Sério candidato ao Oscar. Ao Oscar Alho.
tony PACheco
Este filme não vale um tostão furado. É lento, é chato e tenta ser sério e, aí, fica susceptível a análises. Crianças, acreditem na Ciência, é impraticável, pelas leis da Física, qualquer ser chegar ao nosso planeta em naves. As distâncias são incomensuráveis. Se alguém se dignasse a sair de uma outra galáxia para cá, quando chegar aqui, o planeta das criaturas já não existiria mais. Já os planetas próximos, tanto do Sistema Solar como dos outros sistemas na Via Láctea que estão sendo descobertos pelos telescópios em órbita da Terra, só mostram rochas inabitáveis, com céus de onde cai chuva de metano. Isto tudo é Isaac Asimov, Carl Sagan, Stephen Hawkins. Se um dia houver aliens, os aliens seremos nós, humanos, que poderemos, sim, colonizar Marte e a Lua para fugir da Terra inabitável que estamos construindo. E não acreditem em mim. Perguntem ao nosso professor Google... Agora, o que ofende a inteligência neste filme pretensamente sério é que nos chateia com ALIENS BONZINHOS. Não existem coisas boazinhas 100% no Universo: a cada segundo uma galáxia abalroa outra destruindo milhares e milhares de planetas, buracos negros comem galáxias inteiras, planetas se chocam, cometas e meteoros aterrorizadores fulminam planetas e satélites e, aqui no nosso planetinha, todas as espécies (nós, principalmente...) vivem para si próprias, destruindo-se mutuamente. O Universo é um octógono onde todas as espécies e coisas lutam para sobreviver e isso implica, necessariamente, em violência. Achar que seres gatinhos, fofinhos, estão cuidando de nós e vão nos visitar trazendo tecnologia de ponta e... muito amor, é ser OLIGOFRÊNICO. Olhem em volta, pelo amor dos deuses!!! "A Chegada" merece é o Oscar 2017. O Oscar Alho.