Filmes Comentários

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

«FALAI A VERDADE CADA UM COM O SEU PRÓXIMO» (Zacarias 8:16 + Efésios 4:25, da "Bíblia" de todos os cristãos)

NATAL: A VERDADEIRA ORIGEM DAS HISTÓRIAS SOBRE JESUS


tONy pACheco*

Este não é um “post” contra a religiosidade de ninguém. Religiosidade é uma coisa que muitas vezes pode ser boa. Pode nos acalmar, nos dar resignação quando estamos desesperados, pode nos dar esperança e até nos ajudar a viver melhor se não tivermos a mente fraca e formos manipulados por religiosos espertalhões. Este artigo é contra os “VENDILHÕES DO TEMPLO”, aqueles espertalhões que VENDEM DEUS e não entregam, porque é um deus e não uma mercadoria como eles querem fazer crer com suas práticas. Este é um texto contra os que transformam a religiosidade num negócio, geralmente sujo.

       Cristo seria o irmão 3.000 anos mais novo de Krishna, deus adorado na Índia até hoje.

“Festa estranha com gente esquisita”
("Eduardo e Mônica", Legião Urbana)

Natal é época de dar presentes, como no mito dos Reis Magos e, por isso mesmo, gera alegria (para os poucos que têm muito dinheiro) ou tristeza (para os que lutam contra as dificuldades da vida) e o consumismo desenfreado consome as almas. Mas é também época de muito mal-estar psicológico para quem perdeu entes queridos, sejam pais, filhos ou amigos. Ou para as pessoas pobres (a maioria) que não podem realizar as fantasias de consumo que a época sugere.
É a época em que há muita crise de depressão e, no Ocidente, muitas tentativas de suicídio. Mas, de onde surgiu mesmo a comemoração do Natal? Este artigo-pesquisa pode libertar você que está deprimido com esta comemoração religiosa ao ver que, na realidade, esta data não tem nada, mas absolutamente nada mesmo, com o nascimento de Jesus Cristo, um deus que, como veremos, nem se sabe ao certo quando teria nascido.
Importante ressaltar, no entanto, que este texto não é contra a religião cristã, é apenas o levantamento histórico das manobras e roubos de datas e liturgias que os clérigos cristãos fizeram com outras religiões anteriores à sua, mais ou menos como o que os evangélicos hoje em dia fazem com o Espiritismo e o Candomblé ao roubar seus “passes” e outras liturgias que são modificadas e apresentadas como coisas cristãs, mas que nós sabemos que não o são.
Ser religioso é uma coisa que pode ser muito boa, levar-nos para o caminho do Bem e nos dar grande conforto emocional, se você não permitir que seu sentimento religioso seja manipulado por espertalhões, que Cristo chamou de “vendilhões do templo”. Seja cristão, ninguém pode nem deve impedir isso, agora, não seja ignorante nem intolerante, porque aí é imperdoável.

1.     QUEM NASCEU, MESMO? O Natal – 25 de dezembro é, na verdade, o dia da festa de vários deuses. O mais antigo dos deuses reverenciados pelos humanos nasceu em 25 de dezembro e é cultuado até hoje por milhões e milhões de indianos: é Krishna, nascido em 3228 antes de Cristo e com um nome quase igual. Como Jesus, a história do seu nascimento é de que sua mãe , Devaki, era virgem. Também como Cristo, uma estrela marcou sua chegada ao mundo. Krishna também pertence a uma Trindade, como Jesus, e “por puro acaso”, também na Índia, 3 mil anos antes de Cristo, um ditador teria mandado matar milhares de crianças para ver se matava Krishna no meio deste infanticídio. O melhor é a morte terminar em ressurreição, absolutamente idêntica à história de Jesus.
Outros deuses também nasceram em 25 de dezembro: Hórus, em 3000 antes de Cristo. Sua mãe, Ísis, deu à luz sem ato sexual prévio, igual Maria. Seu título era “Krst” (uau!). Ressuscitou um egípcio chamado El-Azar-Us. Passou 40 dias no Deserto do Saara lutando contra Set (o Satã que atormentava Cristo no deserto huuuummmm!). Foi batizado com água e, chupada de todas as chupadas de marketing: os deuses Hórus e Osíris são representados, há 5 mil anos, por uma cruz e Hórus faz parte de uma Trindade também (Átom, deus-pai; Hórus, deus-filho; Rá, deus-espírito).
Buda, nascido no século V a.C. começa a vida de líder religioso exatamente com a mesma idade de Cristo, 30 anos. Foi visto caminhando sobre as águas, igual Cristo. Usava parábolas para catequisar, igual Cristo, inclusive com a história do famoso “filho pródigo”. Multiplicou um pão e alimentou 500 seguidores. Na China, os seguidores de Buda juram que ele ressuscitou.
Baco, em Roma, ou Dionísio, na Grécia, é um deus do século II antes de Cristo. É filho do deus-criador, Zeus, que pegou a virgem Sémele e a emprenhou. Tentaram matá-lo quando era criança, transformou água em vinho e multiplicou peixes para alimentar seus discípulos. Ressuscitou também. Mais semelhança com Cristo, só se fosse clone.
Outro que nasceu em 25 de dezembro, dois séculos antes de Cristo, foi o semi-deus Hércules, fecundado pelo mesmo Zeus de Baco e Dionísio, mas de outra virgem: Alcmena. Teve a tentação do Mal, representada por Hera, a esposa de Zeus. A única diferença em relação a Cristo é que teve a morte provocada pela própria mulher. O que é igualzinho à história de Cristo é que teve terremoto e eclipse do Sol no dia da morte de Hércules. Huuummm! Igual a Jesus, mas 200 anos antes, ressuscitou e subiu ao Céu.
Finalmente, Átis (província romana na Turquia atual), nasceu de uma virgem em 25 de dezembro de 1200 a.C. e teve um destino que os bispos católicos resolveram impor na história de Jesus: Átis foi crucificado. Sim, crucificado, foi enterrado e ao terceiro dia ressuscitou e subiu aos céus...


O deus guerreiro Mithra: há quem defenda que a Estátua da Liberdade é uma cópia da imagem do deus Mithra, Sol Invicto. O que você achou?

2. MITHRA, O DEUS GUERREIRO. O mais famoso de todos os deuses que teriam nascido em 25 de dezembro e a quem os cristãos odiavam e perseguiam seus seguidores, era Mithra, pois todos os soldados do exército de Alexandre, na Macedônia, e os exércitos de Roma, seguiam este deus guerreiro. O Natal é a festa de nascimento deste deus e a festa no Império Romano era chamada “Natalis Solis Invicti”, ou nascimento do deus Sol invencível. É uma divindade oriental (persa) que chegou ao Ocidente através de Alexandre, O Grande, quando de sua vitória sobre o Império Persa, três séculos antes do nascimento de Jesus Cristo. O próprio imperador Constantino, que tirou o Cristianismo da clandestinidade a pedido de sua mãe, era o sumo sacerdote (equivalente ao papa) do Mithraísmo, a religião das legiões romanas. Os cristãos roubaram até o dia sagrado de Mithra, que é o domingo (em Inglês, “Sunday” ou dia do sol). Os cristãos também roubaram a maior festa do mitraísmo, uma festa móvel que caía entre março e abril, que os católicos transformaram na Páscoa cristã. Não por acaso, Mithra tinha 12 apóstolos, isto, séculos antes de Cristo e seus 12 apóstolos e tal como o Cristo, depois de ficar enterrado três dias, ressurgiu dos mortos.
A festa do “Natalis Solis Invicti” coincidia, no calendário juliano (anterior ao nosso atual, o gregoriano), com o solstício de Inverno no Hemisfério Norte. Em todo o mundo ocidental e no Oriente Médio, 25 de dezembro era data de festas para comemorar o nascimento de deuses. Os primeiros papas do Cristianismo mudaram a data de nascimento de Jesus de janeiro para 25 de dezembro para roubar adeptos dos outros deuses que competiam com o Cristo nos primeiros séculos de nossa era.
Mithra, o Deus Sol Invicto, nasceu do deus-supremo Aúra-Masda, que “despejou a sua luz” sobre uma virgem, Anahira. O seu nascimento era celebrado como “o deus menino Mithra, que traz luz ao mundo” (você já ouviu isso em algum templo cristão, não é mesmo?). E mais: a representação de Anahira com o menino-deus Mithra é totalmente igual à de Maria com Jesus. Aliás, este é um mito recorrente: também Hórus, deus-menino no Egito, filho de Ísis e Osíris, é representado com a mãe de maneira igual às madonas que os pintores cristãos difundiram, numa imitação, uma “chupada”, como se diz na publicidade.
Pensando bem, hoje isto seria considerado plágio e os cristãos sofreriam uma ação penal.

   
   
Ísis e seu filho Hórus, deuses egípcios que deram origem às nossas imagens de Maria com Jesus.                       

3. A MÃE “VIRGEM”. Buda, “O Iluminado”, também nasceu de um deus elefante que engravidou uma virgem. E até Alexandre, O Grande, para justificar a sua adoração como deus pelas tropas, era tido como nascido de uma cobra sagrada (sic) que teria visitado sua mãe, Olímpia, na Macedônia. Os cristãos sempre estiveram divididos sobre se Jesus é um deus ou um homem-santo, mas mais divididos ainda ficam até hoje com a virgindade de Maria. Basta dizer que somente em 1854 (há 160 anos, portanto) a Igreja teve coragem de “oficializar” esta “virgindade”.
O povo, definitivamente, acredita em tudo. Já existem milhões de seguidores de um Deus Espaguete na Internet. Confira em http://pt.wikipedia.org/wiki/Pastafarianismo

4. MORTOS E RESSUSCITADOS. Mithra, o Deus Sol Invicto, bem antes de Cristo, também foi assassinado, como Cristo, e como Cristo, colocado num sepulcro de pedra e ressuscitou no terceiro dia. Tudo isso, repito, mais de um século antes de Cristo. Mais “coincidência” do que isso, impossível: os bispos católicos do início do Cristianismo "chuparam" as histórias de outras religiões, de outros deuses, e atribuíram ao filho do Deus que eles queriam impor.

5. NATAL ERA EM JANEIRO. Na verdade, nos primeiros séculos do Cristianismo, o nascimento de Jesus era comemorado no mesmo dia da festa dos Reis Magos, em 6 de janeiro, porque não há um registro histórico sequer da data exata do nascimento de alguém chamado Jesus. Nem mesmo a Bíblia tem este registro. E a Igreja Ortodoxa (que é cristã e representa 300 milhões de pessoas na Europa e Ásia) continua comemorando em janeiro. Pegaram o 25 de dezembro porque era o nascimento de outros deuses reverenciados no Império Romano e Oriente Médio e, assim, podiam "roubar" crentes de outras religiões. Os bispos que estavam construindo o Cristianismo usavam o velho bordão: “não pode contra eles, una-se a eles” e aí iam “adaptando” as datas, milagres e entidades das outras religiões e com isso venceram, pelo menos aqui no Ocidente.

6. É CRISTO OU KRISHNA? Os presentes que Cristo teria recebido dos Reis Magos (ouro, incenso e mirra) são absolutamente os mesmos que o deus Krishna recebeu em seu nascimento nas escrituras hinduístas. Só que Krishna, deus na Índia até hoje, “nasceu” milhares de anos antes de Cristo... Outra "chupada".

7. PROFETA OU DEUS? A divindade de Jesus Cristo só foi “oficializada” em 19 de junho de 325 depois do nascimento do próprio Cristo, no Concílio de Nicéia, convocado pelo imperador Constantino, do Império Romano. Este imperador era também o Sumo Pontífice do culto ao deus Mithra, o Sol Invicto, e só foi batizado pelos cristãos depois de morto ou poucos minutos antes de morrer, não se estabeleceu ainda ao certo. Até 325 d.C., Cristo era tido pelos cristãos como apenas um profeta, como, até hoje, ele é reverenciado pelos muçulmanos e judeus. Só um profeta.

8. MANOBRA DA MÃE POSSESSIVA. O Cristianismo só foi oficializado pelo imperador Constantino porque sua mãe, Helena (depois chamada de Santa Helena pela Igreja Católica), era cristã e guiava os passos do filho para a transformação da “Religião do Carpinteiro”, como era conhecido o Cristianismo, em religião oficial e única do Estado Romano. Como Mithra, o Sol Invicto, era o culto majoritário, era mais fácil impor o Cristianismo se as datas e liturgias mithraístas fossem absorvidas pela nova religião. E assim foi. Mas a oficialização do Natal em 25 de dezembro se deu mesmo com o papa Libério, em 354. Isto é, 354 anos depois que Jesus teria nascido. Não é mole não!
Cruz usada no Egito há 5 mil anos e que os cristãos começaram a usar há menos de 2 mil anos.

9. UM SÍMBOLO CRUEL. Três mil anos antes de Cristo a cruz já era símbolo de deuses egípcios. Esta cruz atual, tão reverenciada pelos cristãos, não era o símbolo que os apóstolos usavam. Claro, Cristo teria sido crucificado pelo Império Romano. Como usar na liturgia o símbolo do martírio da própria divindade? Mas o imperador Constantino, precursor de nossos marqueteiros modernos, necessitava de um símbolo simples para a nova religião (o Cristianismo, mas com datas, símbolos e liturgias mithraístas). O peixinho (que agora você vê no fundo dos carros como adesivo...) é que era o símbolo oficial dos cristãos, mas não tinha força junto aos militares romanos e era difícil de ser desenhado e reconhecido. Então Constantino oficializou a cruz como símbolo da nova religião e fez colocar o símbolo no escudo de suas tropas. Aqui pra nós, uma maldade. E sob o novo símbolo guerreiro, a cruz de Cristo, Constantino matou seu filho, o cunhado, uma das suas várias mulheres, o sobrinho e milhares de “infiéis”, igualzinho os muçulmanos fazem hoje em dia em seus atentados mundo a fora.
E sabe aquela auréola na cabeça dos santos católicos? É o disco solar dos deuses egípcios e de Mithra, o Sol Invicto. Não confiem em mim. Vão ao Google. É só ir lá e conferir. Em publicidade chama-se a isso “chupada”.

10. ROUBARAM A ÁRVORE. Muito antes de Jesus Cristos e seus adeptos, o Natal era uma festa também para os seguidores de Saturno, deus da agricultura em Roma, séculos antes de Cristo. E nas “Saturnálias”, no 25 de dezembro, o povo dançava e adornava árvores com máscaras de Baco, deus do prazer e das bebedeiras. Já os druidas (sacerdotes dos povos celtas), adornavam carvalhos com maçãs pintadas de dourado. Os egípcios colocavam folhas de palmeira dentro de casa em dezembro reverenciando seus deuses. Na Babilônia, Ninrode casou com a própria mãe e renegou o pai, o Deus Baal. Semíramis, a mãe, depois da morte prematura do filho Ninrode (chamado por ela “o Messias”, filho do Deus-sol, Baal), garantiu que ele ressurgiu dos mortos quando um pedaço de pinheiro renasceu do nada. Ressurreição e pinheiro. Por aí você já vê de onde o padre Martinho Lutero (1483-1546) tirou a ideia de enfeitar um pinheiro com velas na época do Natal... Lutero, posteriormente, renegou o Catolicismo e deu uma de imperador Constantino e fundou a sua própria religião, o Protestantismo, que hoje você conhece como “evangélicos” ou “crentes”. É um sem fim de roubo de idéias, ídolos, liturgias.


Em resumo, é triste informar para os incautos que o Natal que os cristãos comemoram é uma festa pagã, do nascimento de deuses pagãos, com enfeites e simbologias pagãs. O Natal não tem sequer uma referência na Bíblia. Justo a Bíblia que os cristãos adotam. Mas, ao mesmo tempo, é sempre LIBERTADOR SABER A VERDADE como a própria Bíblia diz, assim, as pessoas deixam a depressão de lado nesta data e podem se salvar de tentativas depressivas que podem levá-las, muitas vezes, até mesmo ao suicídio.
É bom nunca esquecer: família perfeita igual aquela de Jesus e outros deuses, só em comercial de margarina na TV e mundo perfeito só existe na novela das 6 da Rede Globo. E neste mundo real em que vivemos, tudo que começa é para um dia acabar, portanto, é necessário que VIVAMOS COM A MÁXIMA ALEGRIA POSSÍVEL, cada dia de nossas vidas, sem precisar de nenhum ser acima de nós e nem ao nível de nós mesmos. Se você leu este texto com atenção, entendeu que os deuses verdadeiros somos nós, pois eles nasceram e residem todos, sem exceção, em nossas cabeças... 
Feliz 2018, 2028, 2038, 2048, 2058, 2068, 2078...





* tonY Pacheco é jornalista-radialista profissional formado pela UFBA e estudou Psicanálise na Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil, uma sociedade, por sinal, ultracristã e lá não gostavam muito dele...

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

DEIXE @ MULEKI SER MULEKA

DEIXEM @ MULEK@ SE DIVERTIR!!!

TOny paCheco

Triste mesmo é Você viver um papel social que estão lhe impondo e que não tem nada a ver com Você. Né não? Não brinque com isso que uma hora explode...
Quando dava aulas de História e Geografia num pré-vestibular de Salvador @s alun@s sempre me perguntavam o porquê de eu idolatrar sempre a Grécia e os gregos. Eu explicava que era uma identificação com o mundo masculino que vinha da infância: tudo que tem a ver com guerras e guerreiros, armas e qu
em usa armas, lutas marciais e quem sobe no ringue ou no octógono, tudo isso sempre teve a ver com minha personalidade. Aqui em Salvador, logo que cheguei, fui fazer Karatê na Academia Acrópole, do Mestre Ivo Rangel, pessoa de forte personalidade e guerreiro sem igual. Aprendi a dar porrada, mas aprendi a também levar porrada e me levantar quantas vezes fossem necessárias. Depois me encantei com a Capoeira e me matriculei na ACANNE - Academia de Capoeira Navio Negreiro, de Mestre Renê Bittencourt, outro grande lutador que leva esta luta-arte e arte-luta para todos os recantos do mundo. Aprendi a dar rasteira e derrubar o inimigo, mas aprendi a tomar rasteira, me levantar e começar a gingar de novo. 
Meus ídolos históricos são os dois generais mais violentos e vencedores da História, Alexandre da Macedônia e Júlio César de Roma. Mas ambos os generais, apesar de extremamente másculos e matadores, tinham haréns de soldados e não de mulheres.
Mas tem meninos que gostam de parecer meninas, viver no meio de meninas e amam o mundo feminino: ESTÃO CERTOS TAMBÉM, POIS AS MULHERES TÊM O MUNDO LINDO DELAS e são seres fantásticos e se o menino quer ser menina, ninguém tem direito a dizer não. E vice-versa, se a menina quer ser menino.
SÓ TEMOS UMA VIDA E ELA É CURTA DEMAIS PARA VOCÊ FICAR VIVENDO UM PAPEL SOCIAL QUE LHE É IMPOSTO PELA FAMÍLIA, PELOS "AMIGOS", PELOS RELIGIOSOS OU PELOS SEUS PATRÕES!
Deixem o muleki ser muleka e a muleka ser muleki em paz. Daqui a pouco estamos todos num caixão e quem viveu, com liberdade e foi alegre, foi. Quem não viveu seus sonhos e viveu escravo de outras pessoas, se lascou, NÃO TEM SEGUNDA CHANCE.

* nas fotos, Pabllo Vittar sem e com maquiagem e Alexandre da Macedônia vivido nas telas por Colin Farrell.Mostrar ma

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

TRUMP APENAS FEZ CUMPRIR UMA DECISÃO DO CONGRESSO AMERICANO DE 1995

Sucessivos presidentes americanos, desde 1995, têm adiado a decisão bipartidária (de republicanos e democratas) do Congresso Americano de transferir a Embaixada dos EUA em Israel de Tel Aviv para Jerusalém e esta lei ainda dava o prazo final para transferência: maio de 1999. Os democratas Bill Clinton e Barack Obama e o republicano George W. Bush simplesmente ignoraram o Congresso e adiaram "ad infinitum" a transferência, como se não fosse uma obrigação. Donald Trump, embora seja um presidente de 99% ações controvertidas, resolveu cumprir o que o povo americano e seus representantes decidiram em 1995 como "obrigação" do governo de Washington. Há quem não goste mundo afora, mas DESTA VEZ Trump está cumprindo a lei e a vontade do povo americano.


TRUMP, JERUSALÉM E A VERDADEIRA HISTÓRIA

TonY PaCHeco

A atitude do presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital do Estado de Israel, promete esquentar a já quentíssima arena internacional nos próximos meses. A maioria dos chefes de Estado do mundo preferia que Trump não tivesse feito isso, pois continuam a temer que os árabes voltem a usar o fornecimento de petróleo e o terrorismo como armas contra todo o planeta. Mas, antes de decidir se Trump acertou ou errou, temos que ver a História por trás da disputa por Jerusalém entre judeus, cristãos e muçulmanos. Quem, realmente, tem o direito histórico de reclamar a cidade?


CIDADE CONFLAGRADA

Os judeus pretendem que sua ocupação da região de Jerusalém remonta a 4 mil anos antes de Cristo, mas de histórico mesmo se tem que a cidade foi capital de reinos judaicos a partir dos anos 900 antes de Cristo, primeiro com Davi e depois com seu filho Salomão e daí por diante, sempre historicamente falando e não por tradição religiosa, as diversas tribos judaicas ocuparam Jerusalém e cercanias até 135 depois de Cristo.
Neste ano 135 d.C., o imperador Adriano, de Roma, resolveu punir os judeus por suas insistentes revoltas contra o Império Romano desde os anos 70 d.C. e finalmente os proibiu de morar em Jerusalém, expulsando todos os judeus da cidade e mudando seu nome para Aelia Capitolina, situação que perdurou até o século VII d.C., passando, inclusive, pelo período do imperador Constantino, de Bizâncio (hoje, Istambul), que manteve a tradição de proibir judeus na cidade e construiu ali os primeiros templos católicos (cristãos), como a Igreja do Santo Sepulcro.
É bom ressaltar que o imperador Adriano era ferrenho opositor dos judeus e dos cristãos, daí ter renomeado Jerusalém e até mesmo a região que passou a se chamar Palestina (“Palaestinae” ou Terra dos Filisteus, povo que combateu os israelenses desde sempre, os mais ferrenhos inimigos dos judeus). Adriano tentou e quase conseguiu ressuscitar a religião dos deuses antigos de Roma (Júpiter, Netuno, Vênus, Urano etc.), em oposição ao deus Jeová judaico e  Deus e Cristo dos primeiros católicos.
Por aí já vimos que quem fundou e ocupou Jerusalém por séculos foram os judeus. Os cristãos só formalizaram uma ocupação da área com Constantino, três séculos depois de Cristo e mais de 1.000 anos depois do rei judeu Davi.
Os muçulmanos foram os últimos a chegar em Jerusalém, no século VII depois de Cristo, até porque sua religião não existia até 622 d.C., ano em que Maomé teria decretado como o início da Era Islâmica, a partir de quando se conta o ano 1 do calendário muçulmano, isto é, quase 1.600 anos depois dos reis judeus Davi e seu filho Salomão.
Agora vem a parte mais irônica (engraçada mesmo) da História com H maiúsculo: os povos que permitiram a volta dos judeus a Jerusalém foram, justamente, aqueles que fundaram a religião de Maomé, o Islamismo e seu deus Alá, O Misericordioso. É isso mesmo: os muçulmanos permitiram aos judeus voltarem a Jerusalém depois da proibição romano-bizantina que durou séculos.
Depois veio o tempo das Cruzadas, quando reis católicos da Europa Medieval tentaram recuperar Jerusalém das mãos dos muçulmanos. E, neste período, os católicos cristãos cortaram a cabeça de muitos islamitas, como os islamitas hoje em dia fazem com os cristãos. Cruzados cristãos e ocupantes maometanos de Jerusalém promoveram carnificinas muito piores do que as romanas ou do que as das guerras recentes.
E o “povo palestino”? É uma invenção da Guerra Fria entre Estados Unidos (apoiando Israel) e a então União Soviética (hoje Rússia, apoiando os países árabes). Não existem egípcios, marroquinos, sírios, jordanianos, iraquianos, libaneses, líbios, yemenitas, omanitas, argelinos, tunisianos, sauditas ou palestinos. Todos os povos que vão do Marrocos até o Iraque são árabes, divididos por questão de conveniência imperialista entre Inglaterra e França, os dois grandes impérios do final do século XIX (anos 1800) e meados do século XX (anos 1900). Rússia e EUA apenas tomaram o lugar daquelas duas potências e dividem os árabes para melhor dominá-los e, claro, ao seu petróleo.
O que os ativistas islâmicos hoje em dia chamam de “povo palestino”, na verdade são os árabes jordanianos que moravam na Cisjordânia de 1948 a 1967, e os árabes egípcios, que moravam na Faixa de Gaza durante o mesmo período. Depois que sete nações árabes se uniram para invadir Israel e destruir o recém declarado Estado Judeu, em 1948, e depois da guerra de 1956 na região do Canal de Suez (Egito), os árabes perderam militarmente e aí começou a guerra política e diplomática e fundou-se, no início dos anos 1960, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), usando, justamente, o nome que também o imperador Adriano de Roma usou, só para fustigar os judeus: “palestinos”, uma criação de marketing muito inteligente, mas sem nenhum significado histórico, étnico ou cultural que seja. O intuito é apenas pirraçar os judeus, pois palestinos são apenas jordanianos e egípcios e todos não passam de árabes, uma única nação que vai do Marrocos ao Iraque. Palestino é uma jogada política para ganhar uma guerra que foi perdida pelos árabes nos campos de batalha.

RESUMO DA ÓPERA

Jerusalém é, historicamente, a capital não de todos, mas da maioria dos judeus, desde quase mil anos antes de Cristo. E com exceção de alguns séculos em que o Império Romano e o Império Bizantino mantiveram os judeus afastados, à força, de Jerusalém, a cidade sempre foi habitada pelas diversas tribos judaicas.
Já Donald Trump é o presidente dos EUA mais controvertido e com idéias mais reprováveis de todos os tempos, mas está fazendo a primeira coisa certa do seu mandato inútil até agora: está consertando maldades históricas de várias nações contra o povo judeu e devolvendo aos judeus sua capital histórica. Só isso. Podem jogar pedra nesta Geni chamada Trump, mas não por reconhecer Jerusalém pelo que ela realmente sempre foi, a capital da maioria das tribos judaicas.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

IDOSOS PRECISAM SABER QUE O PSDB ESTÁ BANCANDO UMA MUDANÇA NO ESTATUTO DO IDOSO QUE VAI PERMITIR AOS PLANOS DE SAÚDE REDUZIR TODOS À MISÉRIA

toNY paCHeco

O deputado Rogério Marinho, do PSDB (o partido do Aécio Neves, do Geraldo Alckmin, do prefeito Doria e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso), está propondo no Congresso Nacional que os planos de saúde de quem tem mais de 60 anos possam ser reajustados de maneira abusiva pelas operadoras. Segundo o site G1, da Globo, "uma das alterações propostas na Comissão Especial sobre Planos de Saúde da Câmara dos Deputados, segundo órgãos de defesa do consumidor, é alterar o Estatuto do Idoso, que proíbe reajustes após os 60 anos. Em nota, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), diz que, na prática, caso seja aprovada, a proposta libera as operadoras para aplicar reajuste após 60 anos, o que acabará “expulsando” o idoso por impossibilidade de pagamento, como ocorria antes do Estatuto do Idoso e da Lei dos Planos de Saúde".
Os idosos são 30 milhões da população brasileira, quase 15% do total de habitantes do Brasil, mas como são todos eleitores, os maiores de 60 anos são 20% do eleitorado. Síntese: os idosos precisam saber que são fator decisivo em qualquer eleição e se juntarem para destruir carreiras políticas que se baseiam em perseguí-los e ajudar a construir carreiras que os tenham como foco principal.
Idosos são alvos de irregularidades em planos de saúde e no crédito consignado
OGLOBO.GLOBO.COM

domingo, 22 de outubro de 2017

Foucault: o pensamento da liberdade

Ricardo Líper

Da série: quase um resumo.

Todo o pensamento de Foucault visa mostrar que aquilo que dizem os médicos, cientistas, filósofos são invenções teóricas, chamadas por ele de discursos. Os discursos terminam por dominar e perseguir os semelhantes, os escravizando. Por isso ele começou com A História da Loucura e depois As Palavras e as Coisas. Mostrou que as palavras distorcem as coisas porque se organizam a partir de epistemes, ou seja, paradigmas, como também detectou Thomas Kuhn nas ciências exatas. As epistemes são normas a priori para se conhecer. E essas normas são diferentes em cada época e, às vezes, não percebidas imediatamente por quem quem as exerce. E outra coisa importante é que elas não têm nem continuidade nem progresso. Existem apenas rupturas e mutações em cada episteme em cada época. Viseiras e equívocos, portanto, em cada época e local. O constante é a dominação do homem pelo homem por discursos. Ou seja, o muito falar sobre a vida dos outros se dizendo cientista.  Quer dizer um a priori dando o poder ao dono da verdade. Neste caso são os cientistas, principalmente, das ciências humanas. Portanto, quando as coisas entram em um discurso a finalidade é exercer o poder sobre elas. E o mesmo ocorre quando as pessoas são transformadas em coisas para, entrando em um discurso, serem dominadas e excluídas. E Foucault foi, de curso em curso, livros em livros, mostrando como, principalmente as ciências humanas surgiram e criaram discursos, em um saber-poder no decorrer da história. A comparação histórica dos equívocos dos discursos é o que denuncia as tolices que disseram. A estratégia política é quando se coloca um comportamento humano como objeto de pesquisa visando criar uma “verdade” por outro para dominá-lo. E detonando sua subjetividade e colocando nela a criada pelos médicos e excluí-lo no hospício ou em uma cadeia e, depois de morto, no inferno. E Foucault deu a solução com o conceito de o cuidado de si, que quer dizer se autogerir. E assim veio buscar inicialmente essa liberdade nos estoicos e depois nos cínicos. Eles foram importantes porque criavam suas verdades e recusavam a dos que queriam dominá-los pelos discursos, se imaginando serem os supostos donos da verdade, pelas ciências sociais e as que se dizem humanas etc. 

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

NÃO VI PRECONCEITO DA RENAULT. VI DESCONSTRUÇÃO DE PRECONCEITO.

tonY paCheco 

O sujeito que fala de preguiça nordestina fica imediatamente desmoralizado pelo anúncio. E o que trata da lentidão baiana é desmoralizado também pela prontidão do motorista baiano. Vou rasgar meus diplomas de Psicanálise e Jornalismo e vou voltar a estudar, pois acho que desaprendi...

Por favor, usem este link abaixo. No rodapé do link tem os dois anúncios. Peço que confiram se estou totalmente errado ou se este site vejapolitica.com.br é que está forçando a barra.

http://vejapolitica.com.br/index.php/2017/08/29/vergonha-renault-lanca-campanha-preconceituosa-com-o-nordeste/

sábado, 15 de julho de 2017

Os Profissionais do Poder


Peço desculpas por um texto tão grande e sei que muitos poucos o lerão, mas cansei de me perguntarem o que eu acho com a arrumação da casa no Brasil mais uma vez nesse meio do ano de 2017.

Não adianta vocês ficarem indignados. Não adianta pensar que estamos passando em uma grande crise etc etc. Nada é de fato o que está acontecendo. Os profissionais do poder estão defendendo os seus excelentes empregos. O que você também faria e os inveja quando vê as somas que eles fazem negócios. Os partidos são empresas. E empresas que precisam de capital para sobreviver e permiti seus membros que fiquem empregados. E é você que vai pagar tudo isso. Não são só eles mas os que estão também em torno deles que são os parentes até os que formam o partido que vão também, se desempregados, ficarem com bons empregos. Por isso que latem tanto, brigam, chamam até para trocar murros os que são contra aos seus amados partidos e políticos. Não tem diferença entre os partidos. Todos eles são, antes de qualquer coisa, profissionais do poder. E agem da mesma maneira. Você não quer ter um bom emprego?  Eles fazem o mesmo e farão tudo para defender o seu emprego como você faz. É natural. E é isto que você está vendo na televisão nessa pequena crise e arrumação da casa. A solução para isso foi, em países desenvolvidos e com a melhor qualidade de vida hoje, o voluntariado ou um salário semelhante a um emprego que só pode ser o de todo cidadão médio.  E uma rigorosa vigilância para eles não se envolverem com propinas de também empresas que estão lutando para ficarem milionárias e cujo casamento com os profissionais do poder é um casamento perfeito. Quando você não deu para nada e está desempregado se aproximar de um partido é uma boa solução. Leiam as biografias desses profissionais do poder que vai ver que muitos deles que hoje estão milionários  estavam desempregados e com um emprego com um pequeno salário. Não sei se foi só Marx que ficou, dentro de um aquário no século XIX depois de ter lido David Ricardo e Adam Smith, como disse Foucault.  Mas esse equívoco com os partidos levou a queda de quase todos os países que o marxismo assumiu o poder. O economicismo dos que ficaram deslumbrados com a economia politica criada ou desenvolvida por David Ricardo e Adam Smith não correspondeu a realidade. Os libertários focaram assim como Foucault no poder e suas relações e não com a economia politica. Dai não perceberam que esses partidos surgiram para organizar melhor as disputas em sociedades no fim do poder dos reis absolutos. ou seja, do absolutismo. Já os anarquistas perceberam cedo isto e focaram suas lutas, não na economia, principalmente de David Ricardo e Adam Smith, mas como se exerce o poder portando sem partidos e de forma horizontal nas lutas sociais. Tiveram sucesso focando, sem partidos, lutar para mais liberdade levando a democracia a cada vez mais se democratizar. Eles atuaram, em muitos países do mundo, como fizeram as feministas, a eliminação da censura, o amor livre para todos, a diminuição de diferença de rendas entre as pessoas, lutas contra o racismo etc. São lutas horizontais com programas e temas horizontais. São lutas sociais sem profissionais do poder que  vão a reboque querendo mamar nelas também.  Se você pensa que vai melhorar alguma coisa aqui no Brasil não se iluda. Tudo passará e voltará ao que era. A pergunta que lhe faço é: você não faria de tudo para não ficar desempregado e, se sua profissão é ser um profissional do poder, iria deixar de se candidatar e garantir sua profissão? Claro que não. Como você não pode eliminar os médicos, dentistas e todos os profissionais, também não pode eliminar os partidos e os profissionais do poder  que, com seu voto, você os elegem. Se não forem eles serão outros iguais. Portanto eles mesmos, com várias faces, serão eleitos porque os partidos e muitos sindicados são empresas para o exercício dos profissionais do poder que precisam levantar capital (propinas) para ficarem empregados e isto não vai mudar. Passada essa crise todos esquecerão e eles mesmos voltarão para vocês os elegerem e vocês os vão eleger e talvez até nos políticos muitos inteligentes que apostam nos neofascistas, que são muitos, explícitos ou encubados, no Brasil. Não acho nada, não sou nem massa de manobra nem fico vendo esses profissionais defenderem seus empregos. Dou risada quando chega a comédia de baixo nível. E, cá para nós, você não gostaria de ser  um vereador, depois deputado, depois deputado federal, senador e, quem sabe até, presidente da república. Muitos começaram nas escolas quando entraram em um grêmio ou nas universidades em grupos estudantis e entra em contado com os tentáculos de partidos, sindicados e todo tipo de associação onde tem gente esperta para serem carregados pelos os otários ou também espertos que sabem que se o sabichão for eleito ele terá um bom emprego trabalhando pouco em uma dessas empresas do governo. E o resto é silêncio.  Ou minha gargalhada na escuridão. KKKKKKKKKKKKKK. Mas a solução tem sido o que os libertários tm feito: lutas específicas sem partidos, chefes, horizontalmente defendendo a liberdade para todos. Ninguém quer mais ser dominador nem dominado. Todos  só querem ser livres e com rendas semelhantes resultado de seus trabalhos. E isso, meu caro Watson, é o óbvio. Isso é que é ser anarquista e nada mais.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

POR QUE É IMPORTANTE PARA A POPULAÇÃO DE SALVADOR SABER QUANTOS SAEM E QUANTOS ENTRAM NA CAPITAL NOS FERIADÕES?

TONy PACHEco



A quantidade de gente que sai de Salvador em cada festa é uma velha obsessão da mídia: antes do Carnaval, antes do Réveillon, na Semana Santa, no São João. Agora, NUNCA EXISTIU um órgão público, nem da Prefeitura nem do Governo do Estado que tivesse feito, até hoje, um levantamento sério. Nem prefeito nem governador querem mexer, pois isso OS OBRIGARIA A ADOTAR MEDIDAS SEVERAS em torno da quantidade de funcionários públicos que ELES LIBERAM nestes feriadões, DEIXANDO A POPULAÇÃO SEM ATENDIMENTO. Ao admitirem a mentira de que TODO MUNDO SAI DE SALVADOR em época de festas, ficam livres para descuidar do transporte público, do policiamento da capital, dos plantões de socorro médico e de defesa civil, enfim, AFROUXAM TODOS OS SERVIÇOS PÚBLICOS, sem exceção. Mas a verdade que se nota nos bairros da cidade, principalmente nos bairros populares, é que ESTÁ TODO MUNDO EM SALVADOR, saem apenas os mais ricos e os mais pobres ensandecidos, mas a MAIORIA ESMAGADORA fica numa capital ABANDONADA PELOS SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS. Tiram ônibus de circulação, dão folga a médicos e enfermeiros, a bombeiros e policiais, enfim, a esculhambação de sempre levada à enésima potência. E isso, sem falar na QUANTIDADE DE TURISTAS que chega a Salvador nas mesmas datas: Réveillon, Carnaval, Semana Santa e São João, que também devem ficar estarrecidos como os serviços públicos são desativados pela Prefeitura e pelo Governo do Estado. No afã de agradar os servidores públicos (grandes eleitores), desmantelam os serviços nos feriadões e não atendem aos turistas que chegaram nem à maioria dos soteropolitanos que ficou aqui. E a mídia embarca bonitinha. A imprensa, sem NENHUM PARÂMETRO CIENTÍFICO, vomita estatísticas de quantos saíram de Salvador nas festas e nem sequer se lembra de tentar verificar quantos entraram em Salvador nas mesmas festas. Um caos estatístico, bem ao gosto das "ôtoridades" estaduais e municipais da Bahia. 
Quem fica em Salvador ou quem chega como turista nesta época de feriadões se se envolver em qualquer acidente, tiver problema de saúde ou de segurança, precisar se deslocar, come o pão que o diabo amassou na capital baiana. E vâmo que vâmo!

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Alex Ferraz estreou na blogosfera. Acesse e participe.


CORRA PARA VER O FILME "CORRA!" E APROVEITE E SEJA UM CIDADÃO-MODELO E VEJA "O CIDADÃO ILUSTRE"

toNy paCHEco

Ontem, tivemos a oportunidade de frequentar o Circuito de Cinema de Arte de Salvador e, que grata surpresa! Há filmes neste circuito infinitamente melhores que idiotices como "Alien - Covenant" ou "Velozes e Furiosos 8", duas imbecilidades nas quais perdi meu suado dinheirinho. Em "Corra!" (em cartaz no Espaço Itaú de Cinema na Praça Castro Alves) o racismo é tratado de uma maneira que mistura mastodôntica tragédia e pitadas de comédia, mantendo nossa atenção na tela num suspense contínuo. Já em "O Cidadão Ilustre" (Cinema da UFBA, na Faculdade de Educação no Vale do Canela), a reflexão em forma bem humorada é sobre um argentino que ganha o Prêmio Nobel e volta à sua terra natal para ser vítima de uma avalanche de inveja, preconceito, despeito, oportunismo, escorcha, rancores e todos os piores sentimentos que humanos vencedores despertam nos seus conterrâneos. Duas obras primas, cada uma no seu quadrado. Imperdíveis! Ah, em todos os dois cinemas tem lanchinhos superlegais, mas só no Espaço Itaú tem cerveja Heineken hehehehehehhe
Para ver os horários, vá para http://www.itaucinemas.com.br/home/ e http://www.saladearte.art.br/  



sexta-feira, 26 de maio de 2017

O Poder da Opinião

Ricardo Líper

Sou radicalmente contra qualquer tipo de assassinato. Sou radicalmente contra qualquer tipo de terrorismo e violência. Só acredito na formação de opiniões que mudam mentalidades no consenso e seja internacional. Só acredito que a crítica dos comportamentos autoritários termina por destruir os autoritários. A história tem mostrado isto sempre. Não só com Hitler, Mussolini e Stalin. No meu entender usar em uma guerra, disfarçada ou não, responder com terrorismo só provoca uma rejeição da opinião pública mundial. O mais importante é mostrar o que tem em cada uma das partes que está sendo injusto, cruel e dominador. 
A verdadeira luta se trava nas opiniões. 
O que está ocorrendo no Brasil agora, a importância para mim, foi evidenciar que todos ou quase todos os partidos são como são e poucos sabiam. A desmoralização será eterna com a descrença absoluta de todos. Assim caíram todos os poderosos. Não acredito que manifestações populares que quebram o que encontram pela frente são eficientes. Pode ser, é uma hipótese e digo não sei porque não tenho provas, portanto especulo apenas que podem ser até pessoas visando desacreditar uma manifestação pacifica mudando o foco e o olhar dela por uma causa justa com uma ação de destruição por onde passam. Dando assim que os acusados pela manifestação podem focar nesse comportamento e neutralizar o objetivo da manifestação. 
Nunca se iludam tudo que é sólido desmancha no ar e a qualquer momento. Um pequeno folheto pode destruir uma feroz ditadura. Depende apenas que ele tenha uma argumentação suficientemente forte porque a maioria, que não é ingênua, compreenderá. Assim foi em todos os grandes momentos de enfrentamentos de injustiças de vários tipos em todos os povos e na história. Observem. No fundo no fundo o que tem mudado o mundo tem a força e a eficiência da opinião. E é isso que sempre fiz. A critica evidenciando suas contradições e dominações é muito mais eficiente do que as ogivas nucleares.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

DIA DE LUTO E DE LUTA


1 de Maio – Dia do trabalhador – Dia de Luto e luta

1-de-maio
1º de Maio é dia do TRABALHADOR!
“Um dia de rebelião, não de descanso! Um dia não ordenado pelos vozeros arrogantes das instituições que tem aprisionado o mundo do trabalhador! Um dia em que o trabalhador faz suas próprias leis e tem o poder de executá-las! Tudo sem o consentimento nem aprovação dos que oprimem e governam. Um dia em que com tremenda força a unidade do exército dos trabalhadores se mobiliza contra os que hoje dominam o destino dos povos de toda nação. Um dia de protesto contra a opressão e a tirania, contra a ignorância e a guerra de todo tipo. Um dia para começar a desfrutar oito horas de trabalho, oito horas de descanso, oito horas para fazer o que nos dê vontade.”
Essa era a convocatória do 1° de maio de 1886, dia em que 5.000 greves com 340.000 grevistas, se espalharam pelos Estados Unidos. Chicago foi palco de muita luta, repressão, mortes e injustiças. É importante resgatar a memória do 1º de Maio e recuperar a história para entender que o Dia do trabalhador não é dia de festas é o dia de lembrar nossos mortos, dia de luta e resistência!
Trouxemos pⒶra voc’s a história do 1º de Maio, como nasceu este dia e porque(m) ele é comemorado. Este pequeno vídeo relata a verdadeira história do primeiro de Maio e como as lutas dos trabalhadores anarquistas conseguiram a redução da jornada, 8 horas de trabalho, 8 horas de lazer, 8 horas de repouso.
Ao contrário do que os partidos, os sindicatos pelegos, os burgueses e os Estados tentam nos fazer acreditar com seu revisionismo histórico, o primeiro de maio é um dia de origem anarquista, decorrente das agitações pela jornada de trabalho de 8 horas, à qual 5 anarquistas de Chicago deram suas vidas. Há vasta literatura sobre os fatos reais do primeiro de maio, então reproduzimos abaixo um texto sucinto mas bastante informativo.
Maio já foi um mês diferente de qualquer outro. No primeiro dia desse mês as tropas e as polícias ficavam de prontidão, os patrões se preparavam para enfrentar problemas e os trabalhadores não sabiam se no dia 2 teriam emprego, liberdade ou até a vida.
Hoje, tudo isso foi esquecido. A memória histórica dos povos é pior do que a de um octogenário esclerosado, com raros momentos de lucidez, intercalados por longos períodos de amnésia. Poucos são os trabalhadores, ou até os sindicalistas, que conhecem a origem do 1° de maio. Muitos pensam que é um feriado decretado pelo governo, outros imaginam que é um dia santo em homenagem a S. José; existem até aqueles que pensam que foi o seu patrão que inventou um dia especial para a empresa oferecer um churrasco aos “seus” trabalhadores. Também existem – ou existiam – aqueles, que nos países ditos socialistas, pensavam que o 1° de maio era o dia do exército, já que sempre viam as tropas desfilar nesse dia seus aparatos militares para provar o poder do Estado e das burocracias vermelhas.
As origens do 1° de maio prendem-se com a proposta dos trabalhadores organizados na Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) declarar um dia de luta pelas oito horas de trabalho. Mas foram os acontecimentos de Chicago, de 1886, que vieram a dar-lhe o seu definitivo significado de dia internacional de luta dos trabalhadores.
No século XIX era comum (situação que se manteve até aos começos do século XX) o trabalho de crianças, grávidas e trabalhadores ao longo de extenuantes jornadas de trabalho que reproduziam a tradicional jornada de sol-a-sol dos agricultores. Vários reformadores sociais já tinham proposto em várias épocas a ideia de dividir o dia em três períodos: oito horas de trabalho, oito horas de sono e oito horas de lazer e estudo, proposta que, como sempre, era vista como utópica, pelos realistas no poder.
Com o desenvolvimento do associativismo operário, e particularmente do sindicalismo autônomo, a proposta das 8 horas de jornada máxima, tornou-se um dos objetivos centrais das lutas operárias, marcando o imaginário e a cultura operária durante décadas em que foi importante fator de mobilização, mas, ao mesmo tempo, causa da violenta repressão e das inúmeras prisões e mortes de trabalhadores.
Desde a década de 20 do século passado, irromperam em várias locais greves pelas oitos horas, sendo os operários ingleses dos primeiros a declarar greve com esse objetivo. Aos poucos em França e por toda a Europa continental, depois nos EUA e na Austrália, a luta pelas oitos horas tornou-se uma das reivindicações mais freqüentes que os operários colocavam ao Capital e ao Estado.
Quando milhares de trabalhadores de Chicago, tal como de muitas outras cidades americanas, foram para as ruas no 1° de maio de 1886, seguindo os apelos dos sindicatos, não esperavam a tragédia que marcaria para sempre esta data. No dia 4 de maio, durante novas manifestações na Praça Haymarket, uma explosão no meio da manifestação serviu como justificativa para a repressão brutal que seguiu, que provocou mais de 100 mortos e a prisão de dezenas de militantes operários e anarquistas.
Alberto Parsons um dos oradores do comício de Haymarket, conhecido militante anarquista, tipógrafo de 39 anos, que não tinha sido preso durante os acontecimentos, apresentou-se voluntariamente à polícia tendo declarado: “Se é necessário subir também ao cadafalso pelos direitos dos trabalhadores, pela causa da liberdade e para melhorar a sorte dos oprimidos, aqui estou”. Junto com August Spies, tipógrafo de 32 anos, Adolf Fischer tipógrafo de 31 anos, George Engel tipógrafo de 51 anos, Ludwig Lingg, carpinteiro de 23 anos, Michael Schwab, encadernador de 34 anos, Samuel Fielden, operário têxtil de 39 anos e Oscar Neeb seriam julgados e condenados. Tendo os quatro primeiros sido condenados à forca, Parsons, Fischer, Spies e Engel executados em 11 de novembro de 1887, enquanto Lingg se suicidou na cela. Augusto Spies declarou profeticamente, antes de morrer: “Virá o dia em que o nosso silêncio será mais poderoso que as vozes que nos estrangulais hoje”.
Este episódio marcante do sindicalismo, conhecido como os “Mártires de Chicago”, tornou-se o símbolo e marco para uma luta que a partir daí se generalizaria por todo o mundo.
O crime do Estado americano, idêntico ao de muitos outros Estados, que continuaram durante muitas décadas a reprimir as lutas operárias, inclusive as manifestações de 1° de maio, era produto de sociedades onde os interesses dominantes não necessitavam sequer ser dissimulados. Na época, o Chicago Times afirmava: “A prisão e os trabalhos forçados são a única solução adequada para a questão social”, mas outros jornais eram ainda mais explícitos como o New York Tribune: “Estes brutos [os operários] só compreendem a força, uma força que possam recordar durante várias gerações…”
Seis anos mais tarde, em 1893, a condenação seria anulada e reconhecido o caráter político e persecutório do julgamento, sendo então libertados os réus ainda presos, numa manifestação comum do reconhecimento tardio do terror de Estado, que se viria a repetir no também célebre episódio de Sacco e Vanzetti.
A partir da década de 90, com a decisão do Congresso de 1888 da Federação do Trabalho Americana e do Congresso Socialista de Paris, de 1889, declararem o primeiro de maio como dia internacional de luta dos trabalhadores, o sindicalismo em todo o mundo adotou essa data simbólica, mesmo se mantendo até ao nosso século como um feriado ilegal, que sempre gerava conflitos e repressão.
Segundo o historiador do movimento operário, Edgar Rodrigues, a primeira tentativa de comemorar o 1 de maio no Brasil foi em 1894, em São Paulo, por iniciativa do anarquista italiano Artur Campagnoli, iniciativa frustrada pelas prisões desencadeadas pela polícia. No entanto, na década seguinte, iniciaram-se as comemorações do 1 de maio em várias cidades, sendo publicados vários jornais especiais dedicados ao dia dos trabalhadores e números especiais da imprensa operária comemorando a data. São Paulo, Santos, Porto Alegre, Pelotas, Curitiba e Rio de Janeiro foram alguns dos centros urbanos onde o nascente sindicalismo brasileiro todos os anos comemorava esse dia à margem da legalidade dominante.
Foram décadas de luta dos trabalhadores para consolidar a liberdade de organização e expressão, que a Revolução Francesa havia prometido aos cidadãos, mas que só havia concedido na prática à burguesia, que pretendia guardar para si os privilégios do velho regime.
Um após outro, os países, tiveram de reconhecer aos novos descamisados seus direitos. O 1° de maio tornou-se então um dia a mais do calendário civil, sob o inócuo título de feriado nacional, como se décadas de lutas, prisões e mortes se tornassem então um detalhe secundário de uma data concedida de forma benevolente, pelo Capital e pelo Estado em nome de S. José ou do dia, não dos trabalhadores, mas numa curiosa contradição, como dia do trabalho. Hoje, olhando os manuais de história e os discursos políticos, parece que os direitos sociais dos trabalhadores foram uma concessão generosa do Estado do Bem-Estar Social ou, pior ainda, de autoritários “pais dos pobres” do tipo de Vargas ou Perón.
Quanto às oitos horas de trabalho, essa reivindicação que daria origem ao 1º de maio, adquiriu status de lei, oficializando o que o movimento social tinha já proclamado contra a lei. Mas passado mais de um século, num mundo totalmente diferente, com todos os progressos tecnológicos e da automação, que permitiram ampliar a produtividade do trabalho a níveis inimagináveis, as oitos horas persistem ainda como jornada de trabalho de largos setores de assalariados! Sem que o objetivo das seis ou quatro horas de trabalho se tornem um ponto central do sindicalismo, também ele vítima de uma decadência irrecuperável, numa sociedade onde cada vez menos trabalhadores terão trabalho e onde a mutação para uma sociedade pós-salarial se irá impor como dilema de futuro. Exigindo a distribuição do trabalho e da riqueza segundo critérios de eqüidade social que o movimento operário e social apontou ao longo de mais de um século de lutas.
*Membro do Centro de Estudos Cultura e Cidadania – Florianópolis (CECCA)
1ª de maio por Eduardo Galeano.
“A desmemoria/4
Chicago está cheia de fábricas. Existem fábricas até no centro da cidade, ao redor do edifício mais alto do mundo. Chicago está cheia de fábricas, Chicago está cheia de operários.
Ao chegar ao bairro de Haymarket, peço aos meus amigos que me mostrem o lugar onde foram enforcados, em 1886, aqueles operários que o mundo inteiro saúda a cada primeiro de maio.
– Deve ser por aqui – me dizem. Mas ninguém sabe. Não foi erguida nenhuma estátua em memória dos mártires de Chicago na cidade Chicago. Nem estátua, nem monólito, nem placa de bronze, nem nada.
O primeiro de maio é o único dia verdadeiramente universal da humanidade inteira, o único dia no qual coincidem todas as histórias e todas as geografias, todas as línguas e as religiões e as culturas do mundo; mas nos Estados Unidos, o primeiro de maio é um dia como qualquer outro. Nesse dia, as pessoas trabalham normalmente, e ninguém, ou quase ninguém, recorda que os direitos da classe operária não brotaram do vento, ou da mão de Deus ou do amo.
Após a inútil exploração de Haymarket, meus amigos me levam para conhecer a melhor livraria da cidade. E lá, por pura curiosidade, por pura casualidade, descubro um velho cartaz que está como que esperando por mim, metido entre muitos outros cartazes de música, rock e cinema.
O cartaz reproduz um provérbio da África: Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador.”
Página 115/116, “O livro dos Abraços”.
DIA DE MAIO – DIA INTERNACIONAL DO TRABALHO – A HISTÓRIA
1 de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, comemora a luta histórica da classe trabalhadora em todo o mundo, e é reconhecido na maioria dos países. Os Estados Unidos da América e Canadá estão entre as exceções. Isso apesar do fato de que o feriado começou na década de 1880 nos EUA, ligadas a batalha pela jornada de oito horas , e os anarquistas de Chicago .
A luta pela jornada de oito horas começou na década de 1860. Em 1884, a Federação de Negócios organizada e Sindicatos dos Estados Unidos e do Canadá , organizado em 1881 (e mudando seu nome em 1886 para Federação Americana do Trabalho ) aprovou uma resolução que afirmava que “oito horas constituirão um dia de trabalho legal de partir e após 1 de Maio de 1886, e que nós recomendamos para organizações de trabalho em todo este distrito que eles assim direcionar suas leis como se conformar com esta resolução ” . No ano seguinte, a Federação repetiu a declaração de que um sistema de oito horas era para entrar em vigor em 1 de Maio de 1886. Com trabalhadores sendo forçados a trabalhar dez, doze e quatorze horas por dia, apoio ao movimento de oito horas cresceu rapidamente . Nos meses anteriores a 1 de Maio de 1886, milhares de trabalhadores, organizados e não organizados, os membros da organização Cavaleiros do Trabalho e da federação, foram atraídos para a luta. Chicago foi o principal centro da agitação por um dia mais curto. Os anarquistas estavam na vanguarda do Sindicato Central de Chicago, que consistia de 22 sindicatos em 1886, entre eles os sete maiores da cidade.
Durante as greves da estrada de ferro de 1877, os trabalhadores haviam sido violentamente atacada pela polícia e exército dos Estados Unidos. Uma tática semelhante de terrorismo de Estado foi preparado pela burocracia para combater o movimento de oito horas. A polícia e da Guarda Nacional foram aumentados em tamanho e recebeu armas novas e poderosas financiados por empresários locais. Do Clube Comercial de Chicago comprou uma metralhadora $ 2000 para a Guarda Nacional de Illinois para ser usado contra os grevistas. No entanto, até 1 º de maio, o movimento já havia vencido os ganhos para muitos trabalhadores de Chicago. Mas em 3 de maio de 1886, a polícia disparou contra uma multidão de grevistas no McCormick Harvester Machine Company, matando pelo menos um atacante, ferindo gravemente cinco ou seis outros, e ferindo um número indeterminado. Anarquistas convocaram uma reunião em massa no dia seguinte em Haymarket Square para protestar contra a brutalidade.
A reunião transcorreu sem incidentes, e pelo tempo que o último orador estava na plataforma, a reunião das chuvas já estava terminando, com apenas cerca de duas centenas de pessoas restantes. Foi então uma coluna policial de 180 homens marcharam para a praça e ordenou a reunião a se dispersar. Ao final da reunião, uma bomba foi atirada na polícia, matando um instantaneamente, outras seis pessoas morreram depois. Cerca de setenta policiais foram feridos. A polícia respondeu disparando contra a multidão. Quantos civis foram feridos ou mortos desde bullits polícia nunca foi apurado exatamente. Embora nunca foi determinado que jogou a bomba, o incidente foi usado como uma desculpa para atacar os anarquistas e do movimento dos trabalhadores em geral. Polícia saquearam as casas e escritórios dos suspeitos radicais, e centenas foram presos sem acusação. Um reinado de terror da polícia varreu Chicago. Encenação “raids” nos bairros operários, a polícia arredondado para cima todos os anarquistas conhecidos e outros socialistas. “Faça as incursões em primeiro lugar e olhar para cima a lei depois!” aconselhou publicamente o advogado do Estado.
Os anarquistas, em especial, foram perseguidos, e oito de Chicago de mais ativos foram acusados ​​de conspiração para assassinato em conexão com o bombardeio de Haymarket. Um tribunal canguru encontrados todos os oito culpados, apesar da falta de evidência de ligar qualquer um deles para a bomba-chamas, e eles foram condenados a morrer. Em 09 de outubro de 1886, a revista semanal Cavaleiros do Trabalho publicado em Chicago, realizada na página 1 o seguinte anúncio: “Na próxima semana vamos começar a publicação das vidas dos anarquistas anunciados em outra coluna.”
O anúncio, realizado na página 14, leia-se: ” A história de anarquistas , contadas por eles próprios; Parsons, Spies, Fielden, Schwab, Fischer, Lingg, Engle, Neebe A única verdadeira história dos homens que afirmam que eles são. condenado a sofrer a morte para o exercício do direito de liberdade de expressão : a sua associação com o trabalho, socialista e anarquista Sociedades, seus pontos de vista quanto aos objetivos e objetos dessas organizações, e como eles esperam para realizá-los, também a sua ligação com o Chicago Haymarket caso . Cada homem é o autor de sua própria história, que aparecerá apenas nos “Cavaleiros do Trabalho” , durante os próximos três meses, – o grande papel de trabalho dos Estados Unidos, um de 16 páginas semanário, que contém todas as últimas estrangeira e notícias de trabalho doméstico do dia, histórias, dicas domésticas, etc Um papel cooperativo possuído e controlado por membros dos Cavaleiros do Trabalho , e mobilado para a pequena quantia de US $ 1,00 por ano . Adress todas as comunicações para Cavaleiros do Trabalho Publishing Company , 163 Washington St., Chicago, Illinois ” Ainda este jornal e do papel de alarme publicou as autobiografias dos homens Haymarket.
Albert Parsons, August Spies, Adolf Fischer e George Engel foram enforcados em 11 de Novembro de 1887. Louis Lingg se suicidou na prisão. As autoridades entregue os corpos para os amigos para o enterro, e um dos maiores cortejos fúnebres da história do Chicago foi realizada. Estima-se que entre 150.000 a 500.000 pessoas alinharam a rota seguida pelo cortejo fúnebre dos mártires de Haymarket. Um monumento aos homens executados foi revelado 25 de junho de 1893 no cemitério Waldheim em Chicago. Os três restantes, Samuel Fielden, Oscar Neebe e Michael Schwab, foram finalmente perdoados em 1893.
Em 26 de junho de 1893, o governador de Illinois, John Peter Altgeld, emitiu a mensagem perdão em que ele deixou claro que ele não estava concedendo o perdão, porque ele acreditava que os homens tinham sofrido o suficiente, mas porque eles eram inocentes do crime para o qual havia sido julgado, e que eles e os homens enforcados haviam sido vítimas de histeria, os júris embalados e um juiz preconceituoso. Ele observou que os réus não foram provados culpados, porque o Estado “nunca descobriu quem foi que jogou a bomba que matou o policial, e as evidências não mostram qualquer ligação entre os réus eo homem que atirou nele.”
Dia Internacional dos Trabalhadores é a comemoração do evento Revolta de Haymarket , em Chicago , em 1886. Em 1889, o primeiro congresso da Segunda Internacional, reunião em Paris para o centenário da Revolução Francesa e da Exposição Universal (1889) , na sequência de uma iniciativa do Federação Americana do Trabalho , convocaram protestos internacionais em 1890 aniversário dos protestos de Chicago. Estes foram tão bem sucedidos que May Day foi formalmente reconhecida como um evento anual no segundo congresso da Internacional em 1891.
Não é de surpreender que o Estado, líderes empresariais, dirigentes sindicais mainstream, e os meios de comunicação querem esconder a verdadeira história do Primeiro de Maio. Na sua tentativa de apagar a história eo significado do Dia de maio, o governo dos Estados Unidos declarou 01 de maio como “Lei Day”, e deu os trabalhadores em vez do Dia do Trabalho, a primeira segunda-feira de Setembro – um feriado desprovido de qualquer significado histórico.
No entanto, em vez de suprimir os movimentos operários e anarquistas, os acontecimentos de 1886 ea execução dos anarquistas de Chicago, os porta-vozes do movimento para a jornada de oito horas, mobilizou muitas gerações de radicais. Emma Goldman, um jovem imigrante na época, depois apontou para o caso de Haymarket como o seu nascimento político. Em vez de desaparecer, o movimento anarquista apenas cresceu na esteira de Haymarket.
Como trabalhadores, devemos reconhecer e comemorar o Dia de maio, não só pela sua importância histórica, mas também como um tempo para organizar em torno de questões de importância vital de hoje para a classe trabalhadora em sentido lato, ou seja, as bases – as pessoas vistas como uma classe em contraste com os superiores de renda e / ou classificação – economicamente e / ou políticos / administrativos.
Os Manifestos Primeiro de Maio dos Trabalhadores Internacionais do Mundo filiados à Anarquista Internacional , a partir dos últimos anos são publicados em sua página na Internet, clique aqui!
Texto original
In 1884, the Federation of Organized Trades and Labor Unions of the United States and Canada , organized in 1881 (and changing its name in 1886 to American Federation of Labor ) passed a resolution which asserted that “eight hours shall constitute a legal day’s work from and after May 1, 1886, and that we recommend to labor organizations throughout this district that they so direct their laws as to conform to this resolution” .
Sugira uma tradução melhor

COPIADO DE WWW.ANARQUISTA.NET