6:01 - 30.11.2012 –
sexta-feira
TONY pacheco *
“Carga
tributária bate recorde e ultrapassa os 35%”
(Correio)
Corria o
ano de 1789, governava o Brasil e Portugal a rainha Maria I, chamada “A Piedosa”
entre os lusitanos da Europa, e “A Louca” entre os colonos lusitanos no Brasil.
E o que tem isso a ver com o aumento da carga tributária brasileira para 35%? Pois
é, em 1789, os já então brasileiros por consciência, decidiram pôr um fim ao
domínio português no Brasil porque depois de ter, durante décadas, exigido 20%
de tudo que era produzido pelos mineradores de ouro e diamante em Minas Gerais
(o famoso “Quinto”), os “portugas” resolveram fazer a “Derrama”, isto é, a
cobrança de todos os impostos atrasados que não haviam sido pagos ou haviam
sido sonegados pelos colonos no Brasil.
Aí vocês
vejam, como vem de longe esta ideia de rebelião sempre que o Estado EXTRAPOLA
NA COBRANÇA DE IMPOSTOS. Os Estados Unidos da América, mais ou menos na mesma época,
se tornaram independentes por fazerem uma guerra contra a metrópole inglesa que
queria cobrar muito imposto sobre o chá que era importado pelos americanos.
Mas, as
rebeliões aconteciam por causa de percentuais que nunca passavam dos 20-ou-pouco-mais-por-cento,
como no caso do Brasil de antanho. Jamais 35%, que seria motivo para
guilhotinar o rei...
Só que hoje
em dia o Governo mete 35% de impostos em geral sobre a população e não há uma
rebelião. E por que? Porque só há rebeliões contra impostos quando eles atingem
as classes dominantes de um país. No nosso caso, os grupos dominantes já estão
no poder e seus apaniguados têm MIL E UM ARTIFÍCIOS PARA NÃO PAGAR IMPOSTOS. Já,
nós, a patuleia, temos os impostos cobrados no consumo e na fonte de renda. Não
há como escapar: do povo o Governo cobra no contracheque dos salários e no balcão
quando você paga qualquer mercadoria.
MOTIVOS
PARA UMA REBELIÃO
Se seu
filho estuda num colégio simplezinho, pagando 400 reais por mês, saiba que 37%
disto vão pro Governo: são 148 reais de impostos dos 400. O colégio só fica com
252 reais, mas tem que pagar os professores, pessoal da limpeza, luz, água,
aluguel do prédio etc. etc. etc.
Veja bem,
você toma uma cervejinha no Brasil e se lhe custou 4 reais a garrafa, 45% do
dinheiro vão pro Governo: UM REAL E OITENTA CENTAVOS. Quase a METADE do preço é
do Governo.
E o feijão,
o arroz, a carne? O Brasil é o país que MAIS TRIBUTA COMIDA NO MUNDO. São 17%,
em média, sobre o preço final. Se um quilo custa 1 real, 17 CENTAVOS são do
Governo. Nos Estados Unidos, qualquer alimento que custa 1 dólar SÓ PAGA 0,007
de centavo. Isto é, nem dá pra contabilizar a unidade, só a partir de uma
tonelada, por que são apenas 0,07% de impostos para os alimentos. Nos EUA, mil
quilos de um alimento que custe 1 dólar o quilo, gerarão apenas 7 centavos de dólar
para o governo. Mas o que doi mesmo entre os alimentos no Brasil é o biscoito. De
cada 1 real que você gasta em biscoito, o governo pega 40 centavos. QUASE A
METADE.
E os automóveis?
Do preço final de alguns modelos, o governo, que não dá um prego num sabão,
pois não dá estradas, portos, eletricidade nem água em quantidade e de
qualidade a preços razoáveis, fica com até 40% do preço. Há veículos nos quais
você paga 80 mil reais e o Estado come 32 MIL REAIS sem dar um prego.
E aí eu
pergunto: quando teremos a nossa Conjuração, a nossa Inconfidência?
Pelo andar
da carruagem, NUNCA.
"Futuro da
internet nas mãos dos governos em Dubai"
(O Estado
de S. Paulo/Estadão)
Vai passar
batido, vocês verão, mas na próxima segunda-feira, as grandes empresas que
mandam na Internet (a web da sigla em Inglês) e os governos de todo o mundo
estarão reunidos em Dubai (que LUGAR MALDITO para uma reunião deste tipo), para
decidir o futuro da rede de computadores.
E aí,
nossos parabéns à presidente Dilma Rousseff, do PT, porque vai com uma posição
FECHADA contra qualquer tipo de censura à web, muito embora, setores minoritários
e suspeitos do partido dela sejam a favor do controle da rede. Mas, aí, a opinião
dela é QUE DECIDE. Ela disse no dia da posse que é contra a censura da informação,
seja da imprensa ou da rede.
Infelizmente,
nossa posição não é compartilhada por países poderosos, inclusive o país sede,
o Emirado de Dubai, um dos membros dos Emirados Árabes Unidos, conglomerado de
territórios governados por xeques que nadam em piscinas de notas de 100 dólares
por causa do petróleo. Todos os países árabes e muçulmanos em geral são a favor
de censurar a Internet. O ditador da Síria, Bashar Assad, ontem (28.11.2012),
DESLIGOU TODOS OS COMPUTADORES do país para que não mandassem notícias sobre o
massacre que reiniciou dos que se insurgem contra ele.
Também a
China e a Rússia, uma marxista-leninista e a outra que se libertou do
marxismo-leninismo há apenas pouco mais de 10 anos, mas tem no comando do
Estado ex-marxistas (como se isto fosse possível, é como ex-puta, ex-viado
kkkkkkkk), as duas A FAVOR DO CONTROLE TOTAL da web.
E ainda tem
os irrelevantes do ponto de vista econômico, mas que, quando se juntam, fazem o
resultado das votações penderem para onde querem, como aconteceu agora no
reconhecimento da Palestina. São países como Cuba (um enorme campo de concentração),
VietNam, Laos, Bangladesh, Uganda, Rwanda, Burundi, Chade, Brunei Darussalam e
outros miserês mundo afora. Esta galera tem um poder de estrago para as
liberdades humanas que pouca gente se dá conta.
Felizmente,
o poder dos mais ricos, que é quem tem A TECNOLOGIA que rege a Internet, deverá
falar mais alto e BARRAR os liberticidas muçulmanos e marxistas. Vamos
acompanhar pela Internet, já que eu duvido um pouco que rádios, TVs e jornais vão
se interessar muito pelo assunto.
* Tony Pacheco é economista, jornalista, radialista e psicanalista.