LEMBRA DA "SAÚDE DE PRIMEIRO MUNDO" DE LULA? NA BAHIA VIROU UM CAOS.

JORNAL COMENTADO 209
06.03.2015 - Sexta-feira, 7:53h

tonY PACheco

"Saúde na Bahia é um caos"
(coluna "Em Tempo", de Alex Ferraz, "Tribuna da Bahia" de 6.3.15)

Hospitais públicos do Estado viraram matadouros de cidadãos. Mas não só mata, também aleija.

"Saúde na Bahia está no ritmo do Brasil: um caos.

"O programa “Fantástico”, da TV Bahia/Globo, do último domingo, fez uma panorâmica da situação do atendimento médico na rede pública brasileira. E, hoje, sexta-feira, vamos denunciar dois casos que mostram como vai o atendimento da Secretaria de Saúde do Governo do Estado.

"PRIMEIRO CASO: Dona Vera Lúcia Santos Pereira, 50 anos, moradora do bairro de Pau da Lima, caiu do primeiro andar de sua residência no início de janeiro deste ano. Encaminhada ao Hospital Geral do Estado, o médico que a atendeu disse que ela teria que OPERAR COM URGÊNCIA as três primeiras vértebras do pescoço: t3, t4 e mais uma na cervical. Ela está com os movimentos comprometidos nos membros superiores e inferiores. D. Vera está no Leito 07 do Setor de Ortotrauma do HGE.  O HGE é administrado pela Secretaria de Saúde do Estado e para que a operação seja feita, depende da CENTRAL DE REGULAÇÃO. Esta Central é que diz onde o cidadão irá operar. Quase DOIS MESES após o acidente, a Central de Regulação, ADIA, ADIA, ADIA e não opera Dona Vera Lúcia Santos Pereira. Uma professora, parente de D. Vera, presente no HGE, disse: “A Central de Regulação está aí para IMPEDIR o atendimento médico. Devia se chamar Central de Extermínio de Afrodescendentes”, finalizou revoltada.

"SEGUNDO CASO: Dona Lourdes Santos e Santos, mais de 70 anos, moradora do bairro da Fazenda Grande do Retiro, tem um TUMOR NA HIPÓFISE. Só o remédio CABERGOLINA mantém o tumor inativo. Não tomando o remédio, o tumor cresce e o doente pode IR A ÓBITO. CABERGOLINA não tem na farmácia, só a SESAB – Secretaria de Saúde do Estado da Bahia distribui. Só que a septuagenária Dona Lourdes está desde o final de novembro do ano passado sem receber o medicamento: um frasco com 4 comprimidos por mês. “Eles querem mesmo é que a gente que é fraco morra”, resumiu dona Lourdes dos Santos, que testemunha, toda semana, vans chegando DO INTERIOR com doentes atrás de medicamentos na SESAB, ao lado da Igreja Universal do Iguatemi e BATENDO COM A PORTA NA CARA, como ela definiu.

E a pergunta que não quer calar é: É ESTA A SAÚDE DE PRIMEIRO MUNDO QUE O EX-PRESIDENTE LULA DISSE QUE IA INSTALAR NO BRASIL???"