domingo, 29 de maio de 2011
Homofobia, Ditadura e Democracia ou Vamos dar educação aos nossos irmãos com unhas pintadas ou não
sexta-feira, 27 de maio de 2011
De passeios e "Jogos Mortais"
Alex Ferraz
É MENTIRA?
Os jornalistas americanos estão dizendo que o Brasil fará os “Jogos Mortais” em 2016 em vez de Jogos Olímpicos, porque a sede será no Rio de Janeiro. Jornalistas locais indignados. Não deviam.
Os passeios aqui e no Primeiro Mundo
Não tenho, nem de longe, vontade de abandonar minha terra para viver num país desenvolvido, é bom logo deixar claro. O que pretendo é ver o meu País igual ou melhor que o mundo desenvolvido. Só isso.Por isso, luto por um Brasil melhor. Uma Bahia e uma Salvador melhores. E falando na terrinha, eu me pergunto: o que pretende Salvador com a perseguição que ora se faz aos piquetes nas calçadas, com o órgão encarregado de discipliná-los arrancando-os aos montes?Não é para nos tornar uma cidade civilizada para a Copa de 2014. Com certeza não é. Se não, vejamos: em todas as cidades européias, as mais civilizadas do mundo, os passeios são guarnecidos por piquetes. Em Londres, Paris, Bruxelas e Berlim, eles têm, inclusive, a característica de serem verdadeiras obras de arte em ferro ou bronze. E por que os europeus colocam piquetes e correntes separando os passeios das ruas? Porque a Europa é a terra de nascimento de Descartes e usando a lógica cartesiana, as autoridades européias entenderam que jamais conseguiriam convencer os proprietários de automóveis que a rua é para os carros e os passeios são para os pedestres. Tentaram, não conseguiram, passaram à ação: todas as cidades civilizadas européias têm defensas em forma de piquetes para resguardar os pedestres da sanha dos motoristas. Salvador, ao que parece, acredita que os motoristas locais não estacionarão nos passeios. Salvador vem tirando alguns piquetes em várias ruas. Um atentado à cidadania por parte da autoridade pública, pois idosos, crianças, deficientes e outros com dificuldades de locomoção serão atropelados aos montes, pois não têm a agilidade dos jovens para se esgueirar entre os carros quando os passeios estão ocupados pelos automóveis. Uma burrice!
Frase:
“O desafio do governante é levar o povo a fazer o que o povo não faria por sua própria iniciativa.”(general Norman Schwarzhopf)
Confio no prefeito
Conheço o prefeito João Henrique desde os tempos de sua luta pelos consumidores quando deputado e confio que ele incentivará para que estes se tornem artísticos, como na Europa. É o resguardo do direito de ir e vir dos pedestres e JH sabe defender os direitos das pessoas.
Lamentável aula de dor (I)
Nesta semana falamos aqui sobre os perigos da regulamentação do moto-táxi, já que em 2010 morreram 8.000 jovens por motocicletas no Brasil. E na terça-feira, uma criança de 8 anos morria na Av. Paralela, carona de uma moto, e na quinta, em Feira, uma moça de 31 anos e sua filhinha de 9 anos morreram em acidente... de moto.
Lamentável aula de dor (II)
Para aqueles que nas metrópoles ainda pensam em permitir moto-táxis, repito o que um amigo me disse: “Existe moto-táxi em Londres? Em Paris? Em Nova York? Não! Então, não reinventemos a roda...”
Mega-coincidência é isso aí!
Recebi pelo e-mail o que o leitor notou nos resultados da Mega Sena: teste 1225 - números sorteados - 31 / 32 / 34 / 40 / 50 / 55 ocorrido dia 23/10/2010; teste 1226 - números sorteados - 10 / 31 / 40 / 50 / 55 / 56, ocorrido dia 27/10/2010. Quatro números idênticos? Huummm!!!
* publicado na Tribuna da Bahia de 13.05.2011.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
2012: O ANO EM QUE NÃO COMPRAREMOS CARRO ZERO
Meu amigo jornalista Irani Teixeira escreve indignado com a notícia que viu na Internet sobre a chegada do Honda City, fabricado em S. Paulo, ao México por R$27 mil, enquanto no Brasil ele é vendido a R$56 mil, o "basicão".
Já escrevi aqui no blog sobre isso no ano passado. As montadoras culpam os impostos do governo brasileiro. Isto é uma meia verdade. Os impostos são altos, mas é a ganância das montadoras instaladas no Brasil que fazem os preços dobrarem em relação ao México, EUA e outros países.
As montadoras tiram os prejuízos que têm no Primeiro Mundo cobrando dos brasileiros preços estratosféricos.
Mas isso tem um jeito sugerido no texto de Irani: os defensores dos consumidores no Brasil têm que montar um movimento que marque 2012 o ANO EM QUE NÃO COMPRAREMOS CARRO ZERO.
Gosto demais da ideia, pois ela é factível. Ninguém precisa de um carro zero imediatamente e pode aguentar com seu carro atual mais um ano.
Se isso não fizer os preços DESPENCAREM, nada mais fará.
Esta corrente podia começar pela Internet e acredito em muitas adesões, até mesmo de frotistas, como as locadoras, que teriam lucros com isso também.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Marcha a Favor da Família
Ricardo Líper
terça-feira, 24 de maio de 2011
Leitora de A TARDE fala tudo que eu queria
"A última flor do lácio
"A função social do sistema escolar é oferecer a crianças, adolescentes e jovens a oportunidade, em primeiro lugar, desenvolver seu raciocínio crítico diante do mundo e, por conseguinte, apropriar-se da riqueza cultural produzida desde sempre por todos e que se torna patrimônio ao qual toda a humanidade tem direito. Caberia, posteriormente, a cada um a decisão de ampliar, aprofundar ou descartar deste conteúdo o que lhe parecer melhor. O idioma é instrumento de comunicação de ideias e sentimentos, de cultura. Para tanto, precisa ser universal. Saber é poder. Daí porque a escola tem a obrigação de ensinar o idioma no padrão que pode dar acesso ao saber e, consequentemente, ao poder, ou seja, o idioma que segue as normas cultas, no qual o conhecimento é partilhado, para que este não permaneça hermético e elitista. O combate ao "preconceito linguístico" não pode ser pretexto para negar a parcela dos estudantes este saber.
"ISADORA BROWNE RIBEIRO, ISADORABROWNE@HOTMAIL.COM".
Absolutamente perfeito.
A leitora de A Tarde resume do que se trata a cartilha do MEC, que é negar a capacidade do estudante brasileiro das classes populares de aprender a norma culta e com ela ter acesso a um futuro melhor. Sendo paternalista, o Estado Brasileiro quer, na verdade, negar conhecimento ao estudante pobre para mantê-lo na condição de pobre, de mão-de-obra não-especializada.
Sugiro que A Tarde entreviste esta senhora. Ela tem muito o que dizer.
tOny PacheCo
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Eia, estamos voltando!
Ricardo Líper conseguiu reabrir o blog, mas, com o numerozinho 3 depois do nome. No problem, é só um dígito a mais. Você coloca nos favoritos e não precisa digitar nunca mais.
Agora, só falta Alex, que já tá chegando aí também.
domingo, 15 de maio de 2011
A Igreja Católica e a união de pessoas do mesmo sexo
quarta-feira, 11 de maio de 2011
O Doce Pássaro da Democracia
Vocês sabem o que me deixa intrigado? Como o sujeito sofre o diabo nas grandes cidades capitalistas mas lutam para morar nelas. Fazem questão. Querem de qualquer maneira ir e viver em Paris, Nova York e outras cidades semelhantes. Só se tem duas maneiras de exercer o poder: ou pelo terror ou pela estratégia. A democracia optou pela estratégia. É o mais inteligente. Dá todas as liberdades possíveis ao cidadão desde que ele não use a força para ameaçar o governo ou a paz social. Ele pode inclusive combater o governo. O que a democracia, como estratégia de poder, sabe é que o indivíduo tendo seus pequenos prazeres dado pela liberdade vai criar uma convicção de que ele é o único responsável pelo seu destino. Já nas ditaduras o governo é que é responsável por tudo. Se chover a culpa é do governo e todos odeiam o governo porque choveu e o culpam por sua vida miserável. E, na primeira oportunidade, destroem o poder. Já na demo, povo ou demônio, o governo não aparece por trás da democracia. O culpado de seu fracasso é você mesmo. Não importa se não teve escolas decentes nem oportunidades de trabalho honesto. Você é sempre o culpado porque é livre. E, imerso nessas culpas todas, lutando pela vida como um desesperado, esperando ganhar nas loterias você se afunda montado nas asas do doce pássaro da liberdade. Sim eu amo, adoro, a defendo e só vivo na democracia. Calvagando, como todos nós, nas asas desse doce pássado da liberdade na esperança de também viver bem. O x do problema é que a democracia nos dar a esperança de tentar a felicidade da maneira o mais livre possível. E, esse sonho, é o nossoo melhor ópio. Já os comunistas, com as melhores da intenções, não perceberam isso. Pagaram caro. O homem gosta de ser livre para arriscar. Para jogar. Seu egoísmo, que me perdoe Marx, tem algumas coisas que não são resultado só das estruturas sociais, são mesmo da fera que somos; lhe dá um prazer imenso nessas tentativas de ganhar a sorte grande. De vencer por ele mesmo. Mesmo que chegue a vencer com imensas cicatrizes na alma, na honra e no corpo ou saia vencedor à beira do túmulo. Isto é o homem. Isto somos todos nós. E a democracia é o nosso espelho. Repito: a adoro. Que cada um seja o seu rei dentro de seu barraco e por isso se sinta tão feliz. Muitas vezes vendo a Estátua da Liberdade, de relançe, empurrando seu carrinho de supermercado pelas ruas charmosas de N. York... Quem não gostaria de morar em Paris, Roma, N. York mesmo que passando o diabo? Só não moramos todos nessas cidades porque não somos aceitos. Entre o Estado papai e mamãe mas tendo de obedecer a um ditador e o Estado madrasta preferimos, sem pestanejar, a bruxa de Branca de Neve. É ela que nos dar a chance de enriquecer. E essa esperança vale toda a miséria que passamos no dia-a-dia. Vamos deixar de hipocrisia. O que todos nós queremos é ser sempre jovens, sempre bonitos, sempre amados, sempre ricos. Somos uma criança dengosa cheia de desejos. Apenas um animal infantil com esses desejos que o faz fazer de tudo para alcançar pelo menos meio por cento de tudo isso. E a democracia é a melhor estratégia política para governar essas pobres e ingênuas crianças. Acho que alguns socialistas já entenderam isso. Espero que os socialistas brasileiros tenham entendido, de fato, essa peculiaridade humana. Se entenderam serão ricos e ficarão no poder para toda a eternidade. E eu? Ora, ora não poderia ser uma anomalia a nossa raça. Estou na luta, nos acordos também, querendo meus 1 por cento. E podendo fazer e dizer o que gosto apoio, a nossa cada vez mais forte, democracia.