MEU BALANÇO DO CARNAVAL: VENDER SÓ UMA CERVEJA NÃO SERIA UM ATENTADO À LIVRE CONCORRÊNCIA?
Alex Ferraz
Impressionante como a cervejarias dominam o Carnaval de Salvador. Este ano, a Schin conseguiu (sabe-se lá como!), ser a dona da cidade, e a prefeitura, pasmem, fez o que pôde (como pôde!) para proibir ambulantes de venderem outras marcas. Dizem que é “uma norma” e tem que ser cumprida. Bobagem. Trata-se de uma clara infração aos princípios constitucionais básicos dos direitos do cidadão de escolher onde querem ir e o que querem consumir. O resto é negociata.
CADÊ O REVISOR?
Uma emissora de TV baiana, que se intitula “oficial” da folia, colocou, de forma muito simpática, mensagens enviadas por telespectadores. Mas faltou uma revisão, pois apareceram coisas como “isso é tudo NOSO” (com um “esse” só, mesmo), “estão BOTANO pra PULÁ” e coisas que tais. Sempre me lembro de Einstein, que disse, mais de 70 anos atrás: “Quando a tecnologia dominar as relações humanas, teremos uma geração de idiotas”. É por aí.
Uma emissora de TV baiana, que se intitula “oficial” da folia, colocou, de forma muito simpática, mensagens enviadas por telespectadores. Mas faltou uma revisão, pois apareceram coisas como “isso é tudo NOSO” (com um “esse” só, mesmo), “estão BOTANO pra PULÁ” e coisas que tais. Sempre me lembro de Einstein, que disse, mais de 70 anos atrás: “Quando a tecnologia dominar as relações humanas, teremos uma geração de idiotas”. É por aí.
O TRÂNSITO VIROU UM CARNAVAL INTRANSPONÍVEL
Não funcionou, mais uma vez, o esquema de trânsito
Passei apenas uma vez por lá – felizmente – e de táxi, mas foi o suficiente para constatar, no domingo, que as prioridades estabelecidas pela Transalvador no acesso à Barra, via Centenário (claro), de nada adiantaram.
No corredor destinado exclusivamente a táxis e ônibus, o trânsito estava extremamente lento, irritante mesmo, enquanto, do lado, dezenas de veículos com placas, inclusive, de outros estados, transitavam fluentemente, indicando que, embora não fossem moradores, como previa a norma, tinha liberdade para trafegar sem problemas.
Na saída, o mesmo caso de dez, vinte anos atrás: falta de ônibus e táxis, filas imensas, um inferno. Está na hora de alguém inteligente e com autoridade de verdade resolver isso. Ou não, como diria Caetano Veloso...
Não funcionou, mais uma vez, o esquema de trânsito
Passei apenas uma vez por lá – felizmente – e de táxi, mas foi o suficiente para constatar, no domingo, que as prioridades estabelecidas pela Transalvador no acesso à Barra, via Centenário (claro), de nada adiantaram.
No corredor destinado exclusivamente a táxis e ônibus, o trânsito estava extremamente lento, irritante mesmo, enquanto, do lado, dezenas de veículos com placas, inclusive, de outros estados, transitavam fluentemente, indicando que, embora não fossem moradores, como previa a norma, tinha liberdade para trafegar sem problemas.
Na saída, o mesmo caso de dez, vinte anos atrás: falta de ônibus e táxis, filas imensas, um inferno. Está na hora de alguém inteligente e com autoridade de verdade resolver isso. Ou não, como diria Caetano Veloso...
PARABÉNS, GOVERNADOR!
Rendo-me ao governador Rui Costa e sua iniciativa de facilitar cada vez mais o desfile sem cordas no Carnaval de Salvador.
Foi muito bonito e acho que, ano que vem, deveria haver ainda mais liberdade.
Afinal, a indústria milionária do Carnaval baiano já ganha o suficiente (e muito MAIS!) com os camarotes!
Na verdade, a situação refletiu o que acontecendo em todo o País, refiro-me às principais cidades da folia (Rio, São Paulo e Recife, por exemplo), na quais o Carnaval autenticamente popular “bombou” este ano, como milhares de pessoas desfilando livremente entre grandes atrações. É isso aí.
CONVERSA MOLE IRRITANTE
Na frente dos principais camarotes de emissoras que se intitulam “oficiais” do Carnaval de Salvador, artistas paravam batiam longos papos com locutores extasiados, e irritavam claro, profundamente, o público que estava lá embaixo, na rua, querendo festa e música. Quando vão acabar com essa babaquice?
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