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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sobre maus caracteres e outros temas



ToNY pacHeco

As pessoas, muitas vezes, são lombrosianas: são exatamente o que parecem ser.
Hoje, por exemplo, fiquei sabendo que Ronaldo Gordo ou Ronalducho, que sempre achei um falso ídolo, ameaçou tirar os patrocinadores do CQC por causa da briga de Rafinha x marido da cantora Wanessa. E quando um sujeito em Miami twittou alguma coisa referente a Ronalducho fazendo alusão ao caso dele com os travestis no motel no Rio (lembram? Eu não esqueci.), ele ameaçou também o sujeito com o poder econômico que ele tem. O poder econômico dele só não faz ele ficar bonito: nem externa nem internamente. O dinheiro não compra tudo. Definitivamente, Sr. Ronalducho, não compra mesmo.
E também hoje, o ator Caio Castro, que faz uma personagem mau caráter em novela da Globo, diz que "prefere ser pegador do que viado". Quer dizer, o responsável pelo casting global escolheu certo: um mau caráter para fazer papel de mau caráter.
Aliás, o Sr. Castro (este sobrenome tem um estigma cubano homofóbico hehehehhe) deveria entender que quando a revista “Quem” lhe fez uma pergunta sobre a fama de pegador de mulheres, ele teria que apenas responder: “pego mesmo” ou então “é só fama”, ou ainda, “não pego tanto” e por aí vai.
Ao colocar a homossexualidade numa resposta a uma pergunta que não envolvia homossexualidade, segundo a análise ortodoxa de Freud, nós temos aí uma suspeita de homossexualidade. O tempo dirá...

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Elói Corrêa, de quem muito gosto, está fazendo campanha pelo Face contra a divisão do Pará e aí eu respondi a ele: “Sou totalmente favorável à divisão do Pará para criar Tapajós e Carajás. E sou a favor de dividir a Bahia, criando Santa Cruz, ao sul, e São Francisco, a oeste. E sou totalmente a favor de dividir meu estado, Minas, e quando lá morei lutei por isso com outros jovens, pela criação do estado da Paraíba do Sul, na Zona da Mata; Triângulo, na região de Uberaba-Uberlândia; e Minas do Norte, na região de Montes Claros.
Os estados brasileiros são imensos, maiores que boa parte dos países DO MUNDO e, por isso, as ações governamentais não chegam aos rincões destes estados-gigantes. O Brasil é do tamanho dos EUA e lá tem 50 estados. Nós deveríamos ter, no mínimo, 54. O dobro de atualmente. Posso estar errado. Mas é o que penso.



2 comentários:

  1. Se eu fosse você, não citaria Freud quanto comentar homossexualismo. Vejamos a opiniõ dele, considerando homossexualidade uma forma de perversão:

    “Nosso dever é oferecer uma teoria satisfatória que esclareça a existência de todas as perversões descritas e explicar sua relação com a chamada sexualidade normal.
    Tais desvios do objetivo sexual, tais relacionamentos anormais ao propósito sexual, têm se manifestado desde o começo da humanidade em todas as épocas das quais temos conhecimento, e em todas as raças, das mais primitivas às mais altamente civilizadas. Às vezes têm tido êxito em alcançar a tolerância e a aceitação geral.
    Além disso, uma característica comum a todas as perversões é que nelas se coloca de lado a reprodução. Este é realmente o critério pelo qual julgamos se uma atividade sexual é pervertida — quando ela não tem em vista a reprodução e vai atrás da obtenção de prazer independente.”

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  2. Tony respondendo:
    Olha o contexto. Não disse que Freud é o arauto da homossexualidade. Pelo contrário, como ser humano que era, não se livrou de sua circunstância. Era judeu. Se martirizava com incesto porque era incestuoso ele mesmo. Usava cocaína.
    Usei Freud neste caso para focar o ATO FALHO freudiano. Ato falho é quando você dá pinta de uma situação que você, conscientemente, não queria.
    Ninguém perguntou ao mocinho global se ele era viado. Perguntaram sobre a fama de pegador. Se ele coloca viado na resposta, é um ATO FALHO. Pois a obsessão dele, com certeza, é a homossexualidade.
    Freud era judeu. E como judeu não conseguiu se livrar de seus limites, como eu não consigo me livrar dos meus.

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