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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

JORNAL COMENTADO 35

5:47 - 11.01.2013 - Sexta-feira

TOny Pacheco*

 

Hoje, vou partir de uma matéria na "Tribuna da Bahia" e vou reproduzir uma matéria da "Folha de S.Paulo" para chamar a atenção sobre um problema que se abateu sobre pessoas muito chegadas a mim, que é o AVC. As pessoas não estão notando (e os médicos preferem não falar no tom que falo), mas a NOVA MANEIRA DE VIVER O MUNDO, que o capitalismo pós-moderno está nos obrigando a vivenciar, com relações cada vez mais destrutivas: com pais que não criam os filhos; com empregos nos quais você precisa trair, matar e morrer para permanecer empregado; redes sociais cibernéticas que aproximam quem está longe de maneira artificial e afastam quem está próximo de maneira real, enfim, este nada admirável mundo novo (para parodiar Aldous Huxley) está nos levando mais cedo aos hospitais e aos cemitérios. Leiam o texto abaixo e reflitam. Ou não. E parabéns à "Tribuna" e à "Folha" por fazerem o trabalho da MÍDIA DO BEM.


"Derrame é cada vez mais comum entre os jovens"

(Tribuna da Bahia)


"Casos de derrame cerebral aumentam entre os jovens"

GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO
(texto abaixo transcrito da Folha de S. Paulo On Line)
Casos de derrame aumentam entre os jovens, mostra levantamento dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, ligados ao Departamento de Saúde dos EUA.
Em pouco mais de uma década, houve crescimento de 51% nas internações por acidente vascular cerebral isquêmico entre homens de 15 a 34 anos. Nas mulheres dessa faixa, a alta foi de 17%.
Os pesquisadores acessaram dados sobre a internação de pacientes em cerca de mil hospitais americanos entre os anos de 1994 e 2007.
No Brasil, as doenças cerebrovasculares também tiveram aumento expressivo entre os jovens, segundo números do Datasus, banco de dados do Ministério da Saúde.
Entre 1998 e 2007, houve crescimento de 64% nas internações por AVC entre homens, e de 41% entre mulheres na faixa de 15 a 34 anos.
O AVC isquêmico representa cerca de 90% dos casos e é causado pela obstrução das artérias cerebrais.
Se não for contida a tempo, a doença pode lesionar áreas do cérebro e causar sequelas nos movimentos e em funções como a fala.
Só em 2007 houve um total de 7.599 internações por doenças cerebrovasculares no Brasil, nessa faixa etária.
Para a neurologista Sheila Martins, presidente da ONG Rede Brasil AVC, o aumento maior dos casos entre os brasileiros deve-se ao menor controle dos fatores de risco.
Editoria de Arte/Folhapress
MAIS SAL
Hipertensão, diabetes e colesterol alto são fatores de risco de derrame.
"O AVC isquêmico é comum em idades mais avançadas, mas o jovem passa a ter os mesmos riscos se é mais sedentário e obeso", diz o neurologista Luiz Alberto Bacheschi, presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo.
"Pensam que é doença de velho, mas cada vez mais jovens chegam aos hospitais com perda de força nos membros, tonturas, sinais que antes só víamos entre pessoas de mais idade", diz Martins.
O jovem, segundo ela, está ingerindo mais sal, bebendo mais álcool e comendo mal.
O uso de álcool e drogas pode causar lesões arteriais, tornando o adolescente e o jovem predispostos ao problema, diz Bacheschi.
O neurologista Santino Lacanna, da Unifesp, não descarta a possibilidade de que nos últimos anos os diagnósticos tenham ficado mais precisos, o que pode explicar parte do aumento dos casos.
Mas acrescenta que fatores como o estresse também podem ser uma hipótese válida.
"Com a competitividade, não dá para jogar o estresse pela janela, mas dá para controlar a alimentação e praticar exercícios físicos."
SINAIS
Dor de cabeça, dificuldade para falar ou enxergar e dormência nos membros são sinais. "As pessoas não sabem reconhecê-los e demoram a chegar aos hospitais", diz Sheila Martins.
Para Bacheschi, "faltam campanhas mostrando que o jovem está levando uma vida comparável à de um idoso".

* Tony Pacheco tem formação acadêmica em Psicanálise, Jornalismo, Radialismo e Economia.

2 comentários:

  1. Relaxe Toni, o mundo não vai mudsr porque tá errado. Éerrado é que ele é bom.

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  2. Não sei qual a novidade. Td mundo sabe disso.

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