tONy pACheco*
”Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Com esta ideia, Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Adolf Hitler, entrou para a história dos comunicadores de massa, mas, na verdade (sic), ela não tem nada de original: esta ideia foi o princípio básico utilizado pelo Cristianismo para se tornar a maior religião do mundo. Os primeiros bispos cristãos, ainda no Império Romano, decidiram em vários concílios (reuniões que hoje os publicitários chamariam de “brainstorm”) que espalhariam clérigos por todo o Império repetindo “ad nauseam” que um mix de deuses e liturgias roubados das religiões do primeiro século depois de Cristo seria “a vida de Jesus”. Assim, deuses do Egito, da Pérsia, da Índia, de Roma e da Grécia tiveram suas vidas estudadas e trechos delas reunidos numa grande compilação que seria apresentada como verdade absoluta. Talvez a primeira “fake news” documentada da História.
ALERTA: este não é um texto contra a religiosidade de ninguém. Religiosidade é uma coisa que muitas vezes pode ser boa. Pode nos acalmar, nos dar resignação quando estamos desesperados, pode nos dar esperança e até nos ajudar a viver melhor se não tivermos a mente fraca nem formos manipulados por religiosos espertalhões. Este artigo é contra os “VENDILHÕES DO TEMPLO” de que a “Bíblia” nos fala, aqueles espertalhões que VENDEM DEUS e não entregam, porque é um deus e não uma mercadoria como eles querem fazer crer com suas práticas mercantis. Este é um texto contra os que transformam a religiosidade num negócio, geralmente sujo, mas ressalvando que o sentimento religioso, sem padres, pastores, bispos, aiatolás, mulás ou o que seja, é um sentimento que pode ser benéfico. Ou não.
“Festa estranha com gente esquisita”
("Eduardo e Mônica", Legião Urbana)
Natal é época de dar presentes, como no mito dos Reis Magos e, por isso mesmo, gera alegria (para os poucos que têm muito dinheiro) ou tristeza (para os que lutam contra as dificuldades da vida) e o consumismo desenfreado consome as almas. Mas é também época de muito mal estar psicológico para quem perdeu entes queridos, sejam pais, filhos ou amigos. Ou para as pessoas pobres (a maioria) que não podem realizar as fantasias de consumo que a época sugere.
É a época em que há muita crise de depressão e, no Ocidente, muitas tentativas de suicídio. Mas, de onde surgiu mesmo a comemoração do Natal? Este artigo-pesquisa pode libertar você que está deprimido com esta comemoração religiosa ao ver que, na realidade, esta data não tem nada, mas absolutamente nada mesmo, com o nascimento de Jesus Cristo, um deus que, como veremos, nem se sabe ao certo quando teria nascido (nascido aí não como, necessariamente, de um ventre, mas na cabeça das pessoas).
Importante ressaltar, no entanto, que este texto não é contra a religião cristã, é apenas o levantamento histórico das manobras e roubos de datas e liturgias que os clérigos cristãos fizeram com outras religiões anteriores à sua, mais ou menos como o que os evangélicos hoje em dia fazem com o Espiritismo e o Candomblé ao roubar seus “passes”, cânticos, danças e outras liturgias que são modificadas e apresentadas como coisas cristãs, mas que nós sabemos que não o são.
Seja cristão, candomblecista, umbandista, evangélico, muçulmano ou budista e até ateu, ninguém pode nem deve impedir isso, agora, não seja ignorante nem intolerante com as crenças ou descrenças alheias, porque aí é imperdoável.
1. QUEM NASCEU, MESMO? O Natal – 25 de dezembro é, na verdade, o dia da festa de vários deuses. Um dos mais antigos deuses reverenciados pelos humanos é seguido ainda hoje por 750 milhões de hinduístas, a maioria indianos: é Krishna, nascido em 3228 antes de Cristo e com um nome parecido. Como Jesus, a história do seu nascimento é de que sua mãe , Devaki, era virgem, engravidou virgem e continuou virgem. Também como Cristo, uma estrela marcou sua chegada ao mundo. Krishna também pertence a uma Trindade, como Jesus, e “por puro acaso”, também na Índia, 3 mil anos antes de Cristo, um ditador teria mandado matar milhares de crianças para ver se matava Krishna no meio deste infanticídio. Krishna, 3 mil anos antes de Jesus, era chamado de “Verdade Absoluta”, o mesmo epíteto usado para designar Cristo. O melhor é a morte terminar em ressurreição, absolutamente idêntica à história de Jesus, só que Krishna veio primeiro...
Outros deuses teriam nascido em 25 de dezembro: Hórus, em 3000 antes de Cristo. Sua mãe, Ísis, deu à luz sem ato sexual prévio, igual Maria, mãe de Jesus. Seu título era “Krst” (uau!). Ressuscitou um egípcio chamado El-Azar-Us (Elazarus, isto é, Lázaro). Passou 40 dias no Deserto do Saara lutando contra Set (o Satã que atormentava Cristo no deserto, huuuummmm!). Foi batizado com água e, chupada de todas as chupadas de marketing: os deuses Hórus e Osíris são representados, há 5 mil anos, por uma cruz e Hórus faz parte de uma Trindade também (Átom, deus-pai; Hórus, deus-filho; Rá, deus-espírito ou Osíris, pai; Hórus, filho e Ísis, a mãe). Dá para sentir onde os bispos cristãos foram “beber” a história do deus três em um que trouxeram para a Igreja que fundaram no primeiro século d.C. e consolidaram nos séculos seguintes.
Já o Buda, que teria nascido no século V a.C., começa a vida de líder religioso exatamente com a mesma idade de Cristo, 30 anos. Foi visto caminhando sobre as águas, igual Cristo. Usava parábolas para catequizar, igual Cristo, inclusive com a história do famoso “filho pródigo”. Multiplicou um pão e alimentou 500 seguidores. No Tibert (hoje ocupado pela China), os seguidores de Buda juram que ele ressuscitou. É coincidência demais.
Baco, em Roma, ou com o nome de Dionísio, na Grécia, é um deus do século II antes de Cristo. É filho do deus criador Zeus, que pegou a virgem Sémele e a emprenhou. Tentaram matá-lo quando era criança, transformou água em vinho e multiplicou peixes para alimentar seus discípulos. Ressuscitou também. Mais semelhança com Cristo, só se fosse clone.
Outro que teria nascido em 25 de dezembro, dois séculos antes de Cristo, foi o semideus Hércules, fecundado pelo mesmo Zeus, mas de outra virgem: Alcmena. Teve a tentação do Mal, representada por Hera, a esposa de Zeus. A única diferença em relação a Cristo é que teve a morte provocada pela própria mulher. O que é igualzinho à história de Cristo é que teve terremoto e eclipse do Sol no dia da morte de Hércules. Huuummm! Igual a Jesus, que só veio ao mundo 200 anos depois. Hércules teria ressuscitado e subido ao Céu. Você já ouviu isso antes.
Finalmente, Átis (nome dado a uma província romana na Turquia atual), teria nascido de uma virgem em 25 de dezembro de 1200 a.C. e teve um destino que os bispos católicos resolveram impor na história de Jesus: Átis foi crucificado. Sim, crucificado, foi enterrado e ao terceiro dia ressuscitou e subiu aos céus. História absolutamente idêntica a que foi atribuída a Jesus mais de mil anos após a suposta morte de Átis.
2. MITHRA, O DEUS GUERREIRO. O mais famoso de todos os deuses que teriam nascido em 25 de dezembro e a quem os cristãos odiavam e perseguiam seus seguidores com extrema violência, era Mithra, pois todos os soldados do exército de Alexandre, na Macedônia e Grécia, e os exércitos de Roma, seguiam este deus guerreiro. O Natal é a festa de nascimento deste deus e a festa no Império Romano era chamada “Natalis Solis Invicti”, ou nascimento do deus Sol invencível. É uma divindade oriental (da Pérsia) que chegou ao Ocidente através de Alexandre, O Grande, quando de sua vitória sobre o Império Persa, três séculos antes do nascimento de Jesus Cristo. O próprio imperador romano Constantino, que tirou o Cristianismo da clandestinidade a pedido de sua mãe, Helena Augusta (Santa Helena, para os cristãos), era o sumo sacerdote (equivalente ao papa) do Mithraísmo, a religião das legiões romanas. Os bispos cristãos roubaram até o dia sagrado de Mithra, que é o domingo (em Inglês, “Sunday” ou dia do sol e o sol era o símbolo de Mithra). Os cristãos também roubaram a maior festa do mithraísmo, uma festa móvel que caía entre março e abril, que os católicos transformaram na Páscoa cristã. Não por acaso, Mithra tinha 12 apóstolos, isto, séculos antes de Cristo e seus 12 apóstolos e tal como o Cristo, depois de ficar enterrado três dias, Mithra também ressurgiu dos mortos.
A festa do “Natalis Solis Invicti” coincidia, no calendário juliano (anterior ao nosso atual, o gregoriano), com o solstício de Inverno no Hemisfério Norte. Em todo o mundo ocidental e no Oriente Médio, 25 de dezembro era data de festas para comemorar o nascimento de deuses. Os primeiros papas do Cristianismo mudaram a data de nascimento de Jesus de janeiro para 25 de dezembro para roubar adeptos dos outros deuses que competiam com o Cristo nos primeiros séculos de nossa era e, principalmente, para atrair os militares do Império Romano para a nova religião que surgia, o Cristianismo.
Mithra era considerado pelos bispos cristãos como o mais “perigoso” dos deuses nascidos e festejados no 25 de dezembro em Roma, na Grécia e Pérsia: ele era o Deus Sol Invicto, nascido do deus-supremo Aúra-Masda, que “despejou a sua luz” sobre uma virgem, Anahira. O seu nascimento era celebrado como “o deus menino Mithra, que traz luz ao mundo” (você já ouviu isso em algum templo cristão, não é mesmo?). E mais: a representação de Anahira com o menino-deus Mithra é totalmente igual à de Maria com Jesus. Aliás, este é um mito recorrente: também Hórus, deus-menino no Egito, filho de Ísis e Osíris, é representado com a mãe de maneira igual às madonas que os pintores cristãos difundiram, numa imitação, uma “chupada”, como se diz na publicidade.
Este deus Mithra era o culto de maior quantidade de adeptos entre as tropas do Império Romano e isso era o principal desafio dos bispos adeptos de Cristo no início da formação da Igreja Católica Apostólica Romana, a religião a qual Cristo mandou Pedro (São Pedro) fundar: “Pedro, tu és pedra, e sobre ti erguerei minha igreja”. Cristo morto e a sua Igreja Apostólica fundada, ela não tinha seguidores entre os militares romanos, que continuavam a massacrar os cristãos por todo o império, da Europa até o Oriente Médio. Num saque genial em termos de marketing, os bispos reunidos em concílios (grandes seminários nos quais os clérigos cristãos decidiam as bases da nova religião) decidiram que o nascimento de Cristo deveria deixar de ser celebrado em janeiro e passar a ser comemorado em 25 de dezembro, justamente para ofuscar as festas do deus Mithra entre os militares romanos e também as festas de outros deuses nas províncias européias, africanas e asiáticas. Em vez de combater as festividades do deus militar, os bispos cristãos cooptaram a festa e a liturgia e assim começaram a seduzir quem realmente mandava no Império Romano, até que seduziram a própria mãe do imperador Constantino, que moribundo, “legalizou” a Igreja Católica e assim pôs um fim na perseguição aos cristãos. Jogada de mestre dos bispos, mas mostrando que o 25 de dezembro não tinha nada a ver com Jesus Cristo.
Pensando bem, hoje isto seria considerado plágio e os cristãos sofreriam uma ação penal.
3. A MÃE “VIRGEM”. Buda, “O Iluminado”, nasceu de um deus-elefante que engravidou uma virgem sem ato sexual. E até Alexandre, O Grande, para justificar a sua adoração como deus pelas tropas, era tido como nascido de uma cobra sagrada (sic) que teria visitado sua mãe, Olímpia, na Macedônia. Os cristãos sempre estiveram divididos sobre se Jesus é um deus ou um homem-santo, mas mais divididos ainda ficam até hoje com a gravidez com manutenção da virgindade de Maria. Basta dizer que somente em 1854 (há 160 anos, portanto) a Igreja teve coragem de “oficializar” esta gravidez com manutenção da “virgindade”.
O povo, definitivamente, acredita em tudo. Já existem milhões de seguidores de um Deus Espaguete na Internet. Confira em http://pt.wikipedia.org/wiki/Pastafarianismo
4. MORTOS E RESSUSCITADOS. Mithra, o Deus Sol Invicto, bem antes de Cristo, também foi assassinado, como Cristo, e como Cristo, colocado num sepulcro de pedra e ressuscitou no terceiro dia. Tudo isso, repito, mais de um século antes de Cristo. Mais “coincidência” do que isso, impossível: os bispos católicos do início do Cristianismo "chuparam" as histórias de outras religiões, de outros deuses, e atribuíram ao filho do Deus que eles queriam impor.
5. NATAL ERA EM JANEIRO. Na verdade, nos primeiros séculos do Cristianismo, o nascimento de Jesus era comemorado no mesmo dia da festa dos Reis Magos, em 6 de janeiro, porque não há um registro histórico sequer da data exata do nascimento de alguém chamado Jesus. Nem mesmo a Bíblia tem este registro. E a Igreja Ortodoxa (que é cristã e representa 300 milhões de pessoas na Europa e Ásia) continua comemorando em janeiro. Pegaram o 25 de dezembro porque era o nascimento de outros deuses reverenciados no Império Romano e Oriente Médio. Os bispos que estavam construindo o Cristianismo usavam o velho bordão: “não pode contra eles, una-se a eles” e aí iam “adaptando” as datas, milagres e entidades das outras religiões e com isso venceram, pelo menos aqui no Ocidente.
A oficialização do Natal em 25 de dezembro se deu mesmo com o papa Libério, em 354 d.C. Isto é, 354 anos depois que Jesus teria nascido. Os primeiros bispos cristãos não davam moleza. Até mesmo o politeísmo (crença simultânea em vários deuses) a Igreja de Cristo adaptou. Ela combatia os politeístas por terem uma divindade para cada coisa (Vênus, deusa do amor; Marte, deus da guerra; Netuno, deus do mar etc.), mas fizeram a mesma coisa com a sua Igreja: os bispos diziam que só existia um deus triplo (Deus, Jesus e Espírito Santo), mas que existiam “santos” (Santa Bárbara, santa das tempestades; São Cristóvão, protetor dos viajantes; São Sebastião, tido com um santo guerreiro etc.).
6. É CRISTO OU KRISHNA? Os presentes que Cristo teria recebido dos Reis Magos (ouro, incenso e mirra) são absolutamente os mesmos que o deus Krishna recebeu em seu nascimento nas escrituras hinduístas. Só que Krishna, deus na Índia até hoje, “nasceu” milhares de anos antes de Cristo... Outra "chupada".
E sabe aquela auréola na cabeça dos santos católicos? É o disco solar dos deuses egípcios e de Mithra, o Sol Invicto. Não confiem em mim. Vão ao Google. É só ir lá e conferir. Em publicidade chama-se a isso “chupada”.
7. PROFETA OU DEUS? A divindade de Jesus Cristo só foi “oficializada” em 19 de junho de 325, três séculos depois do “nascimento” do próprio Cristo. No Concílio de Nicéia, convocado pelo imperador Constantino, do Império Romano, os bispos da época decidiram que Cristo era uma das faces de Deus e, portanto, Deus. Este imperador era também o Sumo Pontífice (papa) do culto ao deus Mithra, o Sol Invicto, e só foi batizado pelos cristãos depois de morto ou poucos minutos antes de morrer, não se estabeleceu ainda ao certo. Até 325 d.C., Cristo era tido por muitos cristãos como apenas um profeta, como, até hoje, ele é reverenciado pelos muçulmanos e judeus. Só um profeta.
8. MANOBRA DA MÃE POSSESSIVA. O Cristianismo só foi oficializado pelo imperador Constantino porque sua mãe, Helena (depois chamada de Santa Helena pela Igreja Católica), era cristã e guiava os passos do filho para a transformação da “Religião do Carpinteiro”, como era conhecido o Cristianismo, em religião oficial e única do Estado Romano. Como Mithra, o Sol Invicto, era o deus de culto majoritário, era mais fácil impor o Cristianismo se as datas e liturgias mithraístas fossem absorvidas pela nova religião. E assim foi.
9. UM SÍMBOLO CRUEL. Três mil anos antes de Cristo a cruz já era símbolo de deuses egípcios. Esta cruz atual, tão reverenciada pelos cristãos, não era o símbolo que os apóstolos usavam na Palestina bíblica. Claro, Cristo teria sido crucificado pelo Império Romano. Como usar na liturgia o símbolo do martírio da própria divindade? Mas o imperador Constantino, precursor de nossos marqueteiros modernos, necessitava de um símbolo simples para a nova religião (o Cristianismo, mas com datas, símbolos e liturgias mithraístas). O peixinho (que agora você vê no fundo dos carros como adesivo...) é que era o símbolo oficial dos cristãos, mas não tinha força junto aos militares romanos e era difícil de ser desenhado e reconhecido. Então Constantino oficializou a cruz como símbolo das suas tropas e fez colocar o símbolo no escudo dos soldados. Aqui pra nós, uma maldade. E sob o novo símbolo guerreiro, a cruz de Cristo, Constantino matou seu filho, o cunhado, uma das suas várias mulheres, o sobrinho e milhares de “infiéis”, igualzinho os muçulmanos fazem hoje em dia em seus atentados mundo a fora.
10. ROUBARAM A ÁRVORE. Muito antes de Jesus Cristos e seus adeptos, o Natal era uma festa também para os seguidores de Saturno, deus da agricultura em Roma, séculos antes de Cristo. E nas “Saturnálias”, no 25 de dezembro, o povo dançava e adornava árvores com máscaras de Baco, deus do prazer e das bebedeiras. Já os druidas (sacerdotes dos povos celtas), adornavam carvalhos com maçãs pintadas de dourado. Os egípcios colocavam folhas de palmeira dentro de casa em dezembro reverenciando seus deuses. Na Babilônia, Ninrode casou com a própria mãe e renegou o pai, o deus Baal. Semíramis, a mãe, depois da morte prematura do filho Ninrode (chamado por ela “o Messias”, filho do deus-sol, Baal), garantiu que ele ressurgiu dos mortos quando um pedaço de pinheiro renasceu do nada. Ressurreição e pinheiro: por aí você já vê de onde o padre Martinho Lutero (1483-1546) tirou a ideia de enfeitar um pinheiro com velas na época do Natal... Lutero, posteriormente, renegou a religião fundada a mando de Cristo, o Catolicismo, e deu uma de imperador Constantino e fundou a sua própria religião, o Protestantismo, que hoje você conhece como “evangélicos”, “pentecostais” ou “crentes”. É um sem fim de roubo de ideias, ídolos, liturgias.
Em resumo, é triste informar a você que leu até aqui e para os incautos que acreditam em tudo que lhes dizem, que o Natal que os cristãos comemoram é uma festa pagã, do nascimento de deuses pagãos, com enfeites e simbologias pagãs. O Natal, isto é, o aniversário natalício de Cristo, não tem sequer uma referência na Bíblia. Justo a Bíblia que os cristãos adotam e adoram. Mas, ao mesmo tempo, é sempre LIBERTADOR SABER A VERDADE como a própria Bíblia diz, assim, as pessoas deixam a depressão de lado nesta data e podem se salvar de tentativas depressivas que podem levá-las, muitas vezes, até mesmo ao suicídio.
É bom nunca esquecer: família perfeita igual aquela de Jesus e outros deuses, só em comercial de margarina na TV e mundo perfeito só existe na novela das 6 da Rede Globo. E neste mundo real em que vivemos, tudo que começa é para um dia acabar, portanto, é necessário que VIVAMOS COM A MÁXIMA ALEGRIA POSSÍVEL, cada dia de nossas vidas, sem precisar de nenhum ser acima de nós e nem ao nível de nós mesmos. Se você leu este texto com atenção, entendeu que os deuses verdadeiros somos nós, pois os deuses nasceram e residem todos, sem exceção, em nossas cabeças para nos dar conforto e esperança, só não devem ser usados para oprimir outras pessoas.
Feliz 2019, 2029, 2039, 2049, 2059, 2069...
Ilustrações: 1. Cristo e Krishna, deus indiano do qual teriam sido "chupados" vários eventos para a "história" de Jesus; 2. Mithra e sua representação (?) na Estátua da Liberdade (EUA), o verdadeiro deus que teria nascido em 25 de dezembro; 3. Ísis e seu filho Hórus, de onde os bispos cristãos teriam "chupado" a "história" da Virgem Maria e seu filho Jesus, também concebido sem sexo como o Hórus egípcio.
* tonY Pacheco é jornalista-radialista profissional formado pela UFBA e estudou Psicanálise na Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil, uma sociedade, por sinal, ultracristã e lá não gostavam muito dele...