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É anarquista, por definição, aquele que não quer ser nem oprimido, nem opressor, aquele que quer o máximo de bem-estar, o máximo de liberdade, o maior desenvolvimento possível para todos os seres humanos.
Suas idéias e sua vontade têm sua origem no sentimento de simpatia, de amor e de respeito por todos os humanos: sentimento que deve ser bastante forte para levá-lo a desejar o bem dos outros tanto quanto o seu próprio, e a renunciar a toda vantagem pessoal cuja aquisição implicaria o sacrifício de outrem. Senão, por que não ser inimigo da opressão e não tentar tornar a si próprio um opressor ?
O anarquista sabe que o indivíduo não pode viver fora da sociedade e que ele só existe enquanto indivíduo porque traz consigo a soma total do trabalho de incontáveis gerações passadas e se beneficia, ao longo de sua vida, com a colaboração de seus contemporâneos.
Ele sabe que a atividade de cada um tem uma influência, direta ou indireta, na vida de todos e, por isso mesmo, reconhece a grande lei da solidariedade que prevalece na sociedade humana assim como na natureza.
Erico Malatesta (1853-1932)
AFINAL DE CONTAS, QUEM SOMOS NÓS?
ResponderExcluirDizem que os filhos são a semelhança de seus pais. Será verdade?
Somos filhos de uma Pátria maltratada, resultado de uma miscigenação de valores e não só de raças.
É a mistura da alegria entusiasta de jovens promissores com a pobreza e desigualdade que assolam jovens pobres e desesperançosos.
É a fé de um povo crente que oferta a sua vida aos santos protetores mesclada na descrença de um povo que não acredita no seu próximo.
É a corrupção que devora as almas caminhando junto à solidariedade que acalenta o coração. É o sol escaldante que determina à seca no sertão e a chuva que inunda as grandes cidades. Sou eu nordestina pobre sem muito valor aos olhos do mundo e você que com certeza é diferente de mim.
Afinal de contas, quem somos nós?
Somos produtos de uma mídia monopolizadora? somos filhos da revolução? Somos partes da involução? Somos a Pátria maltratada que na verdade é reflexo de todos nós, refletidos em um grande espelho. O povo.
Por que nos atacamos tanto? Por que a todo o momento procuramos desculpas em atos egocêntricos disfarçados de preconceito? Por que estamos nos dizimando de forma tão absurda e burra?
Quem somos nós realmente? O que queremos?
Será que esta grande confusão mental é a razão de tanto entorpecimento? Sei lá!
Será que Deus existe e não é mais uma invenção do poder que nos controla como se fosse um grande Big brother para nos manter debaixo de uma suposta lei moral?
Será que o respeito o amor à fé são meros instrumentos controladores utilizados para adestrar a nossa consciência?
Será que existe consciência? São tantos por quês, tantas duvidas, tantas angustias e poucas respostas.
Por que nos decepcionamos tanto? E por que diacho temos que sentir estas angustias?
Por que o branco e o negro? Por que o pobre e o rico? Por quê? Por quê?
E assim vamos testando a vida. São tantas dúvidas e respostas.
Afinal de contas qual é realmente a verdade neste mundo de faz de contas?
A verdade de tudo é: Nós somos arquitetos de nossas verdades e mentiras, portanto, a responsabilidade desta grande confusão é somente nossa
Tão verdade!!!!
ResponderExcluirSou anarquista desde que nasci, acho......descobri muitos anos depois como "chama" gente como eu. Vou morrer anarquista, e gosto muito disso!!!!
Belo texto!!!
Um dia, quem sabe....
Silvia.
=^.^=
malatesta...,
ResponderExcluirpara esse inimigo do rei eu tiro o chapéu!
post: élisée da gomadeira
émile armand
ResponderExcluir"Eu desejo para todos apenas o que eu desejo para mim: a liberdade de agir, amar, pensar que é, desejo anarquia para toda a humanidade."