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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Duas medidas e a impossibilidade do direito

Ricardo Líper

 Fui comprar tinta para a impressora do computador. Em uma empresa foi em torno de 35 reais. Em outra, a mesma tinta, 23 e noventa.  Fui roubado. Quer dizer, foi como se batessem minha carteira. Agora, se um pobre faz isso termina espancado, preso, processado. O empresário, se denunciado por mim, nada ocorre. 

Um comentário:

  1. Gostei, pela primeira vez neste blog um post tocou em um assunto relevante, os crimes perpetrados por empresários contra milhões de pessoas. Se um jovem comete um assalto vamos linchar, aplicar a pena de morte extrajudicial, pedir mais polícia e mais mortes; contra os criminosos que atuam sob o manto de uma pessoa jurídica não se diz uma palavra.

    Os empresários são verdadeiros estelionatários, os autênticos, agem sem pressa, sob a fachada de uma pessoa jurídica.

    Karl Marx estudou estes vagabundos mas sem muitas observações do mundo dos negócios, sem conhecer seu cotidiano de trapaças e golpes típicos de batedores de carteiras, que é o que os empresários praticam quando dão preço pela cara do freguês, pela chave do carro do cliente ou constatada a ignorância do comprador do produto aumentam o preço.

    Outra forma de fraude é a falsificação tais como: toalhas de banho que não enxugam, café misturado com milho ou cevada ou simples gravetos, sapatos com solados de "geléia", mercadorias com prazo de validade vencido, a descrição falsa da mercadoria na etiqueta, etc.

    Marx não descobriu que a fraude e o crime são mais geradores de lucro que a mais-valia extraída da classe operária; o estudo dele é a infância dos estudos sobre a classe empresarial, uma corja de ladrões. Se vivesse nos dias de hoje concluiria que sem o crime e a fraude o capitalismo não existe.

    Descrever estas fraudes de maneira metódica e sistematizada é fundamental para desmoralizar esta corja e se fazer justiça pois não é justo a indignação somente contra os pequenos ladrões, jovens da periferia negros e pobres.



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