Carlos Baqueiro
cbaqueiro@terra.com.br
Material encontrado no Facebook dos Acampados em Salvador.(http://www.facebook.com/OcupaSalvador/posts/347544015256124):
1 - A Praça de Ondina, em Salvador, não tem banco, não tem árvore, não tem parquinho, não tem NADA! É um grande CALÇAMENTO feito especificamente para a construção de um camarote que cobra quase 1000 reais por pessoa POR DIA só pra respirar lá dentro durante o carnaval (vejam no site os preços! http:// www.camarotesalvador.com.br/).
2 - O Camarote Salvador ocupa a praça desde o início de dezembro (a praça foi inaugurada em setembro) até depois do carnaval. A Premium Produções venceu a licitação para explorar o espaço pelos próximos CINCO ANOS! Por três meses do ano a população não pode usar o espaço. É por um ano e meio que a população é PRIVADA de um lugar PÚBLICO. Passem lá na frente do camarote pra ver. Não tem espaço nem pra colocar o dedo mindinho do pé. Nem precisa falar que não dá pra ver o mar nem tentando muito.
3 - Os comerciantes da praça (a Banca Cultural e as barraquinhas de coco) tiveram que se retirar em dezembro, no início do verão. Fora o transtorno das pessoas que querem ir à praia, que agora tem que dar a volta em toda a estrutura do camarote. Uma praia assim é uma praia morta, é uma praia que nem existe.
Esse texto, dentre outros, surge nas redes sociais devido a uma liminar, expedida pela juíza Lisbete Maria Almeida, proibindo uma manifestação pacífica de protesto, contra o fechamento de uma área, no bairro de Ondina, que está sob a administração de uma empresa privada, para a construção de um camarote. A manifestação estava prevista para acontecer neste sábado às 18 horas na Praça de Ondina.
"De acordo com informações publicadas pela jornalista Nadja Vladi, na sua página pessoal do Facebook, a juíza Lisbete Maria Almeida, da 7ª Vara da Fazenda Pública, emitiu uma liminar na qual aponta Nadja como articulista do movimento “Desocupa Salvador” - responsável pela divulgação de uma manifestação que está planejada para ocorrer neste sábado (14), a partir das 18h, na Praça de Ondina.
ResponderExcluirNa liminar, a magistrada determina o pagamento de R$ 5 mil diários, caso a decisão seja desrespeitada. "
Em Dezembro a Secretaria de Combate à Pobreza ( SEDES) pagou UM MILHÃO DE REAIS para uma empresa de eventos. Os valores ( que somam um milhão) estão no site Transparência Bahia.
Um milhão, apenas em Dezembro, gasto com EVENTOS da secretaria ( confraternizações, con...gressos, se é que aconteceram, e outros que não especificam do que se trata). No que serviram para combater a pobreza, não me perguntem pois eu não consigo nem imaginar.
A Praça de Ondina foi concedida pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) à empresa Premium Produções para a construção do Camarote Salvador, no ano passado, com a contrapartida de reforma na praça no valor de UM MILHÃO.
Mas se a prefeitura tem UM MILHÃO para gastar em eventos
num único mês, por que não teria esse mesmo milhão para reformar uma praça?
O CAMAROTE SALVADOR pertence ao filho do falecido Luis Eduardo Magalhães. Ou seja, é de Duquinho, neto do tambem falecido ACM,
O presidente da Saltur, Cláudio Tinoco, que organiza o carnaval, foi indicação de ACM Neto ao prefeito João Henrique.
A reforma da praça se concentrou em proporcionar à empresa Premium o projeto perfeito para a instalação do camarote, visto... que um centímetro depois da área do referido, tudo o que vemos são pedregulhos, lixo, e ribanceiras ( não, não foram reformados os acessos para a praia; sim, você tem que pular para conseguir pisar na areia).
E depois de constatar tudo isso, a justiça processa um cidadão que só exerceu seu direito ( garantido por lei) de se expressar contra essa absurda privatização da praça.
DESOCUPA.
Michele Prado - Salvador
não estranho mais nada...
ResponderExcluiro bem comum é uma ilusão que não se materializa nos tempos em que impera a máxima do primeiro eu, depois eu, sempre eu!!!
ass.: acéfalo do j. c.
A juiza deve ter excelentes razões para defender o camarote.
ResponderExcluirA corregedora do CNJ, Eliana Calmon, deveria pedir à juiza para explicar estas excelentes razões, que devem ser muitas e excelentes.