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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Carnaval

Ricardo Líper


                                   Programa de otário, Carnaval de murros e fantadas

Carnaval acabou. Já foi o tempo que saíamos tranquilamente e o povo com sua criatividade brincava. Sentava-se nas cadeiras em barracas como uma grande festa de largo. Ali se conversava, se distraia, cantava e dançava. Mas o capital se meteu, surgiram camarotes, blocos e mais blocos, gente ganhando dinheiro e o povo, coitado, mais uma vez expropriado pelos espertalhões que destruiram a festa para abocanhar dinheiro e ligaram o foda-se o resto. 

Portanto: Carnaval passou a ser de espertalhões, o que inclui políticos e governo, ganhando dinheiro e os otários tomando murro e sendo roubados embaixo olhando camarotes e blocos que, quando passam, é porrada na certa. Mas o povo por instinto, vai aos poucos, de murros em murros, de roubos em roubos, aprendendo. Chegará o dia que ninguém mais vai sair a não ser os espertalhões e os inocentes de fora que vêm tomar seus primeiros murros e serem roubados no Carnaval. Esperem e vão ver o que vai ocorrer e já está ocorrendo. Vai ficar como as ruas das cidades deste País. Desertas a partir das 21 horas. A cidade fica fantasma quando cai a noite. O povo todo dentro de casa tremendo de medo. Adeus Evoé.

E que coisa chata são os camarotes. Gente chata se embebedando, se drogando, fazendo caras e bocas.

Os blocos, outra merda. O Carnaval vai morrer porque é extremamente chato e ainda se apanhando e sendo roubado. Como diz nosso povo inteligentemente: ninguém merece.

Seja esperto. Reúna amigos em casa, vá para a praia, para o cinema. Fique em sua casa sem murros, sem roubos até os espertalhões ganharem o dinheiro e chegar o fim dessa tempestade. Ou planeje sair desse país no futuro. Todo brasileiro hoje tem como sonho sair e ir morar em outro país. Os mais perceptivos já pensam assim e os menos conscientes ainda não. Mas cada vez mais o sonho do brasileiro é sair daqui.  

2 comentários:

  1. Parabéns professor, muito boas as duas últimas postagens, têm realismo, inteligência, sobriedade, nenhuma chance para loucuras. Digo isto porque em política existe também o análogo dos "poetas na praça". Lembra destes impostores pobres e safados da Praça da Piedade? Pois é de artista-picareta incompreendido tipo "poetas na praça" a política também têm suas réplicas.

    A investigação feita pela Polícia Federal é feita pelo Executivo comandado pela Presidenta Dilma. A verdade é que o PT investiga as malandragens e os meios de comunicação tentam chantagear o governo para que este não investigue; a tática é dizer que o governo é corrupto; este é o recado com o seguinte conteúdo: para de investigar que pararemos de lhe chamar de corrupto. Tentam o tempo todo intimidar o governo.

    Na verdade as empreiteiras e os meios de comunicação são uma fraternidade e pertencem ao clube dos mais ricos do Brasil além de que as empreiteiras sãos os principais anunciantes dos meios de comunicação, investigá-las causa desconforto e desperta a solidariedade de classe da mídia golpista.

    A guerra contra o governo feita pela imprensa golpista é também uma forma de tentar extorquir os cofres públicos pois consideram insuficiente o que abocanham com a publicidade oficial sem a qual os Marinhos não fariam as fortunas conhecidas. Até as pedras das ruas sabem que a mídia vive da publicidade oficial em verdadeira homenagem ao que chamam de imprensa "chapa-branca"...

    Indiscutível que é uma verdade: participar do carnaval é tomar murro, só vem para o carnaval em Salvador turista desavisado. E só vem uma vez, fica avisado depois de roubado e esmurrado a golpes de boxe e capoeira... Axé irmão! E tome-lhe porrada.

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  2. Quem diz que não existem inocentes ainda não viu o carnaval de Salvador e sua leva de turistas inocentes. Mulheres são objeto de agressão sexual, estupros, dedadas no rabo sem a permissão da dona do rabo; homens são agredidos, espancados por galeras...

    A polícia mete bronca na ralé a golpes de cassetetes de borracha ou de madeira, as famosas tonfas, contudo a cabeça cheia de cana faz com a dor seja minimizada e a folia continua com sangue, suor e esperma.

    Carnaval na Bahia é uma festa selvagem, de extravasamento, agressões, embriaguez, liberação sexual e porrada, muita porrada pois faz parte da liberação a liberação da agressividade também, tudo entre fezes e urina; uma folia momesca em um cenário dantesco.

    Festa para otários enganados pela propaganda das agências de viagens, da indústria hoteleira e do governo da Bahia, "terra de todos nós", feita com nossa grana, grana do contribuinte para atrair os turistas do sexo e os inocentes, estoque que não acaba nunca... Deus é mais...

    Voto no PT mas não acho justo atrair as pessoas para uma cilada destas, não é honesto.

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