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quarta-feira, 3 de abril de 2013

200 MILHÕES DE APRISIONADOS: CIDADES SALVAM E CONDENAM OS BRASILEIROS.


JORNAL COMENTADO 81

tonY pacheco*

03.04.2013 – 6:42 – Quarta-feira

 “Brasil tem 200 milhões”
(página no “Facebook”)
 “População do Brasil deve ultrapassar os 200 milhões até 2015”
(oglobo.globo.com)
Na Internet há uma briguinha para saber se já somos ou não somos 200 milhões de habitantes no Brasil, isso, no entanto, não deveria ser motivo de orgulho e, sim, de preocupação, pois nossos índices de atendimento à saúde, de saneamento básico, de educação e de segurança pública ainda são assustadores e deveríamos ter feito tudo para nunca passarmos dos 100 milhões de habitantes, pois todos os países que extrapolaram esta fronteira demográfica têm hordas de miseráveis sem nenhuma esperança.
O aumento da nossa população faz gritar problemas como acesso universal à saúde, acesso à água potável e aos esgotos, o crime transnacional (traficantes que vêm da Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai), atentados contra a natureza correndo atrás de pastagens e áreas agriculturáveis, disseminação de doenças (note que sempre que alguém gripa, todo mundo fica gripado no País, de Norte a Sul, pois os surtos se tornam nacionais) e pandemias, e a insegurança pública, que nos transformou, em todas as cidades grandes (onde está a maioria da população) em PRESIDIÁRIOS DENTRO DE NOSSAS PRÓPRIAS CASAS ou, no máximo, dentro de nossos bairros, pois a criminalidade não nos deixa mais socializar com a cidade inteira como há 30 ou 40 anos atrás.
E não há governo que dê jeito, pois as grandes cidades brasileiras são uma ARAPUCA: nelas você tem melhor acesso a todos os serviços públicos e confortos, por mais precários que sejam, e assim, mulheres e homens trabalham e a população pode estabilizar. Mas, ao mesmo tempo, nelas também ficam concentradas a miséria e a marginalidade, pois nem todos conseguem REALIZAR SEUS SONHOS de riqueza material e partem para a violência, tornando os outros habitantes reféns em suas casas com cercas elétricas, edifícios com porteiros armados, milícias clandestinas formadas por policiais corruptos ou não etc. etc. Enfim, PENITENCIÁRIAS PARA TODOS.
Veja a situação em todos os países que passaram dos 100 milhões de habitantes e faça sua própria reflexão:

10 MAIS POPULOSOS... E PROBLEMÁTICOS

O Japão, com todo o seu desenvolvimento, hoje tem 126 milhões de pessoas, mas pretende chegar aos 93 milhões em 2050, pois já viu que não consegue resolver o problema dos mais de 20 milhões que vivem em situação de penúria, embora muitos nem saibam disso.
A Rússia tem 139 milhões, mas cairá para 109 milhões em 2050, para desespero de populistas como Vladimir Putin, que querem mais miseráveis para poder continuar seu domínio sobre o país, igualzinho no Brasil.
A Nigéria tem 160 milhões, a maioria esmagadora vivendo na mais absoluta miséria e serão 390 milhões em 2050, quando se prevê que voltarão a adotar o canibalismo como saída. Só pode!
Bangladesh tem 158 milhões de pessoas e, destas, 70 milhões vivem com menos de 1 dólar por dia, isto é, abaixo da linha de pobreza. Pretendem ser 233 milhões de bengalis em 2050, o que, obviamente, vai turbinar a miséria no país.
O Paquistão tem 190 milhões de pessoas, metade vivendo na miséria e a continuar neste ritmo serão 280 milhões em 2050. Uma hecatombe.
O Brasil é o quinto país mais populoso do mundo, com entre 196 e 200 milhões de habitantes (as fontes divergem, mas é provável que 200 milhões só daqui a dois anos...). Não vamos falar sobre nossa miséria: apenas olhe as páginas policiais dos jornais de sua cidade e veja o que é viver neste faroeste... A previsão é que sejamos 260 milhões em 2050. Rezemos para não estarmos vivos para ver isso...
A Indonésia tem quase 250 milhões de pessoas e deverão ser 315 milhões em 2050. Maior país muçulmano do mundo, a miséria é quase institucional e há regiões como Bornéu (Kalimantan) e Irian em que tribos vivem ainda na Idade da Pedra e boa parte come pedra, pois não há comida pra todo mundo.
Os EUA têm 315 milhões de habitantes hoje e serão 440 milhões em 2050. Hoje, perto de 50 milhões de americanos vivem sem atenção de saúde, têm dificuldades imensas de moradia e vivem desempregados ou subempregados. É o único país que não esconde sua miséria. Basta ver qualquer filme ou seriado de TV americano que a mendicância ou as dificuldades pulam nas telas e diante das dificuldades financeiras agudas a partir de 2008, já estão levando na brincadeira, vide a comédia “Two broke girls”, que faz graça com o miserê dos mais pobres de lá. Mas lá isso é necessário, pois como nação imperial que é, os EUA precisam de pobres para serem bucha de canhão em suas guerras de conquista. Os 265 milhões que vivem em vidas ótimas, boas ou razoáveis agradecem penhoradamente aos 50 milhões de pobres...
O segundo lugar do inferno populacional é da Índia, onde as classes dominantes mantêm uma religião que convence a maioria de que ser pobre é uma coisa que os deuses querem (são centenas de deuses, nenhum indiano conhece o nome de todos). São 1 bilhão e 270 milhões de indianos hoje e serão 1 bilhão e 656 milhões em 2050. Felizmente eles nunca pensarão em sair de lá para conquistar uma vida melhor em outras plagas, senão o mundo estaria perdido...
O mesmo se dá com a China, que é a maior população e a segunda maior economia do mundo, mas isso não se reflete na vida dos 1 bilhão e 359 milhões de habitantes, a maioria vivendo nas mesmas condições da época da chegada dos comunistas ao poder, há mais de meio século. De todos os países superpopulosos, a China é O ÚNICO QUE FAZ UM ESFORÇO SÉRIO para diminuir  e não pretende ter mais de 1 bilhão e 300 milhões em 2050 e, claro, quanto mais diminuir, mais a vida vai melhorar, pois a economia chinesa tende a ser a maior do mundo nos próximos anos. Uma curiosidade sobre a China é que o governo não admite que os casais despachem para o Além as crianças do sexo feminino. Mas, vejam vocês, em todo o mundo, a quantidade de mulheres é SEMPRE MAIOR que a de homens. Na China existem 705 milhões de homens e 653 milhões de mulheres.O gato comeu (ops!), o dragão comeu mais de 50 milhões de mulheres. Pois é! Não, eles não jogam as meninas-bebês na vala não...


“Os ingleses e a morte de Lumumba”
(“O Globo”/”Correio”)

Num dos mais instrutivos e gostosos artigos que li nos últimos tempos, do competentíssimo Elio Gaspari, este sobre o envolvimento de uma espiã britânica na morte de Patrice Lumumba (vão meninos que escrevem “enchergar” e procurem no Google...) é um dos melhores e vejo a notícia que não esclarece: “transferindo-o para a capital de uma província rebelada” (sic).
Não entendo por que jornalista não gosta de Geografia (?).
Quando me decidi por esta profissão, influenciado pelo professor de Filosofia Ricardo Líper e por meu amigo jornalista Alex Ferraz, a primeira coisa que fiz foi me dedicar ao estudo de Geografia, pois entendo que o ONDE ("O quê?", "Quem?", "Quando?", "Onde?", "Como?" e "Por quê?" são as perguntas básicas do Jornalismo) é fundamental para o entendimento da notícia pelo público.
Em vez de dizer “...para a capital de uma província rebelde”, porque não dizer para Lubumbashi (então, Elisabethville/Elisabethstad, a segunda maior cidade do Congo, capital da província de Katanga, que apenas 11 dias após a independência do Congo em 1960, rebelou-se e proclamou sua própria independência, gerando uma guerra civil sangrenta com apoio da Bélgica, que perdia o Congo, mas queria manter a província mais rica em minérios, Katanga, como protetorado).
Não seria lindo ter este tipo de informação? É o famoso ONDE da Faculdade de Jornalismo... 

* tonY pachecO é jornalista e tem formação também em Economia, Radialismo e Psicanálise, tendo sido professor de Geografia e História no Colégio Hugo Baltazar da Silveira quando nem ele lembra mais...

2 comentários:

  1. Vc eh o phoda das galaxias toni

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  2. voce esta equivocado quando a população brasileira era menor não era mais desenvolvido que agora, no japão o governo incentiva os casais a terem filhos pois a população vai encolher, na russia a população esta envelhecendo e com isto os custos para os idosos pesam, ao mesmo tempo que a mão de obra diminui , é o que ocorre na frança em que ouve cortes para os aposentados, veja os eua são desenvolvidos e superpopulosos!,na propria china com sua hiperpopulação ta começando faltar futura mão de obra , na suiça existem pobres ,inglaterra mais ainda ,veja que a india um caso serio não terá solução nao é pela grande população mas pelo sistema de castas que impõe a miseria ,ou seja meu amigo ,é o sistema de governo vigente que explora os humildes enriquecendo os que muito ja tem e não a população

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