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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Dinheiro

Ricardo Líper

Tenho observado que todos os partidos, e, acredito, em quase todas as partes dos mundo os seus membros, como todos nós, só gostam de dinheiro. Daí  vou fazer a analítica do dinheiro e da política partidária. 

1 - A filosofia é uma crítica das idéias e de como elas interpretam as coisas. Por isso a análise crítica dos fatos é que trazem a entendermos o que ocorre em nossa volta. 

2 - Marx já tinha percebido que tudo é o dinheiro. E dividiu, o que se fala para justificar ganhar dinheiro, convencendo o outro que não gosta de dinheiro. Quando na realidade o dinheiro é que está na raiz de tudo. Chamou dizer para si e para os outros que não gosta de dinheiro de ideologia e, hoje, os mais jovens filhos do povo em geral, chama de baratino. 

3 - Existem dois tipos de se lidar, nesse contexto, com o dinheiro. O que sabe que só gosta do dinheiro e usa o discurso para conseguir mais dinheiro dos ingênuos e o que o faz inconscientemente. Surge aí a análise freudiana. Alguns conseguem acreditar no que falam ideologicamente. Na realidade, inconscientemente, só querem é dinheiro. Daí se ajustam a todas as formas de alianças para não perder o poder porque para um político, em sua profissão, só pode ganhar dinheiro se estiver no poder. O que sublima o desejo de ganhar dinheiro por uma ideologia ou mil justificativas pessoais e políticas é que o faz acreditar que está fazendo o bem da humanidade e não só ganhar dinheiro.

4 - Diante disso acho tolice se ficar discutindo ideologias, comparando partidos, achando ou deixando de achar. Deixem as coisas rolar. Eu não tenho nenhum interesse, a partir dessa epifania, de me interessar sobre os pensamentos filosóficos e as justificativas dos políticos. 

5 - Vamos,portanto, todos ganhar dinheiro. A sociedade é capitalista e a jogada é essa. A mudança das injustiças e do caos que vivemos só ocorrerão quando os interessados na mudança se organizarem e pressionarem esses políticos, sejam de que partidos forem, para, interessados em ganhar dinheiro, cederem as reivindicações. Foi por isso que, sem querer esperar a utopia prometida por alguns desses partidos e de seus políticos, as mulheres criaram o feminismo, os que gostam do mesmo sexo as lutas pela sua liberdade, os negros e outras culturas também. Quando um político, mesmo homofóbico, racista, no fundo da alma, percebe que a população que vota não quer mais homofobia, racismo, bater na mulher ele se diz não racista, a favor do feminismo e do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Porque o que lhe interessa é o voto e voto o leva ao poder, quer dizer, o emprega e é, portanto, dinheiro que ele vai ganhar. Da mesma maneira que eles fazem acordos, que eles unem partidos devemos também fazer o mesmo sem ser político profissional:  Votar em que lhe beneficiar ou não votar em ninguém porque você não precisa porque ganha seu dinheiro com sua profissão que lhe dá o sustento. Agora, se sua empresa mama nas tetas do poder faça até campanha. Sou inteiramente a favor de se ganhar dinheiro. Essa é a grande intuição de Marx: tudo é o dinheiro. E o melhor é quando o ideal e as utopias como socialismo, democracia leva a ganhar dinheiro. Isto é, outros baratinos, para levar os otários a garantir o emprego dos candidatos para ele ganhar dinheiro. A realidade da vida é apenas essa coisa tão simples: todos gostam de dinheiro. Só pense em ganhar dinheiro honestamente que é melhor do que no crime porque sendo desonesto você pode ser descoberto e perde a paz de sua vida. Siga as leis e as obedeça fielmente. Se você tiver muito dinheiro partidos, governos não passam de comédias. Isto é, no vocabulário real do brasileiro, indivíduos profisionais em comediar uma população. Se não entendeu o que escrevi chame uma pessoa do povo que ela explica o que é. O resto e o vento levou. 


Um comentário:

  1. Com todo respeito pelo professor Ricardo Calheiros mas este testo é um peça de cinismo de gosto duvidoso. Mulheres fazem tudo por dinheiro e homens dão tudo por dinheiro, emprestam as mulheres, filhos e filhas; a humanidade foi reduzida a uma bolsa de dinheiro, como disse o autor de "A VOLTA DE VELHA SENHORA".

    Contudo, onde está a reflexão filosófica anunciada logo no começo do texto? Se é para repetir e fazer apologia da "filosofia" dos ratos de esgoto então não é preciso ler Michel Focault, basta ser um rato, com a vantagem de que o original é melhor que a cópia.

    Professor é preciso fazer a reflexão sobre o preço que pagam os ratos, os que se rebaixam inclusive roubando para ganhar o sustento ou acumular fortunas. Ser puxa-saco ou dar golpes como o empresariado ou como vivem os mafiosos é extremamente humilhante para quem tem amor próprio.

    Não vamos confundir as coisas, o dia-a-dia dos ratos com a festa de fim de ano, aquele dia em que os ratos passeiam na mesa. Mafiosos e empresários afanam o ano todo, vivem como ratos 365 dias por ano e uma vez por ano fazem uma festa ou uma viagem caríssima como se por alguns momentos deixassem de ser ratos.

    Saber como vivem empresários, mafiosos de alto coturno, executivos do topo das grandes empresas é importante para se falar sobre o preço que se paga para acumular dinheiro, as baixezas, as humilhações, pois o ato de furtar é humilhante também para o ladrão e exige real vocação, não é para qualquer um pois o povo, como eles também, dá até ou cú para ganhar algum e no entanto não chega lá.

    Vamos melhorar a análise caro professor pois conceitos filosóficos não lhe faltam, embora falte vivência e conhecimento do esgoto por onde passa a grana, onde não passa sequer um filete de água limpa, mas passam crimes, sexo e muita baixeza.

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