QUEM É O PRÓXIMO A CAIR NA AMÉRICA LATINA?

JORNAL COMENTADO 254

Terça-feira, 24.05.2016

TONy pACHeco

"Quem é o próximo presidente a cair na América do Sul?"

(coluna "GiraMundo", FM 91,3 CBN Salvador)

O afastamento da presidente Dilma Rousseff no Brasil, como era de se esperar, balançou os presidentes da América Latina, tanto os democratas verdadeiros como uma boa quantidade de aspirantes a ditador, como os da Venezuela, Nicarágua, Equador e Bolívia. Use o link abaixo, cole na linha do seu navegador e ouça nossa coluna da rádio CBN. Se tiver problemas auditivos, o texto está abaixo.

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         Maduro imita Chávez e corteja militares que, na América Latina, não são confiáveis

Bom dia ouvintes da CBN Salvador!

E na dança das cadeiras instalada na América do Sul, a pergunta que vem de imediato é: quem é o próximo governante a ser retirado do poder?

Sendo o maior e mais importante país do subcontinente, não poderia ser de outro jeito: o que acontece no Brasil está balançando todos os governos da América Latina. No Chile, a presidente Michelle Bachelet é séria candidata a cair, por corrupção, já que seu filho e sua nora se meteram em falcatruas que podem  chegar a 10 milhões de dólares e ela fez cara de paisagem para fato tão grave. Está enfrentando fortíssima oposição das ruas. O presidente Rafael Correa do Equador enfrenta também as ruas por perseguir a imprensa livre, que já teve mais de 200 jornalistas e veículos de comunicação ameaçados. A Bolívia tem a situação mais estável, pois não enfrenta crise econômica e o presidente Morales perdeu um plebiscito recente no qual os bolivianos disseram que ele não pode mais se candidatar, o que acalmou os ânimos contra ele.

Mas, na Venezuela, a crise econômica está levando o presidente Nicolás Maduro a transformar seu governo numa ditadura sem disfarces. Com o Congresso nas mãos da oposição, tenta-se marcar um plebiscito para que o povo decida se Maduro deve sair para a convocação de eleições imediatas.

Resposta da pergunta da semana: o próximo a cair é Maduro, pois o nome já é uma profecia. Os serviços públicos estão parando, os apagões no fornecimento de energia são diários e falta tudo nos supermercados da Venezuela. O que mantém Maduro é o controle que o falecido Hugo Chávez tinha sobre os militares, mas até isso está no fim. Tony Pacheco para a CBN Salvador.