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terça-feira, 29 de setembro de 2015

IRÃ CULPA ARÁBIA SAUDITA PELAS 769 MORTES NA "HAJJ"

JORNAL COMENTADO 239
15h28min - Terça-feira, 29.09.2015

TOnY pacheCo


"Iranianos querem que sauditas assumam sua responsabilidade pelas 769 vítimas da Hajj"

(Coluna "GiraMundo", rádio FM 91,3 CBN Salvador)


O Irã usou a Assembleia Geral da ONU 2015, em Nova York, para acusar a Arábia Saudita de ser a responsável pelos mais de 700 mortos e quase 1.000 feridos durante a peregrinação anual a Meca ("Hajj", em árabe) .
Usando o link abaixo, Você vai ouvir a coluna e vai se inteirar que as mortes ali acontecem sempre e poderá verificar se a monarquia saudita tem ou não responsabilidades sobre o descalabro que é o atendimento aos fiéis muçulmanos. Por trás de tudo está, obviamente, também a luta pelo domínio do Oriente Médio entre Teerã e Riad, como vimos na "GiraMundo" da semana passada. Ouça a coluna e vá em "Comentários" e deixe lá sua opinião:


http://www.cbnsalvador.com.br/noticias/single-noticias/noticia/tony-pacheco-fala-das-mortes-durante-a-peregrinacao-a-meca/?cHash=ef67d841721efddbf7994a226f8a6542

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Debate-palestra grátis sobre Sexualidades

RICARDO LÍPER DIZ: "HETEROSSEXUALISMO E HOMOSSEXUALISMO NÃO EXISTEM". NA MALOCA LIBERTÁRIA, DOMINGO, 9 HORAS DA MANHÃ

Vai encarar? Professor da UFBA, filósofo e libertário, Líper fará palestra com debate sobre "Homofobia e Anarquismo" e já vai avisando: "Sem choradeira". E é  entrada grátis.
Clique no endereço do Google e você chega na Maloca, é no Carmo, no Pelourinho:

https://www.google.com.br/maps/place/Centro+de+Cultura+Social+Maloca+Libert%C3%A1ria/@-12.9696953,-38.508161,3a,75y,163.95h,90t/data=!3m6!1e1!3m4!1sB2PBtzE53kGh-VUAjoWu4w!2e0!7i13312!8i6656!4m2!3m1!1s0x0:0xb7c36ef99ec031d3!6m1!1e1




quinta-feira, 24 de setembro de 2015

ISLAMITAS COMBATEM ISLAMITAS COM AJUDA DOS JUDEUS

JORNAL COMENTADO 238
14:40 - Quinta-feira, 24.09.2015

TONy pacheCO

"Arábia Saudita, sede do Islamismo, pede ajuda a Israel para combater islamitas do Yêmen. Pode?"
(coluna GiraMundo, rádio CBN Salvador)

Difícil de entender, né não? Em nossa coluna GiraMundo, da rádio 91,3 FM CBN Salvador, tentamos destrinchar este mistério das Arábias. Use o link abaixo, ouça a coluna e depois entre aqui em Comentários e diga sua opinião:

http://www.cbnsalvador.com.br/noticias/single-noticias/noticia/tony-pacheco-fala-do-conflito-entre-a-arabia-saudita-e-os-rebeldes-apoiados-pelo-ira/?cHash=38232d34c8d2a17d5919d47b552a4d17

domingo, 13 de setembro de 2015

Levy/Necker, São Paulo/Salvador irmãs no caos no trânsito e por aí vai...

JORNAL COMENTADO 237
10:39 - Domingo, 13.09.2015

ALEX FERRAZ

A síndrome de Maria Antonieta
Paris. Não poderia haver local mais pateticamente significativo para o ministro da Fazenda, Joaquim Levy (o Jacques Necker do governo atual...), anunciar que pretende aumentar ainda mais os escorchantes impostos que já pagamos neste País.
Só faltou recomendar àqueles, a maioria, que têm dificuldade, hoje, até para comprar um pão francês (êpa!), que comam brioches.
Os de bom conhecimento da história devem saber que, no final dos anos 1700, rolaram na guilhotina as cabeças de Luís XVI e sua mui digna esposa Maria Antonieta, após tentarem fugir de Paris em chamas devido à Revolução que, junto com a Revolução Americana, acabou trazendo a democracia para o mundo.
Enquanto durou a farra real, as festas e os gastos faustosos do palácio ignoravam solenemente a miséria crescente do povo, que não tinha o que comer, muitos viviam nos esgotos de Paris com os ratos e eram vítimas de impostos cada vez mais cruéis para alicerçar a mordomia.
Mas houve a revolta, a Queda da Bastilha e tudo aquilo que já sabemos, pelo menos aqueles que têm um mínimo interesse pela história da humanidade.
Vivemos hoje, no Brasil, situação anacronicamente semelhante. Em pleno século XXI, temos um governo que esbanja gastos e que insiste em que a população tem que pagar por isso.
E por falar em impostos, o senhor Levy, levianamente a meu ver, disse que o Brasil é o país que menos cobra impostos no rol da OCDE. Que seja! Mas veja o retorno que têm os cidadãos daqueles países.
Aliás, saindo de OCDE e coisas que tais, podemos viajar na maionese gelada dos países nórdicos, onde se paga uma fortuna em imposto de renda (em alguns casos, até 50% do que se ganha), mas são nações onde o retorno é palpável em Educação, Saúde, segurança pública, transporte digno etc.
Ora, pagaria eu, de bom grado, 50% ou até 60% do que ganho se pudesse sair às ruas sem sobressaltos, pegar metrô ou trem confortáveis, sem assalto, e ter educação e saúde dignas.
Mas, aqui, pagamos para manter uma casta maldita que só pensa em se locupletar. E quando vem a “crise”, a única atitude é tomar mais ainda dos que se matam no trabalho.
Pior de tudo é ver gente que se locupleta defendendo tais idéias.
Olha, isso é de uma insensibilidade que beira o absurdo!
Aliás, embora deteste o que esse sujeito pensa, sou obrigado a concordar com Eduardo Cunha, presidente da Câmara: propor aumento de impostos, notadamente de Renda, é uma burrice, um tiro no pé, um suicídio, dona Dilma!
Mas nada pode surpreender num País onde se faz festinha com striptease dentro na principal delegacia de combate ao tráfico, em São Paulo, com direito a delegado apalpando a bundinha do streaper.
Ou onde, numa cadeia feminina, faz-se uma festa na qual cocaína, maconha e crack são oferecidos a pessoas que se postam num fila e são chamadas como se estivessem numa feijoada de Carnaval em Salvador. E ainda gravam tudo e mandam para a internet! Vixe!

Trânsito como fonte de receita

Em São Paulo, o prefeito Fernando “Radar”, que transformou a fiscalização do trânsito em instrumento de arrecadação, e tão só (aliás, como se faz em Salvador), é pródigo em ciclovias (algumas assassinas) e em multas, multas, muitas multas. No entanto, a maior e mais rica cidade do País continua afundando com qualquer chuva mais forte. Eis aí um exemplo do que NÃO deve ser uma administração municipal...

“Salvador, embora não tenha a segunda maior frota, tem o segundo pior trânsito do Brasil”.

Caos no trânsito. Imobilidade total.
Quinta-feira, dia 10 de setembro, 9h50 da manhã, Avenida D. João VI (ou Frederico Coista, como também chamam aquele trecho), bem próximo da entrada do Engenho Velho de Brotas. Na porta da panificadora e mercado Planilha (conforme, aliás, já denunciei aqui inúmeras vezes), QUATRO caminhões fazem carga e descarga, e dois deles tomam TODA a calçada e parte da pista, onde colocaram cones. Engarrafando tudo e obrigando os pedestres a andar pela pista.
Eis aí um exemplo claro, numa situação contra a qual a Transalvador não toma providência porque não quer (repito: já foi denunciada várias vezes), de que a intenção dos órgãos de trânsito, hoje, principalmente em Salvador e São Paulo, é tão-somente multar, para arrecadar dinheiro para os cofres municipais. Educar, organizar o trânsito, para quê? Uma cretinice, mas...
Reparem a quantidade gigantesca de engarrafamentos que somos obrigados a enfrentar todos os dias.
E verifiquem se há algum agente de trânsito tentando por ordem nisso. Nunca.
Estão instruídos para multar e ponto final. Uma rapinagem.

As blitze e as baboseiras
Patética essa história de dizer que as blitze reduziram a criminalidade.
Não funcionam. Na semana passada, por exemplo, enquanto essas blitze infernizavam o trânsito, bandidos sequestravam funcionário público no CAB, rolava tiroteio aqui e acolá, um inferno.
Isso é pura fachada, coisa de meia horinha, para enganar otários.
O que funciona mesmo, mas que, no Brasil, políticos (legisladores) e Justiça não estão nem aí para aplicar, seria uma lei forte, um sistema prisional digno e polícias que agissem com a inteligência.
Enquanto isso não for feito, teremos a mesma merda de sempre. Podem anotar aí.

Lotéricas superlotadas e a imagem da Caixa
Só para enumerar algumas: Barbalho, BrotasCenter, Shopping da Bahia (ex-Iguatemi), entrada do Engenho Velho de Brotas, Avenida Joana Angélica (pelo menos duas) e tantas e tantas outras.
São casas lotéricas que estão, do primeiro ao último horário, com imensas filas. Torturam os clientes.
Ora, se não têm capacidade de atender à demanda, que fechem as portas ou ampliem seus serviços. O que não pode continuar é tratar desta maneira as pessoas que vão pagar contas, fazer depósitos, fazer retiradas ou até fazer jogos!
A Caixa Econômica Federal precisa fiscalizar isso, a bem da sua imagem. Ou não.





sábado, 5 de setembro de 2015

Políticos falam em "mudança" só pra deixar tudo como está


ALEX FERRAZ

A volta dos que não foram

Congresso Nacional, 1º de janeiro de 2003, portanto 12 anos atrás. O recém-eleito presidente Lula discursa e diz, entre outras coisas:
“Mudança. Esta é a palavra-chave, esta foi a grande mensagem da sociedade brasileira nas eleições de outubro. A esperança finalmente venceu o medo, e a sociedade brasileira decidiu que estava na hora de trilhar novos caminhos.
Diante do esgotamento de um modelo que, em vez de gerar crescimento, produziu estagnação, desemprego e fome; diante do fracasso de uma cultura do individualismo, do egoísmo, da indiferença perante o próximo, da desintegração das famílias e das comunidades.
Diante das ameaças à soberania nacional, da precariedade avassaladora da segurança pública, do desrespeito aos mais velhos e do desalento dos mais jovens; diante do impasse econômico, social e moral do País, a sociedade brasileira escolheu mudar e começou, ela mesma, a promover a mudança necessária.
Foi para isso que o povo brasileiro me elegeu Presidente da República: para mudar. Este foi o sentido de cada voto dado a mim e ao meu bravo companheiro José Alencar. E eu estou aqui, neste dia sonhado por tantas gerações de lutadores que vieram antes de nós, para reafirmar os meus compromissos mais  profundos e essenciais, para reiterar a todo cidadão e cidadã do meu País o significado de cada palavra dita na campanha, para imprimir à mudança um caráter de intensidade prática, para dizer que chegou a hora de transformar o Brasil naquela nação com a qual a gente sempre sonhou: uma nação soberana, digna, consciente da própria importância no cenário internacional e, ao mesmo tempo, capaz de abrigar, acolher e tratar com justiça todos os seus filhos.”


CORTA PRA MIM: doze aos depois, com contínuo crescimento da “precariedade avassaladora da segurança pública” e frente a um “impasse econômico”, eis que as inserções de propaganda política na TV, nos últimos dias, repetem a ladainha da “mudança”, na voz de todos os partidos, pois, como se sabe, a situação eleitoral do PT não é boa.
O que vemos são velhas raposas, raposinhas novas, partidos com 70 ou mais anos de existência, partidos novos mas que já estão na estrada há tempo suficiente para terem feito algo, enfim, todos aqueles que querem preparar terreno para as eleições municipais, da mais radical direita aos ditos de esquerda, prometerem “um novo Brasil”, mudanças, mudanças, enfim.
Fica no ar a grande dúvida: como acreditar em tais discursos depois da tremenda decepção que tivemos nos últimos 12 anos? Como crer que velhas raposas liberais ou de direita vão promover alguma mudança, que não seja para retornarmos ao mais puro coronelismo? Como acreditar que esquerdóides enferrujados farão “um novo Brasil”?
Enquanto pontuarem no cenário político as raposas, velhas e novas, que só querem extorquir o erário, JAMAIS poderemos ter confiança, novamente, em discursos de mudanças e avanços.
Uma desilusão que certamente levará muitos a se absterem de votar ou votar nulo, não tenham dúvida.
Portanto, a reflexão deve ser: olhem para TODOS os lados, analisem todos os neo-discursos gerados pela total falta de credibilidade dos políticos diante da sociedade, e veremos que ensaia-se mais uma campanha onde o falatório e as promessas vãs dominarão, talvez com outro estilo de linguagem.
Apuradas as unas de 2016, 2018 etc., certamente seguiremos com “precariedade avassaladora da segurança pública” e tantas outras mazelas apontadas por Lula no seu histórico discurso de posse, mas que seguem hoje, se não iguais, muito piores.
E mais uma dúvida no ar: o que fazer? Particularmente. Não tenho a mínima idéia. Sigo partidário da máxima: não sei o que quero, mas sei exatamente o que NÃO quero.

Alex Ferraz é repórter, colunista diário da Tribuna da Bahia.