Eu não sou obrigado a ser politicamente correto. Eu não sigo agenda feita por espertalhões querendo escravos mentalmente cordiais. Eu sou um leitor de Foucault e de Jacques Monod.
Monod fala que o homem surgiu por acaso contrariando a evolução. Poderia, portanto, não ter surgido e só outros seres habitariam a Terra. Os outros seres também surgiram por acaso. Daí só existirem cangurus na Austrália.
Por que só existem, originalmente, cangurus na Austrália? Monod não fez essa pergunta. Quem está fazendo, para ilustrar sua teoria, sou eu. Resposta: porque só na Austrália moléculas e células, por acaso, criaram esse animal. E assim foi no mundo todo, inclusive o homem, que surgiu em um lugar determinado. Milhares de espécies somem porque surgidas por acaso não sobrevivem e não possuem nem lógica, nem sentido. A natureza é isso. Vontade de potência, apenas e nada mais. Traduzindo Nietzsche, vontade de poder e, acrescento, nas sociedades humanas, vontade de acumular dinheiro e poder.
O resto é baratino, como diz nosso povo ou, ideologia, para Marx. Enrolar o otário para ganhar dinheiro ou o explorando ou o fazendo de besta: "o tirando por otário". Só que o Brasileiro comum é otário mesmo. Sofre o diabo diariamente, sem ter acesso a nada que uma civilização possui: escolas, atendimento médico, segurança no ir e vir. Mas abre os dentes como um alienado cego, surdo e mudo, fazendo papeis ridículos, fantasiando, muitas vezes, diante da agenda que os espertalhões lhe impõem. Fantasiados, com um corneta na boca, soprando com o "face" de um doente mental. "Fudido" ou tendo de passar a perna nos seus patrícios para sobreviver. Como se pode confiar ou acreditar que um país com esses sujeitos pode vir a ser uma coisa que tenha um mínimo de civilização?
Por que só existem, originalmente, cangurus na Austrália? Monod não fez essa pergunta. Quem está fazendo, para ilustrar sua teoria, sou eu. Resposta: porque só na Austrália moléculas e células, por acaso, criaram esse animal. E assim foi no mundo todo, inclusive o homem, que surgiu em um lugar determinado. Milhares de espécies somem porque surgidas por acaso não sobrevivem e não possuem nem lógica, nem sentido. A natureza é isso. Vontade de potência, apenas e nada mais. Traduzindo Nietzsche, vontade de poder e, acrescento, nas sociedades humanas, vontade de acumular dinheiro e poder.
O resto é baratino, como diz nosso povo ou, ideologia, para Marx. Enrolar o otário para ganhar dinheiro ou o explorando ou o fazendo de besta: "o tirando por otário". Só que o Brasileiro comum é otário mesmo. Sofre o diabo diariamente, sem ter acesso a nada que uma civilização possui: escolas, atendimento médico, segurança no ir e vir. Mas abre os dentes como um alienado cego, surdo e mudo, fazendo papeis ridículos, fantasiando, muitas vezes, diante da agenda que os espertalhões lhe impõem. Fantasiados, com um corneta na boca, soprando com o "face" de um doente mental. "Fudido" ou tendo de passar a perna nos seus patrícios para sobreviver. Como se pode confiar ou acreditar que um país com esses sujeitos pode vir a ser uma coisa que tenha um mínimo de civilização?
E o que tem a ver com o silêncio? Fácil: temos o hábito de admitir que os povos e países evoluem. Não é verdade. Tem países que vão ser o que são sempre: ditadura disfarçada de democracia, todo mundo querendo DP. DP é dinheiro e poder. E vale tudo para isso. Do vendedor de cafezinho aos cargos mais altos do governo. Nessa paixão pelo dinheiro e poder que supera tudo, respeito ao próximo, amor a pátria, escrúpulos morais, sejam quais forem, eles liquidam o país. O país estaciona em todos os termos, caído na ação dos que só querem dinheiro e poder. Não estou me referindo a nenhum partido, a nenhum governo, a nenhum candidato especificamente. Estou diagnosticando uma maneira de ser de nosso povo. Por isso não se tem opção na hora de votar. Tudo aqui é falso. Não tem nada autêntico. É apenas um montão de gente só querendo dinheiro. Por mais que tenha quer mais. Aí você diz: "E você, não gosta de dinheiro?" Gosto, claro. Mas apenas para ter uma vida razoavelmente confortável. Não me interessa luxo. Eu moro em um apartamento velho em um subssolo. E não quero outro. Eu sou espartano, ou melhor, eu sigo a sabedoria dos espartanos. Os meus valores são outros. Eu sigo o que Foucault escreveu sobre os cuidados de si, sobre uma existência transformada em obra de arte. O dinheiro é importante sim, mas não objetivo único de uma existência. E o poder? Nunca me interessou.
Portanto, diante disso, desse diagnóstico, o que adianta eu ficar bradando contra o vento ajudando um partido aqui agora e outro ali depois. Não temos opção de voto, o que seria um esperança. Pelo menos nas próximas eleições. E o povo vai votar no pior. É sempre assim. E ele próprio merece o que está passando. E será assim para sempre. Portanto, o resto é silêncio. Espero antes de o país acabar ou se deteriorar mais do que já está deteriorado, eu poder solicitar a outro país asilo político por não suportar mais todas as injustiças sofridas na terra em que nasci.
Portanto, diante disso, desse diagnóstico, o que adianta eu ficar bradando contra o vento ajudando um partido aqui agora e outro ali depois. Não temos opção de voto, o que seria um esperança. Pelo menos nas próximas eleições. E o povo vai votar no pior. É sempre assim. E ele próprio merece o que está passando. E será assim para sempre. Portanto, o resto é silêncio. Espero antes de o país acabar ou se deteriorar mais do que já está deteriorado, eu poder solicitar a outro país asilo político por não suportar mais todas as injustiças sofridas na terra em que nasci.
Adorei o texto!
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