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terça-feira, 24 de maio de 2011

Leitora de A TARDE fala tudo que eu queria

Olhem o que eu vi, hoje, terça, 24.05, no jornal A TARDE, sobre a cartilha do MEC que defende que falar e escrever errado "é certo".

"A última flor do lácio

"A função social do sistema escolar é oferecer a crianças, adolescentes e jovens a oportunidade, em primeiro lugar, desenvolver seu raciocínio crítico diante do mundo e, por conseguinte, apropriar-se da riqueza cultural produzida desde sempre por todos e que se torna patrimônio ao qual toda a humanidade tem direito. Caberia, posteriormente, a cada um a decisão de ampliar, aprofundar ou descartar deste conteúdo o que lhe parecer melhor. O idioma é instrumento de comunicação de ideias e sentimentos, de cultura. Para tanto, precisa ser universal. Saber é poder. Daí porque a escola tem a obrigação de ensinar o idioma no padrão que pode dar acesso ao saber e, consequentemente, ao poder, ou seja, o idioma que segue as normas cultas, no qual o conhecimento é partilhado, para que este não permaneça hermético e elitista. O combate ao "preconceito linguístico" não pode ser pretexto para negar a parcela dos estudantes este saber.
"ISADORA BROWNE RIBEIRO, ISADORABROWNE@HOTMAIL.COM".

Absolutamente perfeito.
A leitora de A Tarde resume do que se trata a cartilha do MEC, que é negar a capacidade do estudante brasileiro das classes populares de aprender a norma culta e com ela ter acesso a um futuro melhor. Sendo paternalista, o Estado Brasileiro quer, na verdade, negar conhecimento ao estudante pobre para mantê-lo na condição de pobre, de mão-de-obra não-especializada.

Sugiro que A Tarde entreviste esta senhora. Ela tem muito o que dizer.

tOny PacheCo

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