORES OTÁRIOS do mundo. Pagamos mais caro por um McDonald´s, por um iPad iPud iPod..., por carros, por tênis, por roupas. Mas estamos acordando.
Quem deve estar gostando do ZERO CARRO ZERO é a mídia, pois as fábricas estão sendo obrigadas a INUNDAR jornais, sites, blogs, TVs e rádios com anúncios de carro. 
E fica o alerta: automóvel é a mercadoria com a qual o governo MAIS GANHA em impostos em todas as pontas. Não comprar carro zero ou adiar a compra significa OBRIGAR O GOVERNO A GASTAR MENOS.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Estado não tem competência para gerir ferry

Kraus Berg

Sem medo de errar, o ferry é o Titanic do pessoal que atualmente governa a Bahia.

O FERRY... DE NOVO! Nove horas de espera na fila do ferry-boat, ontem, domingo, pra voltar de Ilhéus para Salvador. O que a imprensa não diz é o seguinte: quem administra o ferry é o governo Wagner/PT. Então, o governo Wagner não tem competência administrativa para tocar o negócio, que é fiscalizar a empresa concessionária, a TWB. Se disser que tem competência, aí a coisa piora, pois levanta a poeira de algo MUITO PIOR: alguém no governo pode estar ganhando para NÃO VER o que acontece de errado no ferry. Ou é incompetência ou é outraaaaaaaaaaaaaaaaaaa coisaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...
Como o pessoal do jornaldamidia.com.br lembrou, o secretário de Infraestrutura, Otto Alencar/PSD, garantiu que a TWB ia ter 7 ferries no feriadão. Ficou nos quatro...
Agora, piada pronta mesmo foi a TWB recomendar que donos de carros voltassem a Salvador pela estrada. Quer dizer, a empresa que ganha dinheiro com a travessia de automóveis dentro dos seus navios, recomendando que as pessoas não usem mais seus navios para atravessarem para Salvador. Aí tem...

domingo, 8 de abril de 2012

WHITE TERROR...

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Nos últimos cinco anos tem havido uma mudança significativa dentro do movimento de extrema-direita: os veteranos há anos que se aposentaram, são demasiados velhos ou já morreram. 

Os novos ideólogos estão surgindo em toda a Europa e pulando para outros continentes. Não precisam necessariamente raspar a cabeça; criaram corporações, empresas de distribuição, clubes de música, revistas, editoras, sites na internet e substituíram as antigas simbologias por outras novas. 

No mundo globalizado em que vivemos, os propagadores do ódio encontraram na internet a ferramenta apropriada para avivar as ideias quase extintas para espalhar seus ideários a países tão distintos como Estados Unidos, Suécia ou Rússia. A coisa mais surpreendente é que, para os seguidores mais jovens, todos os sofrimentos do passado são uma espécie de história virtual e irreal.

Veja ai o documentário Terror Branco, de Daniel Schweizer, produzido em 2005. As legendas estão em castelhano (mesmo quem não sabe espanhol consegue entender o filme).

 

sábado, 7 de abril de 2012

"Quero matar meu colega invejoso"

Quem ainda não se deparou com um colega de trabalho, com uma colega de turma, com alguém muito próximo que tenta tomar seu espaço? E quem ainda não se deparou com o selvagem sentimento homicida de libertar-se do problema da forma como os serviços secretos fazem: na bala? 
O internauta, aqui chamado "Furioso", está com este problema. Se gosta do tema, clique em COMPORTAMENTO e participe da discussão.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O Anarquismo e a Moral

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Errico Malatesta  (1853 – 1932)

Há quem ache que os anarquistas negam a moral, porque, sob o ponto-de-vista teórico, não admitem uma moral absoluta, eterna, imutável, e que, na prática, se insurgem contra a moral burguesa, que sanciona a exploração das massas e condena os atos que põem em perigo e prejudicam os privilegiados.

Esquecem-se os que assim pensam de que a moral corrente, além das regras inculcadas pelos sacerdotes e pelos amos, no interesse do seu domínio, existem também, e são na realidade as mais numerosas e substanciais, as regras que são o resultado e a condição de qualquer convivência social: esquecem-se de que a revolta contra toda e qualquer regra imposta pela força não significa de maneira alguma a renúncia a todo e qualquer freio moral e a todo e qualquer sentimento de obrigação para com os outros. Para combater racionalmente uma moral é indispensável opor-lhe, em teoria e na prática, uma moral superior. Dentro da moral burguesa, se nisso forem um pouco ajudados pelo temperamento e pelas circunstâncias, os homens acabam por se tornar imorais na acepção absoluta da palavra; isto é, sem regra de conduta, sem critério para guiar as suas ações, cedendo passivamente aos impulsos do momento. Hoje tiram o pão da boca para socorrer um companheiro, e amanhã matarão um homem para poder ir a um bordel!

A moral é a regra de conduta que cada indivíduo tem por hora. Pode achar-se má a moral dominante numa época, num país determinado, em certa sociedade, e, com efeito, nós achamos péssima a moral burguesa; mas não se pode conceber uma sociedade sem uma moral, seja ela qual for, nem um homem consciente que não tenha critérios algum para julgar o que é bom e o que é mau para si e para os demais. Quando combatemos a sociedade presente, a moral egoísta dos burgueses, a moral da luta e da competência, opomos a moral do amor e da solidariedade, e tratamos de estabelecer instituições que correspondam a esta nossa concepção das relações entre os homens. De outra maneira, como poderíamos achar mau que os burgueses explorem o povo.

Outra afirmação daninha, que em muito é sincera, mas que em outros é uma desculpa, consiste em que o atual ambiente social não permite sermos morais; e que, por conseguinte, é inútil fazer esforços, por meio dos quais nada se poderá alcançar; o melhor será cada um tirar o proveito que possa, dadas as presentes circunstâncias, sem, se importar com os outros, mudando depois de vida quando mudar a organização social. Certamente, todo anarquista compreende a fatalidade econômica que hoje constrange o homem a lutar contra o homem, e todo bom observador vê a impotência da revolta individual contra a força prepotente do meio social. Mas é igualmente certo que, sem a revolta do indivíduo que se associa aos outros indivíduos revoltados para resistir ao ambiente e tratar de o transformar, esse ambiente jamais se modificaria.

Todos nós, sem excepção, nos vemos forçados a viver mais ou menos em contradição com os nossos ideais; mas somos anarquistas, pelo que sofremos com essa contradição e pelo que nos esforçamos por diminuí-la o mais possível. No dia em que nos adaptássemos ao meio, naturalmente nos fugiria o desejo de o transformar, e nos converteríamos em simples burgueses, sem dinheiro talvez, mas nem por isso menos burgueses nas ações e nas intenções.

Texto publicado no jornal O Inimigo do Rei, número 20, Julho/Agosto de 1987.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Uma “guerra” de araque

Alex Ferraz

Argentinos se esbofeteando nas ruas de Buenos Aires protestando contra os britânicos.
Tudo por causa da ideia de Cristina Kirchner de ressuscitar a Guerra das Malvinas.
Está do jeito que o diabo gosta: a Argentina sem dinheiro sequer para manter trens dignos (os envolvidos em acidentes recentes são da década de 1960),com o governo falsificando índices de inflação para esconder a derrocada econômica e o povo...Brigando com a Inglaterra! É mole?


Seria ele
o único?

Corta para o Brasil. Um festival de hipocrisia no Senado levou à punição apenas de Demóstens Torres.
Agora,pegunto: alguém aí acredita que menos de 50% deles, para ter boa vontade, estaria envolvidos em casos semelhantes ou piores? E falo de TODOS os partidos...

Brasil não quer impedir morte de jornalistas


 tonY pacHeco

Quem ainda tem dúvidas sobre os rumos políticos que o Brasil está tomando nos últimos anos, por favor dê uma lida nesta matéria da "Folha de S. Paulo" sobre a decisão do governo Dilma/PT de não aderir ao programa da ONU para a segurança dos jornalistas, que morrem como moscas mundo a fora, mas, principalmente, em paises como o Brasil. Federação dos Jornalistas e sindicatos de jornalistas brasileiros, totalmente aparelhados pelo governo, estão silenciosos...
Leiam e tirem suas conclusões:

"O governo brasileiro se aliou aos da Índia e do Paquistão para impedir a aprovação imediata de um plano de ação da ONU cujo objetivo é tentar reduzir o assassinato de jornalistas no mundo e combater a impunidade quando muitos desses crimes são cometidos.

Segundo a entidade independente mais respeitada nessa área, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), com sede em Nova York, 909 jornalistas foram mortos de 1992 até hoje no mundo. O Brasil ocupa a 11ª posição no ranking (cpj.org/killed ), com 21 mortos. A Índia está em 8º (28 mortos) e o Paquistão é o 6º (42 mortos).

A aliança entre Brasil, Índia e Paquistão se deu na semana passada, nos dias 22 e 23, numa reunião em Paris na Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

Nesse encontro, o Conselho do Programa Internacional para o Desenvolvimento da Comunicação (PIDC) analisou o Relatório da Diretora-Geral sobre Segurança de Jornalistas e poderia dar sinal verde para a adoção do Plano de Ação da ONU sobre a Segurança dos Jornalistas.

Como Brasil, Índia e Paquistão não quiseram dar seu apoio imediato, a implantação desse plano de ação fica postergada para 2013, pelo menos, quando haverá uma nova reunião dentro da instância responsável pelo tema.

O Plano de Ação não contém nada de revolucionário. Defende mais divulgação, acompanhamento e controle de casos em que jornalistas são impedidos de exercer suas funções --sobretudo quando são vítimas de violência.

Sugere também a adoção de medidas que garantam a segurança de profissionais em missões jornalísticas.

De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil é a favor do plano de ação, mas teve restrições quanto ao procedimento usado para aprovar a medida, bem como em relação a alguns trechos do texto.

No caso do procedimento, o governo brasileiro considerou que não teve voz suficiente na formatação do plano.

No caso das objeções ao texto, o governo brasileiro gostaria, por exemplo, de definição mais detalhada do que seriam "situações de conflito e não conflito" enfrentadas por jornalistas.

Outra objeção do Brasil foi sobre a expressão "diplomacia silenciosa" que deverá ser exercida por Estados-membros da ONU para incentivar a liberdade de expressão.

O texto do documento final que não foi sancionado por causa de Brasil, Índia e Paquistão pode ser lido, em inglês, no site da Unesco (bit.ly/PlanoUnesco ).

O Itamaraty enviou diretrizes detalhadas a seus diplomatas para a reunião da semana passada em Paris.

Num determinado trecho, o Itamaraty escreve: "Não se pode discutir a violência contra jornalistas no Brasil sem ter em mente (...) que a grande maioria dos casos verificados no Brasil não guarda relação direta com o exercício da atividade". Trata-se de informação errada, e há farta documentação a respeito."

domingo, 1 de abril de 2012

A Comunista

Postei um novo conto mais ou menos desconcertante para os ingênuos e homens de boa vontade. E para aqueles desocupados, sem nada mais a fazer, que talvez até por um trauma de infância insistem em os ler. Sempre me surpreendo que existem maníacos que, em vez de ficar vendo televisão, se dão ao trabalho de entrar num blog, meio maldito até, para ler essas palavras de um  descrente dos valores mais sublimes do ser humano.