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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Zé Dirceu é o paladino do novo imposto pra nos atochar

Galera, Alex de licença e estou na interinidade dele lá na Tribuna. Então, vou colocar aqui, um ou dois dias depois, o trabalho que tô fazendo lá. Espero que vocês gostem. Mas se não gostarem, metam a porra, esculhambem e me chamem de idiota kkkkkk


Zé Dirceu quando era bonito e menos ganancioso podia até atochar uma CPMF no povo. Mas, agora, nem com beijinho. Nem com beijinho.

toNy paCheco




"O problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa". (Fala atribuída a José Dirceu e depois negada como "equívoco da assessoria de imprensa do partido”)



Diga quem te defende e dir-te-ei quem és

Em 2007, último ano da arrecadação da CPMF, o total da receita dos impostos atingiu R$903 bilhões. Em 2008, um ano sem CPMF, os impostos subiram para mais de R$1 trilhão e em 2010, mesmo com o rescaldo da crise financeira global, a receita de impostos foi R$1,267 trilhão. Quer dizer, a CPMF acabou, mas a arrecadação de impostos só fez aumentar. Três dias depois do fim da CPMF, o governo aumentou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e aí o caixa do Erário só fez inchar.
Tecnicamente, não se justifica o retorno da CPMF (agora sob o nome de Contribuição Social da Saúde), pois o volume de impostos pagos pelo brasileiro só tende a aumentar.
Mas, aí, surge um defensor da volta da Contribuição “Provisória” sobre Movimentações Financeiras, criada pelo ex-presidente Fernando Henrique, do PSDB. É o ex-ministro José Dirceu, que faz um trabalho político de bastidores em prol de ressuscitar o imposto que nunca foi usado na área de saúde, embora FHC e Lula garantissem que seria.
José Dirceu foi ministro-chefe da Casa Civil no governo Lula, de 1 de janeiro de 2003 até 16 de junho de 2005, e teve que sair por conta de denúncias de corrupção nos Correios e em outras empresas estatais, feitas pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). Reassumiu, então, seu mandato de deputado federal, mas no dia 1 de dezembro de 2005, Dirceu teve seu mandato cassado por quebra de decoro parlamentar. Este é o maior defensor da CPMF/CSS.

Pobre é quem
vai pagar
A nova classe média (turbinada de maneira louvável pelo ex-presidente Lula), segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é quem pagará se a CPMF voltar com o nome de CSS. Por que? Porque os fornecedores de serviços e mercadorias para esta classe não têm como aguentar o tributo e vai repassá-lo para os preços.

Rico nem
vai sentir
E se a margem de lucro do fornecedor para pobre é de, no máximo, 50%, do rico (carros importados, roupas de grife) esta margem vai de 100 a 300%, segundo os economistas. Então, para o fornecedor de rico não haverá necessidade alguma de aumentar o preço por conta da volta da CPMF. Mas quem compra carro usado e roupa na C&A, pode se preparar para o rombo.

* publicada na Tribuna do dia 27.09.2011

2 comentários:

  1. KRAI. VCS S MUITO DOIDO.

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  2. e a inflação ganhando velocidade para tentar alçar vÔo...

    já vimos esse filme trash..., e não gostamos da sensação de desespero gerado no desenrolar das seqüências de suspense: inflação média anual de 764%(entre1990 e 1994)!!

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