Leia até o final e fique indignado. Deu no jornaldamidia.com.br, a melhor fonte da Bahia pra se saber do que está por trás do sistema ferry-boat. É o Jogo dos Milhões...
Governo da Bahia vai gastar R$ 83,2 mi em três ferries, mas não são novos.
REDAÇÃO DO JORNAL DA MÍDIA
Cada navio terá capacidade para transportar 200 veículos e 1.500 passageiros. Pelo prazo anunciado pelo governo de seis meses para a chegada dos navios, não poderiam ser mesmo equipamentos novos. Mas precisam ter no máximo dois anos em operação. A autorização para o lançamento do edital de pré-qualificação visando a compra foi assinada ontem pelo governador Jaques Wagner.
Pode parecer um custo elevado para cada embarcação (R$ 27,3 milhões), mas não é se se considerar que a TWB vendeu dois navios ao Estado – Anna Nery e Ivete Sangalo – e embolsou mais de R$ 70 milhões.
Negócio da China –Wagner disse que será a Internacional Marítima, empresa que vai assumir as operações do sistema ferryboat logo que acabar a intervenção, quem dará suporte e consultoria para a compra dos novos ferries.
Os governos da Alemanha, Portugal, Grécia, Austrália e Tanzânia já demonstraram interesse em participar do processo de licitação para a venda ao Estado da Bahia de três ferries, que vão custar a batela de R$ 83,2 milhões.
Preço superfaturado, é verdade, mas foi o governo Wagner que aceitou e agora vive chorando o rombo deixado pela ex-concessionária do sistema ferryboat, reponsável pelo estrago no sistema, junto com o Comab e a Kaimi – tudo no governo Paulo Souto.
Para a Internacional Marítima, explorar o ferryboat da Bahia será um verdadeiro negócio da China. Ela vai receber sete navios totalmente reformados (o governo está gastando mais de R$ 20 milhões) e ainda três embarcações novas.
E mais: o governador Jaques Wagner já avisou que parte das operações da Internacional será subsidiada. Ou seja, o governo vai molhar a mão da empresa com uma boa grana por fora.
A Internacional é uma empresa do Maranhão de Zé Sarney e está operando também a travessia Santos-Guarujá, em São Paulo. Trata-se de uma travessia pequena, numa perna de rio, com 800 metros. Os equipamentos utilizados por lá são modestas balsas.
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