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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Dilma ameaça, mas carro continua caro.

Só no Brasil. Você compra dois Freemont mexicanos e SÓ LEVA UM pra casa 


TonY pacheCo


A presidenta Dilma Rousseff diz que vai virar suas armas contra a indústria automobilística, pois está dispensando a cobrança de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis e está vendo os preços continuarem altos.
Ora, até os parafusos do Fusca 68 sabem que a Operação Brasil das montadoras mundiais é a mais lucrativa do planeta, sendo, em média, de duas a três vezes mais lucrativa do que em qualquer outro país. A choradeira das montadoras, de que os 30% de impostos embutidos nos preços dos veículos é que encarecem nossos carros, é balela, pois, em países como México e Argentina, o volume de impostos também é alto e os preços não são.
A questão, no entanto, é que não há lei disponível para Dilma ou seja quem for o presidente forçar as montadoras a venderem mais barato. O brasileiro é um consumidor otário, ele recebe menos em qualquer emprego ou empreendimento em que esteja metido, mas paga mais caro por tudo que consome. Um alto executivo da Mercedes-Benz, quando indagado por que a Mercedes vendia o jipão ML a 265 mil reais no Brasil e a 75 mil reais nos Estados Unidos, ele respondeu singelamente que é porque o brasileiro paga: "Por que baixar o preço se o consumidor paga?", disse o executivo da Mercedes.
No blog naocomprecarrozero.blogspot.com.br, o blogueiro responsável traz esta questão, embora não com a agressividade que merece: somos um povo ignorante, mantido na ignorância pelo Estado, e é por isso que nem sabemos que fabricamos o Gol no Brasil e pagamos 34 mil reais por ele e mandamos este mesmo Gol para o México e lá ele é vendido por 17 mil reais. Ninguém sabe nada e neste mar de ignorância, as montadoras de automóveis e os fabricantes de produtos de alta tecnologia se lavam em cima dos brasileiros.

IMPORTÂNCIA DO SETOR

Poderia haver mecanismos legais para se conseguir diminuir o preço dos automóveis, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e industriais no Brasil, mas acontece que há uma Bancada do Carro no Congresso Nacional que impede qualquer coisa neste setor de avançar.
Por outro lado, o setor automobilístico mobiliza tantos interesses na sociedade brasileira, que não se pode mexer com ele sem colocar em risco a macro-economia.
Vejam os números: 22,5% do Produto Industrial Bruto do Brasil é formado pela indústria de veículos e autopeças. Em termos de Produto Interno Bruto total, 5,2% é o percentual representado pelo setor. Em 2010, foram US$27 bilhões de impostos recolhidos entre IPI, ICMS, PIS e Cofins. De per si, é a mercadoria que mais gera impostos para o Estado Brasileiro. Do fabricante em São Paulo até o borracheiro que tapa o furo do buraco do nosso pneu ali na esquina, são 200 mil empresas envolvidas com automóveis e veículos em geral. Isto gerava 9 mil empregos quando a indústria automobilística foi implantada por Juscelino Kubitschek em 1956 e gerou 137 mil empregos diretos em 2010 e 1 milhão e meio de empregos, se contarmos os diretos e os indiretos.
Em 2010, eram 26 milhões de automóveis; 4,2 milhões de pick-ups e outros comerciais; 1,7 milhão de caminhões e 498 mil ônibus. É um mundo pra oficina e governo nenhum botar defeito, mantendo a economia girando.
Ninguém espere que um setor que mandou, em 2011, 5,5 bilhões de dólares em lucros líquidos para suas matrizes no exterior, baixe o preço de seus produtos se sabe que o consumidor brasileiro é burro e desinformado. Os preços dos carros só vão baixar quando o consumidor passar a exigir preços mexicanos, preços argentinos. Se continuar pagando o que as montadoras pedem, não tem IPI que baixe os preços...



5 comentários:

  1. um executivo da BMW me chamando de otário........eu mandava ele para pqp porque eu nao compro carro com esse preço nunca..........viu otários continuem comprando e acrediatndo em LULA soprando no ouvindo de GILMAR MENDES adie o mensalao...adie o mensalao ..nao houve não ...eu nao vi ...eu nao sabia...brasileiros otários...............

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    1. errata: executivo da mercedes benz, mas a boçalidade é a mesma..................

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  2. "Em 2010, eram 26 milhões de automóveis; 4,2 milhões de pick-ups e outros comerciais; 1,7 milhão de caminhões e 498 mil ônibus"

    onde a pequena burguesia vai colocar tantos carros???

    - nas garagens , provavelmente, pois as cidades não comportam mais: 20Km/h no horário do rush!!

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  3. A culppa é nossa. Sou dentista, se quiser me pagar 10 mil por uma botburu obturação, eu recebo. de boa.

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  4. Isso sem contar com vcs jornalistas em revistas como Carro, AutoEsporte e 4Rodas que só fazem reporatagem elogiando os caros e nunca informam os pre;cos nos Estadods Unidos, no México, Chile. No Chile mesmo eu viHonda Civic vendido a 45 mil reais zero quiolometro. Os jornalistas especializados não falam nada. tã comendo

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