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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A miséria absoluta do povo da 6ª economia do mundo





Assim vive a maioria do Brasil 6ª economia do mundo
Ricardo Líper


O que mais acho engraçado é como espertalhões conseguem fazer que os mais ingênuos, para não dizer idiotas, vejam a realidade  e acham que não estão vendo. Eles se iludem. Enxergam um macaco e acham que estão vendo uma zebra. Aí você acha impossível isto. Mas reflita: o que seria do esperto se não fosse o otário? Você não tem na família, na vizinhança, entre amigos, jovens que estão desempregados? Muito mais jovens do que há vinte anos? Quando você anda pelas ruas não enxerga o povo em trapos? Se tiver carro, quando vai estacionar, não aparecem flanelinhas brigando entre si por 1 real? Viajantes, me digam se viram isso em Londres, Viena e outras cidades de países que são a sétima ou a enésima economia do mundo? Você não pode andar a não ser apavorado pelos assaltos do povo faminto e desempregado, muitos se entregando ao tráfico de drogas. Pois é, José Idiotildo, segundo dizem, somos a 6ª economia do mundo. Eu não consigo enxergar nas nossas cidades o reflexo dessa economia. Ela não aparece socialmente. O que vejo é uma miséria absoluta e vivo contando tostões e brigando com os flanelinhas para estacionar um carro todo esburacado, ano 2000, e um colega meu já pediu dinheiro na internet para saldar dívidas publicamente e os outros vivem contando também os tostões para, com o resto do que sobrou depois de pagar imposto, pagar as contas. Eu sou igual a São Tomé, só acredito no que vejo. Discursos, como leio e sou entusiasmado por Foucault, são discursos para adquirir poder. O resto é a habilidade de fazer José Idiotildo ver uma banana e pensar que é uma maçã. O que sempre me livrou da idiotia é que sofro do complexo de São Tomé. 

Um comentário:

  1. essa sexta economia so nao chega na minha cesta basica. vao se lascar economistas de merda visionarios do nada.......

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