ALEX FERRAZ
Enchente em São Paulo todo ano. Obras de drenagem que é bom, nada...
No Brasil é prática corriqueira culpar a população pelas mazelas. Quando se fala do morticínio nas estradas, o motorista é o principal acusado e esquecem a péssima sinalização, as estradas defasadas ou esburacadas etc. Quando o assunto é o mosquito da dengue, novamente as vítimas são apontadas como principais culpados, enquanto os governantes mantêm criatórios de mosquitos em suas obras abandonadas e logradouros públicos e por aí vai.
Assim tem sido em relação às recorrentes enchentes e secas em São Paulo: a culpa seria tão-somente do povo, que joga lixo nas ruas ou que gasta água demais. Sim, isto acontece. Mas ninguém parece notar que são décadas de cheias, cada vez mais abrangentes e causadas por chuvas totalmente previsíveis. E a falta de água nas torneiras é por total falta de investimento em obras que garantam o abastecimento.
O problema é que não se fazem obras nas dimensões necessárias para solucionar os problemas. E ponto final. Ou seja, descaso e/ou incompetência, simplesmente.
Assim tem sido em relação às recorrentes enchentes e secas em São Paulo: a culpa seria tão-somente do povo, que joga lixo nas ruas ou que gasta água demais. Sim, isto acontece. Mas ninguém parece notar que são décadas de cheias, cada vez mais abrangentes e causadas por chuvas totalmente previsíveis. E a falta de água nas torneiras é por total falta de investimento em obras que garantam o abastecimento.
O problema é que não se fazem obras nas dimensões necessárias para solucionar os problemas. E ponto final. Ou seja, descaso e/ou incompetência, simplesmente.
Rio Grande das Mortes
Os crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) aumentaram em assustadores 86% no Rio Grande do Sul.
Pois é, outrora considerado um dos mais civilizados estados do País, a terra dos gaúchos (que, pasmem, se consideravam europeus...) entrou no inferno astral da incontrolável violência brasileira.
Os crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) aumentaram em assustadores 86% no Rio Grande do Sul.
Pois é, outrora considerado um dos mais civilizados estados do País, a terra dos gaúchos (que, pasmem, se consideravam europeus...) entrou no inferno astral da incontrolável violência brasileira.
Polícia e direitos
Em São Paulo, as autoridades estão lançando uma cartilha para esclarecer a população sobre seus direitos em uma abordagem policial.
A forma correta é mostrada como se tivéssemos uma polícia de nível londrino. Uma piada de mau gosto.
A questão da polícia brasileira é o nível dos policiais, a escancarada fraqueza de comando em relação à Polícia Militar e a assustadora quantidade de policiais que cometem crimes ou compactuam com eles.
Diante disso, quem teria coragem de exigir direitos numa abordagem noturna, por exemplo, em local ermo. Só se for!
Em São Paulo, as autoridades estão lançando uma cartilha para esclarecer a população sobre seus direitos em uma abordagem policial.
A forma correta é mostrada como se tivéssemos uma polícia de nível londrino. Uma piada de mau gosto.
A questão da polícia brasileira é o nível dos policiais, a escancarada fraqueza de comando em relação à Polícia Militar e a assustadora quantidade de policiais que cometem crimes ou compactuam com eles.
Diante disso, quem teria coragem de exigir direitos numa abordagem noturna, por exemplo, em local ermo. Só se for!
O líder da carestia
No momento em que, a despeito da inflação, muitos comerciantes tentam reduzir preços e oferecer promoções, o restaurante e bar O Líder (de boa qualidade, por sinal), no Largo 2 de Julho, insiste em praticar preços exorbitantes.
Vejamos: uma cerveja Antarctica Sub Zero, normalmente vendida até a R$ 4, custa, lá, R$ 6,50; uma bizarra porção de azeitonas, R$ 18, e um filé mignon, nada menos que R$ 77! Lhe vendem um bife a preço de 2 kg de carne. Êita!
No momento em que, a despeito da inflação, muitos comerciantes tentam reduzir preços e oferecer promoções, o restaurante e bar O Líder (de boa qualidade, por sinal), no Largo 2 de Julho, insiste em praticar preços exorbitantes.
Vejamos: uma cerveja Antarctica Sub Zero, normalmente vendida até a R$ 4, custa, lá, R$ 6,50; uma bizarra porção de azeitonas, R$ 18, e um filé mignon, nada menos que R$ 77! Lhe vendem um bife a preço de 2 kg de carne. Êita!