Se você não tiver nada mais para fazer e quiser perder um pouco de tempo vá em Contos e leia mais esse conto desconcertante de um autor que também gosta de gastar o tempo chateando os outros.
Até que enfim veio ao mundo das letras o escritor Ricardo Liper; parto dificil, muitos anos de gestação e dúvidas mas eis o fruto, bendito é o fruto. Fruto das alcovas, dos desejos parcialmente satisfeitos engolfados na dor do sentimento de culpa; feto gestado nas dobras da personalidade, sempre dividida e traumatizada pelas indelicadezas da vida.
Fraquezas e arroubos de sinceridade e grandeza, os altos e baixos de todos nós retratados por escritor que faz da inversão de papeis em sua arte um instrumento de justiça e de verdade restabelecendo na arte o que a vida em sociedade teima em negar, grandeza de quem a sociedade atribui as piores baixezas, neste conto, a puta, último degrau da escala social.
Sem meias palavras em suas estórias povoadas pelos que vivem nos desvãos da sociedade Ricardo revela compaixão pelos marginalizados. Os sacaneados e tratados com crueldade o são por quem tenta se ajustar a um ente abstrato e de existência meramente suposta, a sociedade, ao invés de serem fiéis a si mesmos, é o que explicita a concretude de seus contos.
Luz sobre os desvãos da sociedade e da natureza humana, confissão em cada linha, este é o Nelson Rodrigues da Bahia, Ricardo Liper, expressando sua verdade e muitos pensando que é ficção.
seu personagem são abençoados por deus (cagados de sorte!):
um preguiçoso que ganha na mega sena, um outro "esquisito" que vira funcionário público..., e uma puta, nada contra, que consegue enriquecer na profissão?!?
"dona carochinha" lhe manda um abraço bem apertado e agradece os risos que seus escritos provocam.
Este deve ser o tipo de sujeito que assiste um filme dizendo, "que mentira". Não separa ficção de realidade; quer que um filme, um conto, uma peça de teatro, seja o retrato da realidade. Retrato impressionista e conforme o ponto de vista dele naquele momento, haja visto que pode e fatalmente mudará sua narrativa com o tempo, nem que seja por esquecimento de partes do visto ou ouvido.
O realismo é uma ficção pobre de imaginação e de realidade.
Até que enfim veio ao mundo das letras o escritor Ricardo Liper; parto dificil, muitos anos de gestação e dúvidas mas eis o fruto, bendito é o fruto. Fruto das alcovas, dos desejos parcialmente satisfeitos engolfados na dor do sentimento de culpa; feto gestado nas dobras da personalidade, sempre dividida e traumatizada pelas indelicadezas da vida.
ResponderExcluirFraquezas e arroubos de sinceridade e grandeza, os altos e baixos de todos nós retratados por escritor que faz da inversão de papeis em sua arte um instrumento de justiça e de verdade restabelecendo na arte o que a vida em sociedade teima em negar, grandeza de quem a sociedade atribui as piores baixezas, neste conto, a puta, último degrau da escala social.
Sem meias palavras em suas estórias povoadas pelos que vivem nos desvãos da sociedade Ricardo revela compaixão pelos marginalizados. Os sacaneados e tratados com crueldade o são por quem tenta se ajustar a um ente abstrato e de existência meramente suposta, a sociedade, ao invés de serem fiéis a si mesmos, é o que explicita a concretude de seus contos.
Luz sobre os desvãos da sociedade e da natureza humana, confissão em cada linha, este é o Nelson Rodrigues da Bahia, Ricardo Liper, expressando sua verdade e muitos pensando que é ficção.
acéfalo do j. c.:
ResponderExcluirsalve, salve professor ricardo,
seu personagem são abençoados por deus (cagados de sorte!):
um preguiçoso que ganha na mega sena, um outro "esquisito" que vira funcionário público..., e uma puta, nada contra, que consegue enriquecer na profissão?!?
"dona carochinha" lhe manda um abraço bem apertado e agradece os risos que seus escritos provocam.
Este deve ser o tipo de sujeito que assiste um filme dizendo, "que mentira". Não separa ficção de realidade; quer que um filme, um conto, uma peça de teatro, seja o retrato da realidade. Retrato impressionista e conforme o ponto de vista dele naquele momento, haja visto que pode e fatalmente mudará sua narrativa com o tempo, nem que seja por esquecimento de partes do visto ou ouvido.
ExcluirO realismo é uma ficção pobre de imaginação e de realidade.
nasceram todos com a bunda para lua... e em noite de lua cheia!
ResponderExcluiré só a noite chegar e elas (as bunda) começam a refletir o brilho do sol...