Ricardo Líper
A bem tempo não vejo uma comédia tão boa. Aliás sempre fui um apreciador das comédias italianas. Essa combina uma refinada arte nas primeiras e últimas cenas e nas atitudes de alguns personagens, como a avó, em uma grande e teatral cena final. A cidadezinha do Sul da Itália com sua mediocridade natural das pequenas cidades é insubstituível para provocar o riso. A história é perfeita. Um pai homofóbico. Um mãe sofredora e oprimida. Uma reunião de família traditional, da avó aos netos, em volta da mesa do jantar. Um filho resolve dizer, nesse momento, de que é adepto e pratica o sexo entre homens. Só que não é só isso. Tem nesse momento solene uma grande surpresa que não vou contar para não estragar a surpresa.Todos os personagens são oprimidos e sofredores pelo autoritarismo e as relações de poder da família patriarcal. Essa crítica o faz ser um filme profundamente libertário e atual ao contemplar o direito de todos de escolherem não só as pessoas entre um tipo de sexo mas escolher também o sexo das pessoas que resolveram amar. Infelizmente está em poucos cinemas e já algum tempo.Todos os personagens são oprimidos e sofredores pelo autoritarismo e as relações de poder da família patriarcal. Essa crítica o faz ser um filme profundamente libertário e atual ao contemplar o direito de todos de escolherem não só as pessoas entre um tipo de sexo mas escolher também o sexo das pessoas que resolveram amar. Mas, vale a pena fazer qualquer sacrifício de horário ou tempo para assistir esse grande momento da arte cinematográfica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário