6:44 – 29.11.2012
– quinta-feira
toNy PaCheCo*
“Uma dupla
campeã vai comandar o Brasil”
(O Globo)
Felipão vai
treinar a Seleção Brasileira depois de afundar o Palmeiras, levando o grande
time paulista para a Segunda Divisão. Com muito grito e muita postura teatral,
não aguentava os defeitos dos jogadores, que só viam os seus e aí não dava
caldo...
Parreira, “detalhista
e racional”. Sim, estas duas características dos controladores de mão cheia
(estou lendo o livro “Supercontroladores”), talvez salvem a Seleção Brasileira.
Parreira será o responsável pela direção técnica do conjunto, enquanto Felipão,
o técnico titular, ficará com o teatro. Problema é que a racionalidade de
Parreira bate de frente com as crianças manhosas que jogam na atualidade:
Neymar, Ganso, Pato, Marreco, Peru, Galo e outras aves menos cotadas.
Se Felipão
deixar Parreira trabalhar em paz, a Seleção Brasileira tem chances. Se não
deixar, o que é mais provável, adeus maria preá...
Ah, tem
mais uma coisa: dizem as más línguas que aquele moço corintiano que presidiu
aquele país, quando trouxe a Copa, já comprou o título. “Tá no pacote”,dizem
estes paranóicos (sic). Então, deveriam colocar minha irmã pra treinar o Brasil
e mantendo o nepotismo tão caro aos brasileiros, eu seria o assessor de
imprensa, para elogiar o baixinho que “arranjou” o título.
E por falar
nisso, o que será que o outro baixinho, o Romário (um dos melhores deputados do
Congresso, sem ironia), acha desta dupla óleo e vinagre: Felipão-Parreira?
Joelmir Beting me casou com a Economia. Valeu, Joelmir!
“Morre o
jornalista Joelmir Beting”
(Folha de
S. Paulo)
É com
profunda tristeza, mesmo, que comento a morte deste maravilhoso (ele merece o
elogio) jornalista econômico. Tenho uma história pra contar, a quem interessar
possa: em 1975, resolvi fazer o Vestibular de Economia da Universidade Federal
de Juiz de Fora (UFJF) por causa deste colega que agora se vai.
Meu
falecido pai, “seu” Nelson Pacheco, queria que o seu único filho que gostava de
estudar fosse um médico famoso (os pais pobres daquela época não só tinham
sonhos para os filhos como trabalhavam diariamente por este sonho). Mas, ao
começar a ler Joelmir Beting na “Folha de S. Paulo”, que eu, pobre, não podia
comprar, e lia na Biblioteca Municipal de Juiz de Fora, então dei UMA GUINADA
em minha cabeça. Beting me convenceu que minha função neste mundo deveria ser
melhorar a administração da Economia, já que o ENTENDIMENTO DA ECONOMIA, ele já
tinha feito, então não seria original fazer o mesmo.
“Pretensioso”,
dirá alguém. “Megalômnano”, dirá um especialista. Mas eu sou mesmo, uma mistura
das duas coisas, tudo azeitado por uma disciplina intelectual e de força bruta
que me foi passada por meu pai e minha saudosa mãe, “dona” Elza, uma dupla do
barulho.
Ah, já
estou com saudade de Joelmir! Vá, Joelmir, explicar aos anjos porque a Economia
dos deuses é mais sábia que a terrena.
QUEM ERA
JOELMIR?
“Nascido em
Tambaú (SP), a 255
quilômetros da capital paulista, Beting foi um dos
pioneiros da imprensa econômica brasileira.
Sua coluna
diária, lançada em 1970 na Folha, foi publicada durante 34 anos em mais de 50
jornais de todo o país.
Beting
também inaugurou o comentário econômico para a rádio e a televisão, com
colaborações nas emissoras Record, Bandeirantes, Globo, TV Gazeta e Globonews.
Desde 2004,
o jornalista participava do "Jornal da Band", na TV Bandeirantes.
Ao usar
linguagem simples e clara para tratar de temas áridos de economia e finanças,
Beting ficou conhecido pela capacidade de "traduzir" o jargão
econômico para o público em geral.
Ao fugir do
economês, foi chamado por alguns críticos, principalmente do meio acadêmico, de
"Chacrinha da economia".
A alcunha
não o incomodava. "Não falo para a dona de casa, mas para a empregada
dela", costumava afirmar o jornalista, formado em sociologia pela USP
(Universidade de São Paulo).”
Tony Pacheco é economista, jornalista, radialista e psicanalista, nesta ordem.
Voce não entende nada de futebol. Filipão deu pra gwente o pentacampeonato do mundo. Da'-lhe Filipão.
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