toNy pAcheco
Não existe nada que me divirta mais do que pegar o sistema capitalista brasileiro em suas manobras mais ridículas para conseguir dinheiro a qualquer custo.
Veja as duas mais recentes:
1) depois que começaram a pipocar na Internet as comparações entre os preços praticados pela Volkswagen brasileira e pela Volkswagen mexicana, aconteceu uma CURIOSA COINCIDÊNCIA. O site mexicano não entra nem com reza de Mãe Preta. Tente, neste momento, entrar no site da Volkswagen do México: www.vw.com.mx e poste como comentário o que você conseguiu.
Pipocou na Internet que o Bora que era vendido aqui a R$63.000, no México é vendido a menos de R$35.000.
O Jetta que é vendido aqui entre R$65.000 e R$89.000, lá é vendido a partir de R$40.000 e o mais equipado é quase 30 mil reais mais barato que aqui. Mas o pior não é isso, o nosso Gol, que lá é chamado de Pointer, é fabricado aqui e é vendido lá por quase a metade do preço daqui. O mesmo acontece com o Fox, que lá é Lupo e chega por quase a metade do preço.
Agora, tente: use o Internet Explorer, o Mozila Firefox ou o Google Chrome e tente acessar o site da Volkswagen do México para saber o quanto você, OTARIUS BRASILIENSIS, está pagando mais caro pelo mesmo carro. Você não vai conseguir.
2) O Banco Itaú (sim, aquele banco que manda cobrança a pessoas que não são suas clientes de dívidas de 11 anos atrás que o banco não comprova que existe...), teve os seus cofres arrombados, ao que parece, pela mesma quadrilha que roubou o Banco Central em Fortaleza. E, quem tinha, por exemplo, 1 milhão em jóias nos cofres do Itaú, vai receber R$15 mil reais de indenização.
É por isso que Bertolt Brecht disse: "pior que um assalto a banco é a fundação de um banco".
Ah, e o mais curioso: o Itaú deu queixa na Polícia (quão inocentes eles são...) e a Polícia paulista começou a investigar 8 (eu disse OITOOOOOOOOOOOOO) dias depois do assalto.
"Brasil, meu Brasil brasileiro, meu mulato inzoneiro, vou cantar-te nos meus versos..."
é muito fácil pegar os gestores privados (capitalistas) de calças curtas...
ResponderExcluirnessa questão, entretanto o preço dos automóveis no mercado brasileiro está condicionado as taxas proibitivas (impostos) cobradas pelo estado brasileiro...
tire às taxas exorbitantes e os preços se equiparam, a globalização está valendo sim senhor: preços iguais em todos os quadrantes; e salários aviltados, quanto menor melhor, o menor possível é o objetivo final almejado.
Homem revoltado, n fale sobre o q n conhece. Nossos impostos são mais caros? são mesmo. mas acontece que a MARGEM DE LUCROOOOOOOOOOOOOOOOOO, das montsdoras no Brasil é de 200 a 300% em relação aos paises ricos. Msmo com os impostos, os carros, os computadores e tudo podia ser vendido aqwui com a mesma margem dos EUA. Mss é que aqui eles gsnham 2 ou 3 vezes mais que nos EUA. É isso e só iosso. Informe-se e passde a ser um Homem informado revoltado.
ResponderExcluirsr.anônimo 'sabe tudo',
ResponderExcluirnão confunda custo de produção, margem de lucro e preço final, pois se diminuir a margem de lucro o preço final será menor que os praticados na matriz...
Existe nesse texto várias incoerências...uma delas é o proprio nome dado ao Gol no México: ele é Gol mesmo e não Pionter.
ResponderExcluirMais uma: como o próprio colega "Revoltado" disse uma coisa é custo de produção, outra é margem de lucro e outra completamente diferente é preço final. As montadoras "se quizerem" podem exportar seus produtos com lucros, prejuízos, no paíz de fabricação do produto. É difícil comparar e fiscalizar pior ainda...
A terceira coisa é que eu consegui ver tudo isso acima olhando o site que supostamente está impedido ou bloqueado aqui no Brasil!!!!
tenho a mesma visão do autor sobre as empresas multinacionais, porém isso naõ quer dizer que saia por aí contando coisas que nem eu mesmo tenho certeza.
Vamos fingir que não fiz Ciências Econômicas na UFBA e que sou leigo. A margem de lucro no Brasil é que é ALTÍSSIMA, daí a profusão de novas marcas em nosso mercado. Dou um exemplo: o Volkswagen Gol fabricado aqui entra no México sem pagar imposto de importação e a recíproca é verdadeira em relação ao Jetta fabricado lá. Só que, no Brasil, o preço final ao consumidor dá um lucro de 100% ou mais à montadora alemã porque há um OLIGOPÓLIO das montadoras brasileiras no sentido de vender os carros a um preço combinado. Veja que em cada categoria de veículos, o preço é absolutamente igual (com variação de centavos). Gol, Sandero, Palio, 207, Corsa hatch, Fiesta, todos têm o mesmíssimo preço. Isto só acontece em um mercado oligopolista como o brasileiro, cujos empresários sabem que vamos pagar o preço que eles quiserem e não há concorrência verdadeira. O mesmo acontece, por exemplo, com os preços do álcool e da gasolina. Tudo combinadinho entre os donos de postos (a maioria, políticos). Descontados todos os impostos, frete internacional, percentual das concessionárias, ao carro feito no México e vendido no Brasil é atribuída uma margem de lucro sempre superior a 100% quando chega ao consumidor brasileiro. Isto não pode ser feito no México por causa do mercado americano, ali vizinho. Um Corolla nos EUA custa menos que 40 mil reais, por isso os mexicanos não podem vendê-lo a muito mais, porque o mercado não aceita. Já o consumidor brasileiro é desinformado e classista: NÓS ACHAMOS QUE PAGAR MAIS CARO POR UMA MERCADORIA LEVA-NOS A NOS DISTANCIAR DO POPULACHO QUE NÃO A PODERÁ CONSUMIR. E as montadoras, sabendo disso e metem a faca nos cobrando por um Corolla entre 70 e 85 mil reais. O dobro do que cobra nos EUA, já descontados TODOS os impostos, fretes, comissões, marketing etc. É a margem de lucro é que é ALTÍSSIMA no Brasil, os custos de produção e comercialização são semelhantes.
ResponderExcluirQuanto ao Pointer, este é nome que o nosso Gol Geração IV sempre foi vendido no México. O nosso Gol Geração V é que tomou o mesmo nome daqui. Tony Pacheco
P.S.: isso é só esclarecimento. Se Marcelo está trabalhando para as montadoras, dou os parabéns a ele e o invejo saudavelmente. Tem mais é que defender mesmo. E se não trabalha nem ganha nada, passe a defender o consumidor brasileiro, mesmo que nós sejamos otários, merecemos defensores públicos.