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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O oportunismo do candidato brasileiro

Ricardo Liper

O que o politico quer é voto. Só sofre, realmente, quando não tem voto. Voto é a única coisa que esse tipo de sujeito quer porque lhe trás tudo de bom na vida de capitalista que pretende ter. O voto é tudo. E como então conseguir o voto? Existem várias estratégias. Ter dinheiro para a campanha e daí ele se vende a quem o quiser comprar e fica defendendo interesses capitalistas e de grupos, levando a cidade, o país a viver sobre o comando de grupos capitalistas que financiam campanhas de políticos, daí o caos em que vivemos. Pesquise que vai saber a real. Mas têm outras estratégias. Saber o que o povo, coitado, ingênuo, ignorante, conservador, mantido assim mesmo para poder ser manipulado, pensa. E alguns agrupamentos populares como igrejas,  que possuem poder de voto porque tem o cabrestos afiados sobre os imbecis que domina atrai e forma políticos. Assim sendo, o político se diz adepto das coisas mais bizarras possíveis para se eleger, quer dizer, ter voto. Fareja, como um bom cão de caça, o que o povo deseja. O povo racista, anti gay, contra a libertação das mulheres, contra isso ou aquilo porque viveu sempre sobre a mais violenta opressão dos donos de escravos. A escravidão no Brasil formou a mentalidade escravos que os brasileiros têm até hoje. Basta ouvi-los. O povo, vomita merda pela boca que qualquer dono de escravos antes da abolição vomitava. Não se altera nem uma linha. A nossa escola sempre foi a extensão da senzala. Sempre ensinou a  respeitar o senhor branco, temer a ele, e tudo que o nhonhô diz é a palavra de Deus. É fácil, portanto, nesse farejador de cão, perceber que o povo goste que se mate veados, que negro é inferior e se vacilar, também deve ser morto. O negro assaltante, traficante, drogado, antigamente era cachaceiro, assim o é, porque é negro e não porque não teve escola, não tem atendimento de saúde, não existe mais empregos nem maneira de ganhar a vida sem dar o vacilo de virá vítima de um Estado Nazista se dizendo democrático. Sim é uma nova forma de nazismo. Tira todas as oportunidades das vítimas e as executa. Hitler fez isso. Tomou as lojas, os empregos dos judeus e depois os colocou nos campos de concentração e executou. Assim se faz aqui. No meu entender, de maneira pior do Hitler, é o nazismo brasileiro. Porque alguns que têm o poder roubam e então liquidam as possibilidades de se ter escolas boas, saúde para o povo, principalmente, claro, os negros, índios e brancos pobres que é para o nhonhô é o mesmo que negros. Logo surgem políticos exaltados contra a violência, contra os gays porque, como um bom cão farejador, ele sabe que o povo, mantido na ignorância, vai votar nele. O que ele quer com essas presepadas políticas é voto. Por isso acho importantíssimo nesse país se votar contra esse tipo de picareta. Não vacile: a única coisa que interessa a quem manda, em um sistema como o nosso, é o voto.
Devido ao nhonhôzismo que é a ideologia vigente do brasileiro, os negros não votam em candidatos negros. Digo negros do candomblé ou que não sigam o que o senhor branco manda ele seguir. Porque não temos candidatos que representem o candomblé.  Pais de santos mesmo. Espíritas, também ficam sem eleger seus representantes. Não entendo porque Divaldo Franco e Medrado  não são ainda Deputados. Não entendo porque Mott, Marcelo Cerqueira ainda não foram eleitos, o primeiro senador e o outro deputado. É obrigatório se eleger Jean Wyllys. E termos opções de voto contra o nhonhô. É  a única esperança que podemos ter para esse país de cachorros. Que a população oprimida se eleja, não se corrompa com conversa mole do nhonhozismo, e faça o país se civilizar saindo do escravismo político nazista em que vivemos. O movimento negro deve eleger negros de fatos e não negros de almas brancas, negros por dentro de por fora, o mesmo façam os gays e também todos aqueles que querem tirar a opressão de cima do seu couro:  o chicote do capataz. Veado  deve votar em veado, negro verdadeiro porque não é cor da pele, é no momento atual, é uma maneria de pensar, pensar como negro autêntico só deve votar em negro autêntico respeitador de suas tradições culturais. E não negro traidor que não se respeita. E, claro, o poder central, se rende porque tem de batalhar votos para poder governar. Acho bom as manifestações. Quebra quebra mostra o descontentamento de muitos, mas a eficiência é pouca. SE LEMBRE: POLÍTICO SÓ CHORA QUANDO PERDE ELEIÇÃO. ELE NÃO CHORA COM AS MANIFESTAÇÕES. ELE AS MANIPULA OU BATE E MATA OU CONDENA. AFINAL ELE É O PODER E DEMOCRACIA É PARA GENTE QUE ACEITA AS REGRAS DO NHONHOZISMO. AFINAL DEMOCRACIA SÓ PARA MENINOS BEM COMPORTADOS. NÃO DEIXE DE OUVIR ESSA GRANDE MÚSICA DE CAREQUINHA.

http://www.youtube.com/watch?v=wgGmcqxgnac

O BOM MENINO PRECISA SABER EM QUEM VAI VOTAR. E TAMBÉM SE CANDIDATAR PARA TERMOS OPÇÃO. EU JÁ TENHO EMPREGO NÃO PRECISO ME CANDIDATAR.

Um comentário:

  1. Gostei muito do texto, tem realismo. Até que enfim, mas quem lhe conhece sabe de sua fidelidade ao que é certo e à verdade, aos fotos. Indiscutível que seu ponto de vista mudou para melhor: se não disputamos entregamos tudo a eles. Votar nos melhores ou nos menos ruins, se for o caso se candidatar para melhor retirar votos deles, dos escrotos, pode não ser o céu mas é melhor que "lavar as mãos" e entregar tudo sem luta e sem que façam nenhuma concessão. E só farão concessões se perderem votos. Este é o maior erro na política, considerar todas as pessoas iguais, o que não é verdade.

    Votar nos menos ruins ou nos melhores, entrar de alguma maneira na disputa, nem que seja apenas defendendo idéias, se enfronhar no ambiente para conhecer os atores e ter muito realismo sem renegar os princípios.

    Esta frase é prefeita em seu conteúdo: "ele se vende a quem o quiser comprar e fica defendendo interesses capitalistas e de grupos, levando a cidade, o país a viver sobre o comando de grupos capitalistas que financiam campanhas de políticos, daí o caos em que vivemos."

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