JORNAL COMENTADO 146
Sexta-feira – 6:57 –
23.08.2013
TONy pachecO*
"Escravos de jaleco chegam para reforçar o Mais Médicos"
("Tribuna da Bahia")
Dois alemães podem explicar
sucintamente o que acontece atualmente no Brasil com o programa “Mais Médicos”
e seus “cubanitos amestrados”. Max Weber, fundador emérito da Sociologia
descreve com exatidão como o capitalismo se tornou o principal modo de produção
no mundo e Karl August Wittfogel, aprofundando ideias de Weber, nos mostra como
o MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO, onde o Estado é dono das terras e das pessoas,
fincou raízes em corações e mentes marxistas.
E corações e mentes marxistas é o
que temos hoje no Estado Brasileiro. Mas, não basta apenas criticar o Estado
comandado agora pelo PT na questão do programa “Mais Médicos” e, sim, também
colocar no debate o porquê da insistência do Conselho Federal de Medicina por
um CONCURSO PÚBLICO para suprir de médicos as centenas e centenas de cidades
brasileiras que nunca viram, nem de passagem, um profissional de Medicina.
No que tange à questão de o
Estado Brasileiro pagar ao Estado Cubano R$10 mil mensais por cada médico que
aqui chegará nos próximos meses, Weber e Wittfogel nos ensinam que no modo de
produção asiático, que é o adotado POR TODOS OS REGIMES MARXISTAS, o cidadão
não tem liberdade de dispor de sua mão de obra, que é considerada propriedade
do Estado, que pode dispor dela para o “BEM-ESTAR GERAL”. Séculos antes de
Cristo, assim se organizaram o Egito, a China, a Babilônia, a Índia, a Pérsia e
tantos outros Estados da Antiguidade. Karl Marx, ao imaginar sua sociedade
socialista, partiu desta concepção asiática para erigir o mundo comunista de
seus sonhos. Sim, porque no capitalismo no qual viveu na Europa, não seria
possível erigir sociedade socialista alguma, pois as pessoas tomavam
conhecimento, justamente nos séculos XVIII e XIX, dos seus direitos civis, o
maior deles, inclusive, o de DISPOR DE SUA FORÇA DE TRABALHO DO JEITO QUE
MELHOR LHE APROUVESSE. Este tipo de liberdade é INCOMPATÍVEL COM O SOCIALISMO
AUTORITÁRIO defendido por Marx, pois QUEM DECIDE no regime idealizado por ele o que é melhor para todos é a “nova
classe dirigente do Estado” - no sentido que Milovan Djilas descreve os
iluminados marxistas ao chegarem ao poder, como acontece em nosso País neste
momento.
Você pode aprofundar este
conhecimento na Internet, mas, em resumo, significa que o pensamento
autoritário presente atualmente no nosso governo, em Brasília, é O MESMO
presente em Havana, capital de Cuba dos Irmãos Castro. Se AS RUAS EXIGIRAM
MELHOR SAÚDE e se os médicos brasileiros têm liberdade para trabalhar AONDE
QUISEREM e não aonde o Governo quer, então, estava na hora de fazer um acordo
com um Estado que pensa IGUAL aos nossos atuais dirigentes. Aí começarão a vir
os “cubanitos amestrados”, que não passam de mão de obra escrava dependente do
governo castrista. Virão, mesmo, esperneie quem quiser espernear. E suas
famílias em Cuba, que são PROIBIDAS PELO REGIME DE VIREM COM OS MÉDICOS,
receberão as migalhas dos R$10 mil (no máximo, uns 600 reais, segundo se
calcula) e o grosso do dinheiro pago por nós, ficará com os Irmãos Castro. As famílias serão os reféns que manterão os médicos sob as ordens estritas de Havana e Brasília. Claro que haverá uma ou outra DESERÇÃO entre os cubanos, mas, aí, Brasília MANDA DE VOLTA como Lula fez com os atletas cubanos que pediram asilo ao Brasil, lembram? Pois é!
E OS MÉDICOS BRASILEIROS?
Está mais do que claro que os
médicos brasileiros não estão afim de trabalhar em Iauaretê, nos confins da
Amazônia, nem tampouco em Riacho Frio, um lugar perdido no Sul do Piauí que nem
tem acesso ao que chamamos de civilização. Os médicos brasileiros acham pouco
R$10 mil (EU E A MAIORIA DE 90% DOS TRABALHADORES BRASILEIROS JAMAIS CONSEGUIU
TAL SALÁRIO) mensais simplesmente porque são educados por suas famílias para
serem A REDENÇÃO ECONÔMICA DO CLÃ. Então, com esta cabecinha, eles não vão,
MESMO, pra lugares perdidos no mapa. Só, talvez, por R$100 mil mensais. Não menos.
E por que o Conselho Federal
de Medicina insiste em acabar com o “Mais Médicos” e substituí-lo por um
gigantesco concurso público para contratar médicos? Porque aí, os que passarem
no concurso poderão entrar com os RECURSOS JUDICIAIS DISPONÍVEIS EM NOSSA
DEMOCRACIA e ir para a cidade que bem entenderem, já que nosso ordenamento
jurídico não permite escravidão, como em Cuba. Assim, o sujeito vai passar no
concurso para trabalhar no meio do mato à beira do Rio Uaupés, e vai acabar
trabalhando é em Ipanema, no Rio de Janeiro, ao lado das morenas do bundão e
dos rapazes sarados, que é o que todo mundo quer, né verdade?
ESTA BRIGA É BOA
No frigir dos ovos, tudo leva
a crer que os municípios perdidos no nada receberão médicos que nem falam
Português, mas que são, na verdade, agentes políticos do governo cubano a
serviço do governo-irmão brasileiro, e os médicos brasileiros ficarão batendo
lata aqui nas capitais, disputando salários de menos de 2 mil reais, mas
podendo ir para a “night” curtir a vida adoidado.
É assim a vida em países
inóspitos como Brasil, Rússia, Índia, China, Indonésia, Nigéria, Bangladesh,
Paquistão: GENTE DEMAIS E VIDA DE MENOS. Quem não gostar, peça pra descer ou
volte pra rua, pois do governo não virá nada que preste. Aguardem!
* tonY Pacheco é jornalista-radialista registrado no Ministério do Trabalho e formado pela UFBA e o salário máximo que conseguiu em sua profissão foi de pouco mais de 4 mil mensais e num ALTÍSSIMO cargo no então maior jornal da Bahia. Por aí se vê que os médicos que tiram onda estão certos e eu e outros jornalistas somos burros e escolhemos a profissão errada...
burros mesmo e tiram onda tb
ResponderExcluir"Ter empregados domésticos sem direitos trabalhistas pode. Mas trazer médicos cubanos, que vieram voluntariamente e vão salvar vidas, contratados por meio de um termo de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), representação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas é escravidão?"
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