Foram mais de 300 mortos no Iraque, mais de 40 na Turquia, mais de 20 em Bangladesh, fora o ataque a Medina, cidade de nascimento do profeta Maomé, na Arábia Saudita. Tudo isso para mostrar que país islâmico não é lugar em que se passeie.
Em nossa coluna GiraMundo de hoje na rádio CBN Salvador, levantamos o porquê de os maometanos se matarem desta maneira brutal como ocorreu nos últimos dias na Turquia, Iraque e Bangladesh. Ouça usando o link abaixo e dê sua opinião:
http://www.cbnsalvador.com.br/noticias/single-noticias/noticia/tony-pacheco-fala-sobre-os-islamitas-que-matam-islamitas/?cHash=539987b91f66f838a5520607bb47e39b
Se tiver problema auditivo, leia a coluna abaixo:
Bom dia amigas e amigos da
CBN!
E os muçulmanos estão em
guerra uns contra os outros: mais de 40 mortos no Aeroporto na Turquia, 213
mortos no Iraque, mais de 20 em Bangladesh e, de quebra, islamitas atacando a sede mundial do Islam, a Arábia
Saudita, e isso deixa o ouvinte baratinado: em nome de Alá, por que islamitas matam islamitas?
A origem desta violência se
deu no ano da morte de Maomé, em 632 depois de Cristo. O profeta não deixou
explicadinho como seria a sua sucessão e então, surgiram dois partidos, Shiat,
o partido de Ali Talib, genro de Maomé, e a facção maior, chamada Sunna, “o
povo da tradição”. Shiat deu xiita em Português e Sunna deu sunita. Os sunitas
escolheram Abu Bakr, um amigo íntimo de Maomé, para chefiar a nova religião. Os
xiitas insistiram no genro e foi exatamente aí que começou a matança. Mas isso
não significa que os muçulmanos são inferiores aos cristãos por terem se
dividido e promovido carnificinas. O professor Ricardo Líper, da UFBA, lembra
que “as religiões promovem há 2 mil anos as guerras mais sangrentas” da
História e lembra que o Cristianismo foi imposto pelo imperador romano Teodósio
I e a partir dele, os bispos católicos saíram exterminando todos os cristãos que
não seguiam o papa romano. Milhões e milhões de cristãos foram assassinados.
Resposta da pergunta da semana: islamitas matam islamitas porque este é o esporte
mais comum da Humanidade desde que saímos da África há milhares de anos. Quem
discorda de nós, nós matamos. Evangélicos contra católicos ou xiitas contra
sunitas, os nomes mudam, mas a raiz de tudo é a intolerância. Aceitar as
diferenças é a única saída, mas ninguém quer pensar nisso. Tony Pacheco para a CBN Salvador.
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