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domingo, 11 de setembro de 2011

S.S.do Passé: Insegurança na Rodoviária

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Carlos Baqueiro
cbaqueiro@terra.com.br

Essa semana que passou tive que ir até a cidade de São Sebastião do Passé. Fui numa Van, mas chegando lá um piquete de trabalhadores, de uma empresa terceirizada na área da Petrobras, que não pagava a três meses, não permitiu que eu entrasse. Resolvi voltar.

No retorno me dirigi até a Rodoviária para, imaginava eu, pegar um transporte seguro até Salvador.

A distância entre as duas cidades é de, aproximadamente, 72 km. Infelizmente, os únicos ônibus que existem em intervalos razoáveis são os da empresa Litoral Norte. Ônibus simples, iguaizinhos a aqueles que fazem o roteiro entre Calçada e Simões Filho. Sabe aquela sensação de segurança que a gente sente quando um carro corre pela BR-324 em velocidade controlada de 90 km, sem cinto de segurança algum para nos segurar de uma eventual batida ou freada brusca ? Senti essa sensação ai.

Mas não é só isso não.

Aproveitei a estadia na rodoviária para tirar fotos da situação de penúria em que ela se encontra.

E olha que ela não é pouco frequentada não. Nos fins das manhãs e finais das tardes ela fica cheia de alunos das escolas da cidade que se dirigem à zona rural do município, segundo moradores vizinhos  a rodoviária.
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Visão frontal da Estação Rodoviária de São Sebastião do Passé
Área Externa de Transbordo com Cobertura
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As 3 Fotos mostram o estado lamentável em que se encontram as vigas de sustentação da cobertura da área de transbordo. Treliças rompidas, perfis deformados e corrosão severa. O risco de queda da cobertura é iminente.

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Área interna com com extintores vencidos e sem pressão, telhas quebradas com risco de queda e trincas em diversas paredes, sem que se saiba se são estruturais ou apenas superficiais.

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Espera-se do poder público, particularmente da prefeitura da cidade vizinha a Salvador, que consiga dar um pouco mais de segurança a aqueles que precisam usar a Rodoviária apenas um dia, como foi meu caso, e todos os dias como é o caso dos estudantes que por ali perambulam com o objetivo de aprender a ler, a escrever, e também aprender a reclamar seus direitos, o que parece não se ensina nas escolas do município.

2 comentários:

  1. este descaso não é um fato localizado, mas é um padrão que se repete em todos os quadrantes da bahia.

    ano que vem tem eleição para 'gestor' e 'legisladores' municipal...,

    e esses filhos de uma que ronca não tão nem aí com os infortúnios que atingem aos despossuídos!!!

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  2. E o que não falta a S.S. do Passé são Royaltes...

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