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domingo, 9 de junho de 2013

Descendo o cacete, igualzinho ao tempo da ditadura.

Kraus Berg(leandrokrausbergleal@gmail.com)
Esperei uma semana, mas meus colegas deste blog, nada. Então, vou reproduzir o texto publicado no Jornal da Mídia sobre a imitação da ditadura dos generais que o Governo do Estado fez com os estudantes da FTC, que todos nós sabemos quem está por trás desta maravilhosa faculdade (quem se lembra daquelas belíssimas operações da Polícia Federal que tinham nomes estranhos e que, de repente, não mais do que de repente, deixaram de acontecer - é isso, jornalismo é quando o jornalista tem memória e assessoria é quando os jornalista são acometidos de amnésia seletivo, só lembram do número de suas contas bancárias).Reproduzido do jornaldamidia.com.br, o melhor site de notícias da Bahia e um dos melhores do Brasil.

Governo e Prefeitura baixam o pau juntos em Salvador

Jaques Wagner e ACM Neto (Foto: Angelo Pontes/Coperphoto)
Jaques Wagner e ACM Neto
LUÍS AUGUSTO GOMES
Um efeito prático dos novos tempos políticos na Bahia: o uso de força policial para dispersar uma manifestação que bloqueava o tráfego na Avenida Paralela.
Esses tumultos, que atingem o direito das pessoas e prejudicam gravemente a vida da cidade, jamais, em seis anos e cinco meses de governo Wagner, tinham sido reprimidos de forma tão espetacular.
A medida foi pedida pela Prefeitura há poucos dias, através do secretário José Carlos Aleluia, e acatada na primeira oportunidade pelo governo do Estado, que pôde compatibilizar seu dever de intervir com o desejo de não ser criticado.
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Wagner e Neto fumam duvidoso cachimbo da paz – A Bahia assiste a um verdadeiro happening entre suas principais lideranças – o governador Jaques Wagner e o prefeito ACM Neto –, como se um Woodstock político tivesse se instalado entre nós.
Vivemos dias de paz e amor, de liberdade total, por que não dizer libertinagem, pois, para quem guarda certos pruridos do passado, as cenas explícitas de louvação, abertura para o diálogo e ameaça de aliança eleitoral chegam às raias da imoralidade.
Mas não é nada disso. Nenhum dos atores dessa grande montagem está sob o efeito psicodélico que tomou conta dos participantes do histórico festival musical na cidadezinha norte-americana. A droga deles é outra: a necessidade imediata.
Candidatos comuns é destino improvável – É sabido que Wagner não queria Neto no poder, como não havia querido João Henrique, com o agravante de ter-se eximido da parte de responsabilidade que lhe cabia pela capital. A derrota eleitoral mostrou isso, e o governador compreendeu que não poderia mais esticar discretamente a corda, como é de seu estilo.
O prefeito não tem dúvida do alto grau de dependência que o Município apresenta em relação ao Estado e à União, e desde o início procurou, como autodefesa, realçar justamente essa linguagem institucional, que sugere os entes federados como co-partícipes de todo progresso para a sociedade.
Na medida em que o antigo adversário empunha a guitarra e dá um acorde muitos tons acima, em que se tem o despudor de falar até em coligação, o outro, já na malemolência do sambista, dá seus passos. Entretanto, é difícil que venham a afinar-se quanto a candidatos a governador e presidente, como se insinua. (Por Escrito)

Um comentário:

  1. Este casamento d Wagner c/ Neto ainda vai da muita porrada na nossa kbça.

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