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domingo, 25 de dezembro de 2011

Marx e Engels


Ricardo Líper
Em nenhum momento eu acho que Marx e Engels estão absolutamente errados. É comum serem  lidos superficialmente. Lênin foi um herói contra a ditadura da realeza russa despótica. Claro que tiveram seus equívocos como Bakunin e outros libertários tiveram, mas seria tolice os achar pensadores inteiramente superados. Torço, todos os dias, para que o partido comunista russo volte ao poder. Sei que será melhor que a máfia. Agora que seja em uma democracia e aprendam que o autoritarismo nem sempre é eficiente. E inexplicável como a URSS caiu. Onde estava a KGB? E aí você me diz: um libertário com saudade da KGB? Eu nunca defendi se deixar um Estado de pernas abertas. O que sempre defendi é que ele não invadisse e torturasse a própria população  que o levou ao poder a elite dirigente.  

4 comentários:

  1. É isso ai Ricardito...
    Tem um anônimo marxóide (anônimo também !!!) que parece que acha que esse blog é marxista. Blog marxista só se fala o que o politiburo permite. Esse blog aqui num tem censura. Viado, Puta, Retardado Marxista, Criança, Homofóbico, Pós-Anarquista, todo mundo tem direito a comentar o que quiser. Até os malucos que ainda se consideram Leninistas ou Trotskistas podem comentar...
    E viva a Putaria !!!

    Ana, direto do Calabar Ocupado ;-)

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  2. É incrível como pessoas inteligentes, reconhecidamente libertárias e honestas podem cometer equívocos inacreditáveis.

    O marxismo-leninismo é uma filosofia política autoritária; suas categorias políticas: ditadura (que dizem ser do proletariado), partido leninista, socialismo (estatização dos meios de produção), ideologia oficial e os consequentes partido único e jornal único demonstram por si o quanto sombria foi a sociedade russa governada por Lênin e outros Bolcheviques.

    Só pela teoria é possivel deduzir o quanto funesta foi a estatização da economia - o Estado como o único patrão -, e da política pelo partido único. Hoje temos mais, temos a experiência histórica derivada da aplicação desta filosofia política que demonstra que nem na época do czar o Estado foi tão opressor, chegando a ser totalitário, controlando toda a sociedade e todas a dimensões da vida dos cidadãos.

    Os anarquistas de antigamente, Bakunin,
    Proudhon e Kropotkin demonstraram pela teoria que querer construir uma sociedade livre por meio de uma ditadura como queria Marx era uma contradição, os meios negavam os fins. Esta é uma grande verdade que deve ser creditada sempre aos anarquistas, os de antigamente: como acabar com o Estado reforçando-o, dando-lhe mais poder pela estatizaçao da economia e da política pelo partido único?

    Os anarquistas, os de antigamente, defendiam outros meios: abolição da propriedade privada e federações de comunas ou de sindicatos. Como meio de ação para atingir este fim sempre criticaram os partidos, e Bakunin em particular criticava o embrião de partido defendido por Marx e depois desenvolvido por Lênin, o partido leninista (que até 1919 chamava-se POSDR - Partido Operário Social-Democrata da Rússia -, vindo daí em diante a chamar-se Partido Comunista).

    Em oposição às práticas centralistas de Marx e Lênin os anarquistas adotavam práticas espontâneas de luta e a insurreição urbana como tática de confrontar as autoridades e desmantelar o Estado.

    Contudo, só as crianças e os idiotas são alheios à realidade; além deles só os fanáticos negam os fatos. O realismo em política implica em escolher a opção menos ruim até que se crie pela atuação política outras oportunidades. Além disso, as sociedades humanas não permitem arranjos organizativos ao bel prazer dos insensatos. O Estado nas dimensões e com as funções que conhcemos é insubstituível nos grandes alglomerados humanos, comunismo só é possivel nas pequenas tribos encontradas na pré-história da humanidade.

    As lições que restaram dos fatos e do embate teórico e filosófico é que o marxismo-leninismo é uma filosofia que prega o despotismo, uma realidade pior que um pesadelo, e o anarquismo uma fantasia em colisão com a realidade crua da natureza humana.

    O século XX foi um laboratório em que todas as utopias e distopias foram testadas. O marxismo na Revolução Russa de 1917; o anarquismo em sua versão anarco-sindicalista na Revolução Espanhola de 1936; o fascismo na Itália e na Alemanha, todas com as consequências que já conhecemos.

    Inacreditável que depois de tanto debate e experiências ao longo de mais de século ainda se defenda Marx, Engels e Lênin sem esmiuçar e especificar as migalhas que por ventura tenham algum valor.

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  3. "Em oposição às práticas centralistas de Marx e Lênin os anarquistas adotavam práticas espontâneas de luta e a insurreição urbana como tática de confrontar as autoridades e desmantelar o Estado.".
    Sobre o que o camarada anônimo falou ai em cima, Nem todos os anarquistas adotavam "práticas espontâneas". Não nos esqueçamos que os anarquistas de antigamente eram tão diversificados como os de hoje. Havia anarco-coletivistas, anarco-comunistas, anarco-individualistas... etc, etc... os anarco-sindicalistas por exemplo pretendiam através da organização (não-espontânea) sindical chegar a uma greve geral insurrecional... Uma das coisas que tem de bom dos anarquistas é que uns não mandam matar os outros pelas costas pelo simples fato de não pactuarem com as mesmas filosofias de modo absoluto (pelo menos nada documentado... rs, rs).
    Trotskistas mataram anarquistas na Ucrânia, e depois foram assassinados em "prédios de concentração" na Guerra Civil Espanhola, por Stalinistas.
    Os anarquistas (antigos ou novos), de uma forma geral, até se xingam, em nome de seus "dogmas", porém há uma certa visão de respeito corporal ao outro anarquista, mesmo nos piores momentos.

    um abraço a todos,

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  4. Enquanto o comunismo não volta à Rússia, que tal o autor do post se mudar para Cuba ou Coréia do Norte?

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