Só no Brasil. Você compra dois Freemont mexicanos e SÓ LEVA UM pra casa
TonY pacheCo
A presidenta Dilma Rousseff diz que vai virar suas armas contra a indústria automobilística, pois está dispensando a cobrança de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis e está vendo os preços continuarem altos.
Ora, até os parafusos do Fusca 68 sabem que a Operação Brasil das montadoras mundiais é a mais lucrativa do planeta, sendo, em média, de duas a três vezes mais lucrativa do que em qualquer outro país. A choradeira das montadoras, de que os 30% de impostos embutidos nos preços dos veículos é que encarecem nossos carros, é balela, pois, em países como México e Argentina, o volume de impostos também é alto e os preços não são.
A questão, no entanto, é que não há lei disponível para Dilma ou seja quem for o presidente forçar as montadoras a venderem mais barato. O brasileiro é um consumidor otário, ele recebe menos em qualquer emprego ou empreendimento em que esteja metido, mas paga mais caro por tudo que consome. Um alto executivo da Mercedes-Benz, quando indagado por que a Mercedes vendia o jipão ML a 265 mil reais no Brasil e a 75 mil reais nos Estados Unidos, ele respondeu singelamente que é porque o brasileiro paga: "Por que baixar o preço se o consumidor paga?", disse o executivo da Mercedes.
No blog naocomprecarrozero.blogspot.com.br, o blogueiro responsável traz esta questão, embora não com a agressividade que merece: somos um povo ignorante, mantido na ignorância pelo Estado, e é por isso que nem sabemos que fabricamos o Gol no Brasil e pagamos 34 mil reais por ele e mandamos este mesmo Gol para o México e lá ele é vendido por 17 mil reais. Ninguém sabe nada e neste mar de ignorância, as montadoras de automóveis e os fabricantes de produtos de alta tecnologia se lavam em cima dos brasileiros.
IMPORTÂNCIA DO SETOR
Poderia haver mecanismos legais para se conseguir diminuir o preço dos automóveis, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e industriais no Brasil, mas acontece que há uma Bancada do Carro no Congresso Nacional que impede qualquer coisa neste setor de avançar.
Por outro lado, o setor automobilístico mobiliza tantos interesses na sociedade brasileira, que não se pode mexer com ele sem colocar em risco a macro-economia.
Vejam os números: 22,5% do Produto Industrial Bruto do Brasil é formado pela indústria de veículos e autopeças. Em termos de Produto Interno Bruto total, 5,2% é o percentual representado pelo setor. Em 2010, foram US$27 bilhões de impostos recolhidos entre IPI, ICMS, PIS e Cofins. De per si, é a mercadoria que mais gera impostos para o Estado Brasileiro. Do fabricante em São Paulo até o borracheiro que tapa o furo do buraco do nosso pneu ali na esquina, são 200 mil empresas envolvidas com automóveis e veículos em geral. Isto gerava 9 mil empregos quando a indústria automobilística foi implantada por Juscelino Kubitschek em 1956 e gerou 137 mil empregos diretos em 2010 e 1 milhão e meio de empregos, se contarmos os diretos e os indiretos.
Em 2010, eram 26 milhões de automóveis; 4,2 milhões de pick-ups e outros comerciais; 1,7 milhão de caminhões e 498 mil ônibus. É um mundo pra oficina e governo nenhum botar defeito, mantendo a economia girando.
Ninguém espere que um setor que mandou, em 2011, 5,5 bilhões de dólares em lucros líquidos para suas matrizes no exterior, baixe o preço de seus produtos se sabe que o consumidor brasileiro é burro e desinformado. Os preços dos carros só vão baixar quando o consumidor passar a exigir preços mexicanos, preços argentinos. Se continuar pagando o que as montadoras pedem, não tem IPI que baixe os preços...
um executivo da BMW me chamando de otário........eu mandava ele para pqp porque eu nao compro carro com esse preço nunca..........viu otários continuem comprando e acrediatndo em LULA soprando no ouvindo de GILMAR MENDES adie o mensalao...adie o mensalao ..nao houve não ...eu nao vi ...eu nao sabia...brasileiros otários...............
ResponderExcluirerrata: executivo da mercedes benz, mas a boçalidade é a mesma..................
Excluir"Em 2010, eram 26 milhões de automóveis; 4,2 milhões de pick-ups e outros comerciais; 1,7 milhão de caminhões e 498 mil ônibus"
ResponderExcluironde a pequena burguesia vai colocar tantos carros???
- nas garagens , provavelmente, pois as cidades não comportam mais: 20Km/h no horário do rush!!
A culppa é nossa. Sou dentista, se quiser me pagar 10 mil por uma botburu obturação, eu recebo. de boa.
ResponderExcluirIsso sem contar com vcs jornalistas em revistas como Carro, AutoEsporte e 4Rodas que só fazem reporatagem elogiando os caros e nunca informam os pre;cos nos Estadods Unidos, no México, Chile. No Chile mesmo eu viHonda Civic vendido a 45 mil reais zero quiolometro. Os jornalistas especializados não falam nada. tã comendo
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