JORNAL COMENTADO 152
8:07 – 02.09.2013 –
Segunda-feira
Tony pacheCO*
"Brasil já tem mais de 200 mi de habitantes, mostra IBGE"
(jornal "O Estado de S. Paulo")
Dos 200 milhões, boa parte vive assim, sem saneamento básico, pisando em esgoto todo dia.
O Brasil chegou a 200 milhões
de habitantes, um número assustador, se notarmos que temos uma das menores
rendas per capita do mundo. Patinamos entre os postos de sexta e décima
terceira maior economia, mas o aumento
da população não permite ao brasileiro usufruir o crescimento econômico: é
muita gente pra pouca grana em Português simples e direto. E as perspectivas de
baixo crescimento novamente para 2013 nos coloca a questão que já passou da
hora de o Brasil adotar um rigoroso controle da natalidade, como o fizeram os
países desenvolvidos no passado e até mesmo Cuba, China e outros no presente. Na
campanha eleitoral de 2010, por exemplo, Dilma Rousseff, do PT, e José Serra,
do PSDB, adotaram o mesmo discurso a respeito do Produto Interno Bruto (PIB):
ambos garantiram que a meta era DOBRAR o nosso PIB. No nono mês do terceiro ano
de seu mandato, Dilma conseguiu, até agora, um crescimento pífio do PIB em
2011, de apenas 2,7%, o que nos colocou na sexta posição na economia mundial em
termos de tamanho do PIB. Em 2012, quase tivemos estagnação, com apenas 0,9% de
crescimento, assim mesmo, porque houve “quanta-habilidade” em vez de usarem a
Contabilidade e despencamos para o sétimo posto no cenário mundial. E, este
ano, nos últimos 12 meses, o PIB cresceu 1,6%... Quer dizer, não adianta. A
economia avança a passo de cágado e a população cresce a jato. No Brasil, só
46,2% da população tem saneamento básico completo, segundo o próprio Ministério
das Cidades. Em 2010, a Organização Mundial da Saúde (OMS, ligada à ONU),
afirmou que “13 milhões de brasileiros não têm acesso a banheiro”. No Ranking
Mundial da Vergonha, somos o nono país do mundo em falta de acesso a banheiro. Na
Bahia, por exemplo, não falta só saneamento, 323.000 domicílios no estado não
tem sequer energia elétrica. E isso nos leva sempre a gastar mais em SAÚDE,
pois segundo a própria OMS, A CADA 1 DÓLAR QUE NÃO SE INVESTE EM SANEAMENTO
(ÁGUA E ESGOTO), SE GASTAM 4 DÓLARES COM SAÚDE PÚBLICA. É o clássico CÍRCULO
VICIOSO. Só temos a lamentar a chegado à segunda centena de milhão de
habitantes...
Sobre este assunto eu
escrevi aqui no blog durante a última campanha eleitoral:
Agora, vejamos o que aconteceu com a população de vários países em relação à Renda Per Capita. Veremos, pelos dados estatísticos, que os
países que oferecem a melhor distribuição de riquezas para seus povos são,
justamente, aqueles que controlaram a natalidade com mão de ferro ou, então, com
uma educação de alto nível, como é o caso da ditadura de Cuba, que, por mais
execrável que seja, manteve a população sob controle para, justamente, a
miséria generalizada não se instalar.
Vejamos o que aconteceu com a população de alguns
países entre 1968 e 2010:
* Alemanha,
tinha 76 milhões, 42 anos depois, tinha 82 milhões. Aumento de apenas 6 milhões
de habitantes.
* Argentina, tinha 23 milhões, 42 anos após, 46
milhões. Aumento de 23 milhões. Ao dobrar a população, os argentinos, que já
foram um dos povos mais ricos do mundo, hoje vivem, em parte, em favelas, não
só em Buenos Aires como em Rosário e outras cidades.
* Brasil, saltou de 90 para 196 milhões em apenas 42
anos e, agora, para 200 milhões. Com uma economia que ficou mais de 20 anos
estagnada, com este acréscimo de 110 milhões de habitantes, o País cresceu
muito, mas a miséria aumentou na mesma proporção.
* Canadá, de 20 milhões passou para apenas 33 milhões,
embora seja o segundo maior pais do mundo em área. IDH é altíssimo e a renda pessoal enorme.
* China, de 745 milhões pulou para 1,4 bilhão.
Praticamente dobrou, o que revela os índices de desenvolvimento humano entre os
piores do planeta.
* Cuba, tinha 9 milhões de habitantes em 1968 e só
aumentou 2,4 milhões em 42 anos. A miséria pelo menos não aumentou.
* Dinamarca, eram 5 milhões em 1968, e passaram a ser
5,489 milhões em 2010. Só 489 mil a mais. O povo é um dos que vivem melhor no mundo.
* EUA, pularam de 202 milhões para 305 milhões em 42
anos, o que explica a existência de 50 milhões de pobres na maior economia do planeta.
* França, de 50 para 64 milhões e o PIB crescendo
permanentemente manteve o IDH alto.
* Índia, de 500 milhões em 1968, passou para 1,2
bilhão, mostrando o porquê de terem renda per capita em nível de Haiti, Uganda,
por aí...
* Noruega, passou de 3,8 milhões para 4,6 milhões em
42 anos. Isto é, só 800 mil pessoas a mais. Está entre as cinco maiores rendas.
* Portugal, de 9 para 10,6 milhões de habitantes e os
portugueses vivem, hoje, muitas vezes melhor que em 1968.
* Suécia, de 7,9 milhões para 9 milhões e por isso é
um dos países mais desenvolvidos do mundo, em todos os sentidos.
Vamos parar por aqui. Dá para quem teve a paciência de
ler, ver que os países que não controlaram a natalidade são, justamente,
aqueles com menor Renda Per Capita no mundo, vale dizer, países com miséria pra
todo lado.
E MALTHUS ESTAVA CERTO
Quando o economista e biólogo Thomas Robert Malthus lançou, em 1798, o livro “Ensaio sobre o princípio de população”, não foi bem aceito por religiosos e capitalistas que queriam muita mão-de-obra barata para a nascente indústria inglesa.
Durante o século passado, foi mais mal visto
ainda, pois com os avanços tecnológicos, o capitalismo prometia o paraíso na
Terra para breve.
Hoje, contudo, com o planeta à beira da exaustão, a
natureza descontrolada e a miséria avançando sobre a África, Ásia e América
Latina, Malthus volta a ser estudado com seriedade, pois o crescimento populacional
do jeito que se vê no mundo nos últimos 200 anos, só levará à destruição do
planeta e à miséria de bilhões de pessoas (aliás, como dissemos em artigo
anterior, já levou..., pois mais de 3 bilhões de pessoas hoje em dia têm
dificuldade de conseguir um copo de água potável para beber por dia e, destes,
1 bilhão vivem na miséria absoluta e outro 1 bilhão NUNCA FEZ UMA LIGAÇÃO TELEFÔNICA NA VIDA...).
Vivemos, nos países pobres como China, Índia, Brasil,
Indonésia, Paquistão, Bangladesh, Nigéria, México, Egito, África do Sul, o que
Malthus chamava de “praga biológica” – nasce muito mais gente do que morre e os
meios de sobrevivência não crescem na proporção do crescimento da população. Só
políticos corruptos, capitalistas gananciosos e religiosos sem caráter ainda
defendem a natalidade desenfreada o que nos trouxe a este ano de 2013 com 7
bilhões e 117 milhões de pessoas. Só neste ano, nasceram 89 milhões de pessoas
no mundo e morreram apenas 37 milhões, a maioria em países pobres, tanto os
nascimentos como as mortes.
O crescimento populacional
sem crescimento de riquezas não é um beco sem saída, contudo, CORRUPÇÃO,
GANÂNCIA e IGNORÂNCIA nos levarão a uma tragédia anunciada.
* tonY Pacheco é jornalista, radialista, economista e psicanalista.
* tonY Pacheco é jornalista, radialista, economista e psicanalista.
Quem precisa ouvir, inimigos, não ouve, porque o que a gente precisa entender é que para o capitalismo internacional (e aí eu digo que são todos os países do mundo atualmente)pessoas são como gado. Quanto mais vacas você tem, mais rico você é. O mesmo se dá com pessoas. Se voce tá na Suécia, você só tem meia-dúzia de pessoas pra empregar e aí tem que pagar uma fortuna em euros, 2 mil euros por uma doméstica que te visita duas vezes na semana. São 6 paus por mês pra oito visita. Agora, no Brasil são 600 reais e se for no interior brabo, voc~e dá um prato de comida e tem a mão de obra de graça. Ora, sendo assim inimigos, pra que controlar a natalidade. os padres e os pastores tão aí pra servir aos donos do mundo e incentivsar os idiotas a se reproduzirem. E tem mais: voc~es dizem que brasileiro se reproduz feito coelho. Voc~es inimigos são fofos d+ Se reproduz é como rato e não coelho. Vivemos num esgoto igual o da foto portnto somos ratos. Todos ao protesto do 7 de Setembro.
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