TonY PacheCO
6:13 – 26.11.2012
– segunda-feira
“Semana de
Agonia”
(Correio)
“Torço pelo Vitória, mas, na verdade, TENHO VERGONHA destes dois timecos. Ficam sempre tentando subir pra depois ficar um ano TENTANDO NÃO DESCER. Nunca pensam em ser CAMPEÕES. O plano dos dirigentes é ficar sempre passando a sacolinha na bilheteria dos estádios. Vitória tá na primeira em 2013? Não comemoro, pois sei que vai passar 12 meses tentando não descer pra segunda de novo. Não há nada o que comemorar, nem torcedor do Bahia nem torcedor do Vitória.”
(Texto que
postei no Facebook)
A partir do
resultado pífio, ridículo mesmo, do Vitória frente ao Ceará, que levou o time
baiano de volta à Primeira Divisão, postei no meu Facebook (www.facebook.com/tony.pacheco.549),
o texto acima sobre minha opinião a respeito dos dois times baianos, Bahia e
Vitória, que fazem os torcedores de palhaços, pois transformaram esta bobajada
de ficar subindo e descendo da primeira divisão do futebol brasileiro a
principal função dos clubes.
Quando chegam
na desejada primeira divisão, jogam um futebolzinho medíocre cuja única intenção
é evitar a queda para a segunda divisão.
Como são
dois clubes com torcidas absolutamente desmobilizadas politicamente (não
conseguem se impor e nomear dirigentes que queiram fazer os clubes CAMPEÕES),
os dirigentes se fartam com BILHETERIAS ASTRONÔMICAS para os padrões do futebol
atual no Brasil. O Bahia, em 12 jogos, levou 128 mil pagantes aos estádios. Já
o Vitória, em 13, levou 83 mil torcedores doidinhos pra encher os bolsos dos
cartolas. Os dois times estão entre os 10 que mais renda amealham, mas são os
primeiríssimos lugares em não dar nenhuma alegria aos torcedores nos
campeonatos nacionais. Título zero. O Bahia vive de um passado remoto em meados
do século passado e o Vitória vive de resultado nenhum em termos nacionais. Ambos
patéticos.
“Rixa política
matou prefeito de Jussiape”
(Correio)
Uma das
piores mentiras que nos contam nas escolas quando somos pequenos, é aquela que
Sérgio Buarque de Hollanda (sim, é parente do cantor...) chama de “O Homem
Cordial” em sua obra “Raízes do Brasil”. Tenta o escritor definir o brasileiro
como aquele que resolve tudo com um “jeitinho” e que, levado pela emoção (“cordis”
em Latim é coração), acaba resolvendo suas contendas com os outros pela
conversinha.
Deslavada
mentira.
Estes
assassinatos do prefeito de Jussiape e da mulher dele, mostram,
emblematicamente, que Hollanda estava erradíssimo em sua avaliação do nosso caráter.
Quem lê a série de livros sobre a História do Brasil que Laurentino Gomes tem
escrito (“1808” ,
“1822” ),
AGORA já sabe que vivemos em um eterno “Faroeste
Caboclo” (nossas saudades da Legião Urbana...).
O
brasileiro, desde a fundação do Brasil, resolve tudo é com assassinato. Somos,
hoje, campeões em mortes violentas no mundo. Se a ONU reconhece que um país
vive uma “violência endêmica” quando são assassinados 10 cidadãos em cada grupo
de 100 mil, no Brasil já são 26 assassinatos por cada 100 mil cidadãos. Já
saimos da “endemia” e entramos na “violência epidêmica”.
Em Jussiape
se matou o prefeito eleito e a futura primeira dama por causa de um quiosque. Um
quiosque. Só isso.
E é assim,
com motivos torpes, que o brasileiro matou, em 2010, 49.932 cidadãos. Para se
ter uma ideia, a Guerra do Iraque, da primeira invasão dos EUA ao país até
agora, em 2012, matou 162 mil pessoas. Isto é, 18 mil pessoas mortas por ano na
luta entre o MAIOR EXÉRCITO do mundo e o povo do Iraque. Já, no Brasil, sem ser
invadido por Exército algum, matamos quase 50 mil pessoas por ano.
Cordial é o
que não somos mesmo. Isto aqui é um faroeste e todas as instâncias de poder estão
contaminadas. A Polícia, a Justiça e o Congresso são os piores deles, pois em
2007, por exemplo, foram gerados 135 mil inquéritos policiais e só 43 mil
chegaram ao final. Aí você vai dizer: “Ótimo, um terço”. Nanananinha! Destes 43
mil, 80% terminaram ARQUIVADOS.
Isto é, o
Brasil mata mais do que qualquer país do mundo porque aqui MATAR NÃO DÁ EM NADA.
Voces são da capital e nao entendem nada de como é o interior. Aqui em Irece se mata por um bode, uma galinha.
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