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domingo, 8 de janeiro de 2012

Os mesmos argumentos: a mentira

Ricardo Líper

A mentira jogada ao vento é para ver se cola. A finalidade é lhe fazer, você que está lendo, de otário, o mantendo na ignorância para assim lhe dominar. Quando fui ao Rio de Janeiro para entrar em contato com os anarquistas que sobraram no Brasil eles tinham saído da cadeia e muitos perderam os empregos porque estavam lutando, em todos os movimentos sociais, contra a ditadura. Era a Ditadura Militar. Eu tive minha peça O Adorável Cogumelo da Bomba Atômica, que criticava o autoritarismo e incentivava a reação à ditadura e foi encenada no Teatro Castro Alves por nós, ainda estudantes, censurada em várias frases. Quer dizer, sugere o mentiroso, que só ele lutou contra a ditadura. Mentira. Apenas mentira. Vivíamos com o jornal O Inimigo do Rei em sobressalto constante e aí aparece um mentiroso para ver se lhe enrola, caro leitor, para fazer a política que sempre fizeram os fascistas. Lembram-se de Hitler e Stalin que refaziam a história? A mentira é uma técnica substituta da força bruta e da censura em tempos de democracia. Tenham cuidado com esse tipo de novo censor. O mentiroso. Mas permitir a liberdade de expressão é isso. E a resposta é o que é mais importante, não uma lei proibindo de se falar ou escrever o que quiser.

2 comentários:

  1. Não ligue muito não, Ricardo. Esse tipo de gente vai existir sempre na face da Terra. Algumas vezes no Governo de algum país, outras vezes fora dos governos, mas sempre, via de regra, loucos prá montar suas ditaduras, seja num governo geral totalitário, ou em algum diretório de estudantes. Com discursos sempre baseados em mentiras, arrogantes, e insultuosos. A raiva deles é normal, num momento em que muita gente se toca e reconhece as cachorragens deles (como não se tem nenhuma oposição menos safada, o povo vai lá votar neles de novo em outubro).
    Eles são discípulos daquele velho lema latim: Vulgus vult decipi, ergo decipiatur.

    Ana, direta do Calabar ocupado.

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  2. "O povo quer ser enganado, pois que o seja"


    amém ! ! !

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