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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Os Profissionais do Poder e suas Artes

Ricardo Líper

Eu não acredito que é com esses profissionais do poder que se muda o mundo. Só se muda o mundo com as lutas sociais, sem profissionais que tentam se apropriar das lutas dos outros como um meio de conseguir uma profissão que lhe proporcione capital no jogo da democracia burguesa. O que se tem observado é que primeiro surgem as lutas sociais como as das mulheres serem iguais aos homens, para se acabar o racismo, com a ampliação da liberdade sexual e o amor livre. No início, os partidos combatem esses grupos e essas bandeiras, mas quando percebem que muitos estão aderindo a essas lutas, o profissional do poder aparece para usar essas propostas em beneficio próprio para ganhar dinheiro uma vez que é sua profissão.
Estes profissionais existem porque são criados para poderem domesticar essas lutas sociais com seus acordos (e são regiamente pagos para isso pelo poder do Estado democrático).
Nunca me surpreendi como pessoas que eu sei que nunca suportaram negros, veados, mulheres livres posam hoje junto com eles com sorrisos de miss para ganhar seu sustento. Ah! como a maioria dos seres humanos são engraçados, inteligentes e venais! Mas o povo, depois de séculos sendo ludibriado, cada vez mais não acredita neles. Já está colocando o sem partido para escapar dessa curiosa maneira de iludir os outros para ganhar dinheiro.


2 comentários:

  1. Jeová está lhe observando, você com suas críticas a tudo e a todos. Faça como Luiz Mota, o manda-chuva do Grupo Gay, e apoie Aécio Neves.

    Na paz de Deus tudo é possível, se não violar as palavras sagradas. Diga seu aqui endereço que mandarei uma Bíblia para o senhor.

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  2. Um rabino é pago e bem pago pelo trabalho que desenvolve na comunidade judaica, um padre também, um pastor protestante idem, um pai de santo também, um pedreiro, um carpinteiro, um professor ou uma garota de programa ninguém imagina contratar sem pagar e por que um político deveria trabalhar e não ser remunerado?

    O problema é outro, não é a profissionalização do trabalho político.

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