Fui comprar tinta para a impressora do computador. Em uma empresa foi em torno de 35 reais. Em outra, a mesma tinta, 23 e noventa. Fui roubado. Quer dizer, foi como se batessem minha carteira. Agora, se um pobre faz isso termina espancado, preso, processado. O empresário, se denunciado por mim, nada ocorre.
Gostei, pela primeira vez neste blog um post tocou em um assunto relevante, os crimes perpetrados por empresários contra milhões de pessoas. Se um jovem comete um assalto vamos linchar, aplicar a pena de morte extrajudicial, pedir mais polícia e mais mortes; contra os criminosos que atuam sob o manto de uma pessoa jurídica não se diz uma palavra.
ResponderExcluirOs empresários são verdadeiros estelionatários, os autênticos, agem sem pressa, sob a fachada de uma pessoa jurídica.
Karl Marx estudou estes vagabundos mas sem muitas observações do mundo dos negócios, sem conhecer seu cotidiano de trapaças e golpes típicos de batedores de carteiras, que é o que os empresários praticam quando dão preço pela cara do freguês, pela chave do carro do cliente ou constatada a ignorância do comprador do produto aumentam o preço.
Outra forma de fraude é a falsificação tais como: toalhas de banho que não enxugam, café misturado com milho ou cevada ou simples gravetos, sapatos com solados de "geléia", mercadorias com prazo de validade vencido, a descrição falsa da mercadoria na etiqueta, etc.
Marx não descobriu que a fraude e o crime são mais geradores de lucro que a mais-valia extraída da classe operária; o estudo dele é a infância dos estudos sobre a classe empresarial, uma corja de ladrões. Se vivesse nos dias de hoje concluiria que sem o crime e a fraude o capitalismo não existe.
Descrever estas fraudes de maneira metódica e sistematizada é fundamental para desmoralizar esta corja e se fazer justiça pois não é justo a indignação somente contra os pequenos ladrões, jovens da periferia negros e pobres.